0.2 | B a b i e s

80 13 19
                                    


Era impossível não acordar com os movimentos impacientes dos gémeos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Era impossível não acordar com os movimentos impacientes dos gémeos. E aquele cheirinho de bebé era muito gostoso de sentir.

Os anos passarão voando. Os gémeos estavam com quatro anos e daqui alguns meses completariam os cinco anos tão esperado pelos mesmos e isso me fazia lembrar que meus anjinhos estavam crescendo rapidamente e isso era uma coisa que eu não queria que acontecesse tão rápido. Não adianta falar que eu tenho que me desapegar logo cedo porquê mais tarde será difícil de se acontecer. Os meus bebés eram só bebés. Não estavam preparados para o mundo lá fora. Queria colocar cada um em um potinho e nunca mais abrir.

Por mim eles seriam' crianças para sempre.

Com um rápido movimento e já com muita experiência no assunto, coloquei os meus filhos delicadamente no outro lado da minha cama.ㅡ Eles possuíam o próprio quarto, mas insistiam em dormir comigo.ㅡ Me aproximei do meu pequeno homenzinho e passei o meu nariz pelo seu rostinho, deixando com que o os pelinhos negros se arrepiassem e Shawn soltar resmungos e um pequeno biquinho se formar em seus lábios. Na minha pequena princesinha a mesma coisa, Tia se movimentava de acordo com que o cobertor se enrrolasse em seus pés a deixando frustrada por não conseguir sair, me arrancando umas boas gargalhadas.

ㅡ Vamos bebés, acordem! ㅡ Murmurei sorrindo e muito alegre para apenas uma manhã.

ㅡ Não mamãe! ㅡ Resmungou Tia embolado, enquanto fechava as mãozinhas em torno do cobertor.

Sorri admirada.

Não era por nada não, mas os meus filhos eram lindos. Os mesmos,ㅡ Infelizmente.ㅡ Eram muito parecidos com o babaca do pai deles. Mas o que me deixava meio apreensiva e ao mesmo tempo irritada era que os gémeos não sabiam da existência dele, mas a única informação que sabiam era que o "papai" estava viajando por ai e que logo voltaria.

Eu seguraria por um tempo essa situação até eles terem idade suficiente para saber que na verdade o "papai" era um idiota que abandonou a mamãe deles. Mas eu não era uma pessoa má e nunca diria isso dessa forma á eles. Quando chegasse a hora eu falaria uma outra coisa, esse não era o momento e estava um pouco longe também.

ㅡ Vamos, acordem já!

Os dois continuaram a soltar resmungos pela pequena boquinha e abriram os olhos ao mesmo tempo, se sentaram na cama e passaram a massagear os pequenos olhos com as mãozinhas gordinhas. Sorri para os dois e me aproximei os enchendo de beijos e abraços, os fazendo soltar gargalhadas. Era um dos sons que eu amava escutar, era gostoso e contagiante.

Dei' uma pequena mordida na bochecha de Tia, a fazendo me afastar e se esconder de baixo dos cobertores o mais rápido que conseguiu. Comecei a rir assim que Tia se enroscou na ponta do cobertor, a fazendo embrulhar seu corpinho no cobertor, criando um pequeno casulo e a deixando mais gordinha.

Anoitecer [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora