Capítulo 9 《Tales》

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E eu que pensei que teria um final de semana de paz e tranquilidade, acabei me enganando

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E eu que pensei que teria um final de semana de paz e tranquilidade, acabei me enganando. Agora, estava enlouquecendo por uma mulher que me menospreza sempre que tem a chance de fazê-lo.

"Talvez isso seja castigo, pelo meu comportamento com as mulheres com as quais me relacionei. Só pode!", penso ao levar minha xícara de café ate os lábios e sorver um grande gole da bebida.

Faço uma careta de dor ao queimar a língua com o líquido quente.

— Merda!

Rapidamente, levanto-me da cadeira, dou a volta na mesa, indo em direção a pia da cozinha. Pego um copo e coloco água, depois bebo um pouco para aliviar a queimação.

"Bem feito, fica aí pensando em Amanda", zombou minha mente.

Eu não conseguia tirá-la da minha cabeça. Amanda começou a invadir meus sonhos, meus pensamentos ao longo do dia. O mais bizarro era que eu havia conhecido ela a apenas quatro dias e Amanda já estava conseguindo tumultuar minha vida.

Sinceramente, não gostava nenhum pouco disso. Eu sempre tive o controle de tudo. Bem, pelo menos era o que eu achava até conhecê-la. Ela me deixava confuso... perdido...sem saber se estou indo na direção certa ou não.

Ontem quando lhe enviei uma mensagem com meu endereço, para conversamos hoje sobre o emprego, ela não me respondeu. Então, fiquei me perguntando se ela aceitaria o trabalho?

Honestamente, pela nossa última conversa já não estava mais tão certo quanto a isso.

Amanda, estava com um pensamento totalmente equivocado a respeito da função que exerceria como minha secretária. Para ela, eu pretendia fazer uma troca: sexo por trabalho.

Era evidente que eu a queria, mas não usaria esse tipo de método desprezível para ter o que quero. Saber que ela pensava isso de mim me atingiu profundamente.

Neste exato momento, meu celular vibrou sobre a mesa, interrompendo meus pensamentos. Ando até lá e assim que o telefone, deslizo o dedo na tela para desbroqueá-lo, vejo que era uma mensagem de Amanda.

"Ela não morre tão cedo"

Trato logo de ler à mensagem.

"Desculpe-me só responder agora. Estarei aí às 16h"

Aí estava a resposta para minha pergunta. Ela não havia desistido do emprego. Admito, isso me deixou muito contente.

"Tudo bem. Até mais tarde."

Respondo sua mensagem e me dirijo até o sofá para pegar meu paletó. Começo a vesti-lo, mas a voz de Marisa ou Nãna, como costumo chamá-la, me fez parar e girar para encará-la.

— Ei, meu filho, que horas você volta do trabalho? — Ela entrou na sala carregando um cesto com toalhas.

— Ei, meu filho, que horas você volta do trabalho? — Ela entrou na sala carregando um cesto com toalhas

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Meias verdades... (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 3) (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora