Décimo Sétimo

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Harry subia as escadas com Snape ao seu lado, que carregava uma bandeja preparada pela governanta com o café da manhã surpresa que o menor entregaria a Draco.

- Snape, você tem passeado com Bicuço?

- Todas as manhãs Sr. Potter.

- Ah, é que ele estava meio carente ontem, passou a manhã inteira nos meus pés pedindo carinho. - todos os dias Harry tentava manter um diálogo com o mordomo, que não colaborava muito. - Você sabe se existe depressão canina?

- Pode existir, não sou veterinário para saber.

- Ah tá... Bem, poderia pesquisar para mim? Tenho muito o que fazer hoje.

- Sr. Potter, dentro do seu bolso há um celular e nele um navegador com internet e todas as respostas que possa imaginar. Que tal?

- Nossa, Snape! Você poderia fazer questão de ser educado!

O mais velho respirou fundo e paralisou em frente às portas duplas do quarto do chefe.

- Quer que eu leve a bandeja?

- Não, eu levo, mas abra a porta para mim por favor. - tirou o objeto das mãos do mordomo, que abriu a porta olhando para o lado contrário. Conhecia os hábitos do chefe.

Enquanto isso pensava que deveria passar no mercado quando tivesse indo para sua casa e comprar papel higiênico, pizza congelada e uma garrafa de vinho, em seguida continuaria escrevendo seu estudo sobre a química moderna - ao qual se dedicava há anos. Mas jamais voltaria a pisar em um laboratório.

- Obrigada, Snape. - o baixinho agradeceu e o mordomo fechou a porta nas costas dele.

Harry apoiou a bandeja em cima da mesa de cabeceira, com os joelhos sobre a cama, arrastou-se até Draco, que dormia de bruços, os músculos das costas em destaque, com o edredom roxo cobrindo suas nádegas.

Evans ergueu o edredom e sem se conter deixou um tapa estalado na bunda do maior, que pulou sobre a cama.

- Que porra?! - seu rosto estava amassado e o cabelo liso escorrido sobre a testa, que ele logo fez questão de empurrar para trás. Apertou os olhos na direção do seu menino, carregando um sorriso matreiro, as mãozinhas em frente ao corpo, sentado sobre os calcanhares. - Como ousa? - apertou as bochechas do menor, o puxando para si. Brat desgraçado!

- Bom dia amor, preparei café. - murmurou embaralhado, por estar com as bochechas pressionadas.

- Pois trate de ficar de joelhos no chão, mas antes tranque a porta e coloque as suas roupas.

- Sim, senhor! - baixou a cabeça fingido, estava louco para ser punido.

Malfoy escovou os dentes e voltou do banheiro com uma algema.

- De quatro na cama agora! - ordenou sem dignar-se a encarar o passivo, indo na direção do closet.

Quando voltou carregava em uma das mãos a algema citada e na outra um bastão. Os chicotes já estavam enjoando.

Harry engoliu seco, ansioso e temeroso, mas sabia que seu homem nunca faria com ele algo que não permitisse. Sua calcinha preta estava atolada em sua bunda, fez questão de se impinar mais quando o loiro se aproximou para algemá-lo.

- Como eu ensinei para você...? - Draco indagou.

- Mãos para trás e rosto contra o lençol? - pediu confirmação.

- Parabéns doce, menos uma bastãozada em você. - pressionou a mão no meio das costas do menor e o empurrou com brutalidade para baixo, fazendo ele perder a força nos braços e cair de encontro ao colchão, com a bunda cada vez mais no ar.

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