Vigésimo Sexto

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comentem muito e boa leitura!

[...]

Tiras de seda prendiam seus pulsos a uma distância não incômoda à cabeceira, seus olhos eram cobertos por igual tecido e os tornozelos tinham o mesmo carcereiro.

Estava aberto, esperando ansioso os toques do amado, mas este o torturava, tocando suas coxas com as pontas dos dedos, suspirando perto da pele, passando a ponta da língua às linhas da virilha, mas sem engolir a ereção que pingava.

Harry tentou erguer o quadril, mas Draco apertou o mesmo, empurrando-o para baixo.

- Não disse que estava com vontade de se sentir preso, meu pequeno? - sussurrou, assoprando sobre a ereção, Potter gemeu baixo, sôfrego. - Aguente.

- Por favor... Me toque com força...

- Esqueceu como deve se dirigir à mim? - afastou-se do corpo, caminhando ao redor da cama, as mãos no cinto, removendo-o das calças sociais, fazendo questão do barulho alto quando o jogou no chão e a fivela Gucci bateu contra o piso de mármore.

- Meu Senhor... - ofegou, virando o rosto vermelho na direção do som. Draco acariciou o rosto corado, batendo na bochecha para deixá-lo mais vermelho.

- Isso, putinha. - abriu o botão da calça, subindo na cama sem os sapatos, cuidando a barriga de Harry quando colocou-se, uma perna de cada lado, sob o tronco dele, cuidando o topo da barriga elevada às suas costas.

Puxou o pênis do aperto da cueca, segurando a base, esfregando a glande nos lábios rosados. Harry abriu a boca, respirando fundo e relaxando a garganta para receber a ereção em seus lábios naquela posição.

Draco gemeu, apoiando uma mão na parede e a outra no seu pau. Potter chupava, agoniado por querer tocar o corpo do maior, mas não podia - e isso o excitava e o deixava raivoso. Chupou com afinco, rodeando a língua e por último dando uma fraca mordida, que fez Draco grunhir e arquear o corpo.

- Vadio! - saiu de cima do menor, com raiva arrancou a camisa social, estourando os botões. - Só não te fodo com força por causa do bebê. - disse, tendo uma risada alta em resposta.

Bratzinho.

De joelhos entre as pernas miúdas, ainda meio vestido, ergueu-o, penetrando o pequeno enquanto o sustentava.

Harry apertou as tiras que o prendiam, querendo tocar, arranhar, morder, tudo ao mesmo tempo.

Malfoy tortura2va com um sorriso, rebolando o quadril ao invés de estocar, e quanto o fazia era lento.

- Por favor... - pediu, rebolando nas mãos que o seguravam.

- Sim, amor. - sussurrou rouco, fechando os olhos, iniciando um ritmo mais rápido. Soltou os quadris, apoiando-se em seus braços sob ele, fodendo intenso.

Harry gozou sem se tocar quando Draco mordeu com força um de seus mamilos sensíveis, gemeu alto, sendo libertadora a sensação de quase gritar após o orgasmo intenso. Sua entrada foi preenchida, escorrendo gozo para o lençol quando a penetração findou.

O mais velho o libertou das algemas de seda, espalhando beijos molhados por sua pele.

- Se continuar me beijando assim vou querer de novo. - manhou, aninhando-se contra os travesseiros.

- Não podemos, logo logo chegam os convidados para o chá de bebê.

- Estou com sono. - resmungou, cobrindo o rosto com o edredom.

- Não podemos, anjo. - descobriu ele, reunindo paciência quando foi encarado com uma expressão de raiva.

- Você me odeia então? - fungou, empurrando Draco para longe, levantando nu e indo em direção ao banheiro.

30x18Onde histórias criam vida. Descubra agora