𝕊𝕔𝕒𝕣𝕝𝕖𝕥 ℝ𝕚𝕕𝕕𝕝𝕖 𝕒𝕟𝕕 𝕥𝕙𝕖 ℙ𝕙𝕚𝕝𝕠𝕤𝕠𝕡𝕙𝕖𝕣'𝕤 𝕊𝕥𝕠𝕟𝕖

Chapter twenty

No alçapão

  Fazia um calor de rachar, principalmente na sala das provas escritas. Os alunos tinham recebido penas novas e especiais para fazê-las, previamente encantadas com um feitiço anti-cola. Houve exames práticos também. O Prof. Flitwick os chamou à sala de aula, um a um, para verificar se conseguiam fazer um abacaxi sapatear na mesa. A Profa. Minerva observou-os transformarem um camundongo em uma caixa de rapé e conferiu pontos pela beleza da caixa, e os descontou quando a caixa tinha bigodes. A Riddle havia feito a mais bela caixa entre todos, uma caixa preta com lindos detalhes de cobra de prata e seus olhos eram pequenas pedras de esmeralda. Snape deixou-os nervosos, a bafejar em seus pescoços enquanto tentavam se lembrar como fazer a poção do esquecimento, bom, isso não funcionou com a Scar, a menina já estava acostumada a trabalhar sob pressão e ela lembrava de todos os ingredientes e todo o moto de preparo da poção do esquecimento.

– Foi muito mais fácil do que pensei – comentou Scar, quando eles se reuniram aos numerosos alunos que saíam para os jardins ensolarados – Eu nem precisava ter aprendido o Código de Conduta do Lobisomem de 1637 nem a revolta de Elfric, o Ambicioso

  Scar, Draco, Pansy, Blásio, Theo, Crabbe e Goyle caminharam até o lago e se sentaram à sombra de uma árvore. Os gêmeos Weasley e Lino Jordan faziam cócegas nos tentáculos de uma lula gigantesca, que tomava sol na água mais rasa. Harry, Hermione e Rony estavam sentados na sombra de uma arvore perto da deles.

– Acabaram-se as revisões – suspirou Crabbe, contente, esticando-se na grama – Você podia fazer uma cara mais alegre, Goyle, temos uma semana inteira até descobrir se nos demos mal, não precisa se preocupar agora

  Scar dá um doce sorriso que some ao ver Harry a sair a correr junto de Hermione e Rony, ela se levanta, pede licença e sai a correr logo atrais, logo ela chega no lado de Harry.

– Vocês não acham um pouco estranho – disse Harry, a subir, às carreiras, a encosta gramada – Que o que Hagrid mais quer na vida é um dragão, e aparece um estranho que por acaso tem ovos de dragão no bolso, quando isso é contra as leis dos bruxos? Que sorte encontrar Hagrid, não acham? Por que não percebi isto antes?

– Do que é que você está a falar? – perguntou Rony, mas Harry, a correr pelos jardins em direção à floresta, não respondeu

- Ele está a falar que foi uma armação, ruivinho – Scar responde a sorrir

- Quando chegou aqui? – Rony nem havia percebido a chegada da garota loira

- Ah! Faz alguns minutos

  Hagrid estava sentado em um cadeirão na frente da casa: tinha as pernas das calças e as mangas enroladas e descascava ervilhas em uma grande tigela.

– Olá – disse a sorrir – Terminaram os exames? Têm tempo para um refresco?

– Temos, obrigado – disse Rony, mas Harry o interrompeu