Chapter twenty two

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O homem de duas caras

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O homem de duas caras


  Era Quirrell.

– O senhor! – exclamou Harry

  Quirrell sorriu. Seu rosto não tinha nenhum tique.

- Sabe, Harry, eu sei que não é um bom momento, mas... – ela dá uma pausa – Eu te avisei!

– Mas pensei... Snape...

– Severus? – Quirrell deu uma gargalhada e não era aquela gargalhadinha tremida de sempre, era fria e cortante – É, Severus faz o tipo, não faz? Tão útil tê-lo a esvoaçar por aí como um morcegão. Perto dele, quem suspeitaria do c-c-coitado do ga-gaguinho do pro-professor Quirrell?

  Harry não conseguia assimilar. Isto não podia ser verdade, não podia.

– Mas Snape tentou me matar!

– Não, não, não. Eu tentei matá-lo. Sua amiga Hermione Granger, por acaso, me empurrou quando estava a correr para tacar fogo no Snape naquela partida de quadribol. Ela interrompeu o meu contato visual com você. Mais uns segundos e eu o teria derrubado daquela vassoura. Teria conseguido isso antes se Snape não ficasse a murmurar um anti-feitiço, a tentar salvá-lo

– Snape estava a tentar me salvar?

- Eu falei - Scar sussurra novamente

– É claro – disse Quirrell calmamente – Por que você acha que ele queria apitar o próximo jogo? Ele estava a tentar garantir que eu não repetisse aquilo. O que na realidade é engraçado... ele nem precisava ter se dado ao trabalho. Eu não poderia fazer nada com Dumbledore a assistir. Todos os outros professores acharam que Snape estava a tentar impedir Gryffindor de ganhar, ele conseguiu realmente se tornar impopular... e que perda de tempo, se depois disso vou matá-lo esta noite

  Quirrell estalou os dedos. Surgiram no ar cordas que amarraram Harry bem apertado. Scar notara que ele ia fazer a mesma coisa com ela, mas algo o impedira, ela conseguiu ouvir uma voz baixinha a falar para ele não fazer nada com ela, Scarlet ficou com medo dele ganhar e matar o Snape, mas meu pai não o deixaria, ou deixaria? Por que Snape tentou impedir o meu pai de voltar? Eles se amavam, não?, as perguntas rodeavam a mente da garotinha loira, ela só parou de pensar ao ouvir a voz de Quirrell.

– Você é muito metido para continuar vivo, Potter. Sair correndo pela escola no Dia das Bruxas daquele jeito e, pelo que imaginei, me viu descobrir o que é que estava guardando a pedra – Scar se decidiu, desculpe pai, mas não vai ser este ano que você vai voltar, pense em outro jeito

– O senhor deixou o trasgo entrar?

– Claro que sim. Tenho um talento especial para lidar com trasgos. Você deve ter visto o que fiz com aquele na câmara lá atrás? Infelizmente, enquanto o resto do pessoal estava a procurar o trasgo, Snape, que já desconfiava de mim, foi direto ao terceiro andar para me afastar, e não só o meu trasgo não conseguiu matar você de pancada, como o cachorro de três cabeças nem sequer conseguiu morder a perna de Snape direito. Agora espere aí quieto. Preciso examinar este espelho curioso

𝕊𝕔𝕒𝕣𝕝𝕖𝕥 ℝ𝕚𝕕𝕕𝕝𝕖 𝕒𝕟𝕕 𝕥𝕙𝕖 ℙ𝕙𝕚𝕝𝕠𝕤𝕠𝕡𝕙𝕖𝕣'𝕤 𝕊𝕥𝕠𝕟𝕖Onde histórias criam vida. Descubra agora