Narrador
...
Anahi: anda conta que eu estou morrendo de curiosidade.
Maite: Rápido, conta logo.
Ucker: Ela me deu uma chance. Você pode ter perdido a batalha, mas não a guerra, persistam meus caros. - Anahi e Maite comemoravam juntas se abraçando e fazendo barulho batendo na mesa. - Só não pago uma rodada de chope pra todos vocês porque aqui não é possível.
Christian: Pode ser outro dia, não tem problema. Parabéns meu caro.
Poncho: Parabéns, aluno nota dez!
Ucker: Não caçoa.
Maite: E ai já sabe como vai começar a aproveitar essa chance? Vai convida-la para jantar? Ou tem outra idéia? Porque isso não acontece todo dia e com a Dul muito menos.
Ucker: Disso eu já sei, porém ainda não tenho uma idéia fixa, até porque no final de semana vamos sair todos juntos.
Anahi: Pensa Ucker.
Ucker: Vou tratar de fazer isso nesses últimos dias.
Poncho: isso ai, irmão.
......Dulce
Ficamos no jardim até mais ou menos 8:30 da noite, Anahi e Maite morriam de curiosidade por saber se havia decidido por dar uma chance ao Christopher ou não.
Terminei de tirar minha maquiagem e comecei pentear com a escova meu cabelo vermelho.
- Nem acredito - Suspirei - não dá pra acreditar... e que beijo - Sorri feito uma boba, estava no banheiro, então pelo menos sorrir e suspirar sozinha sem que Anahi e Maite soubessem, eu podia.
Já estava ficando com sono, olhei o relógio e já era quase nove horas, bocejei e guardei a escova, saindo do banheiro e me jogando na cama.
Anahi: A gente já sabe de tudo, tá? Mesmo que você não tenha contado nada para nós duas.
- Olha só, vejo que estão bem informadas. - Abri o cobertor e tirei as pantufas e me deitei.
Maite: A gente fica muito feliz por vocês!
- Obrigada. Mas vocês falam como se eu e o Christopher estivessemos em um relacionamento sério.
Anahi: Vocês não estão porque você não quer.
- Não viaja, Any, não é para tanto.
Maite: É sim.
Anahi: E já rolou alguma coisa entre vocês? Tipo quando você deu a resposta pra ele?
- Vocês são insistentes, pelo amor de deus.
Maite: Nem precisa responder, teve sim. - Disse comemorando e batendo palmas. - E o que você sentiu? Conta, somos melhores amigas.
- Chega, acabem por ai a investigação de vocês, vou dormir estou cansada, bye bye. - Apaguei meu abajur e fechei os olhos tentando dormir e claro, sonhar com a tarde de hoje.
Acordei com o despertador tocando, desliguei-o e me levantei. Anahi e Maite também já se despertavam.
Me arrumei, sentei-me na cama e fui passar o meu lápis de olho segurando um pequeno espelhinho. Com tudo isso havia esquecido de perguntar como que haviam descoberto o meu ig.
- Any.
Anahi: Diga.
- Queria saber como descobriu o meu ig.
Anahi: Digamos que você deu bobeira. Você dormiu vendo série e o seu celular ficou ligado.
- Bonito, Anahi. Isso não se faz, invadir a privacidade de alguém. Mas meu celular tem senha, como descobriu?
Anahi: Não sou hacker, se é o que pensa. Tinha uma janela aberta em segundo plano, do seu instagram e apareceu o seu ig, eu anotei e pronto, só isso.
- Menos mau. - Terminei de passar o lápis e guardei o espelhinho. - de qualquer forma, não se invade a privacidade dos outros, entendeu?
Anahi: Tabom, peço desculpas, não fiz com má intenção. Eu apenas ia desligar o seu celular e acabei que não aguentei de curiosidade.
- Não estou brava com você, porém isso não é algo que se faça.
Maite: Vai nos contar agora como foi ontem a conversa de vocês? Concerteza teve beijo.
Anahi: É verdade, conta. - Pensei. Se eu me abrisse com elas, Anahi e Maite poderiam dizer aos outros, porém não sei, no momento eu sentia vontade de falar de amiga para amiga com elas sem esconder alguma coisa, o problema era o medo que sentia.
- Prometem que não vão comentar com ninguém?
Any/May: Prometemos!
- Okay. Eu marquei com o Christopher no jardim e ele me trouxe chocolate, a gente conversou e eu tentei ser o mais direta possivel, não sou boa com essas coisas.
Maite: Estava nervosa?
- Um pouco. De uma certa forma estou depositando a minha confiança nele e sei lá me deu vergonha e um pouco de medo também de me arrepender depois e sair machucada se acontecer algo mais sério entre nós dois.
Anahi: Olha, Christopher não é um exemplo de bom menino, porém o Poncho era idêntico a ele antes de começarmos a ter algo e ele mudou muito, é super carinhoso comigo, me trata como uma princesa, fica comigo e me dá conselhos quando estou triste com algum problema. Eu tinha um pouco de medo no inicio, porém enfim isso é outra história, depois marcamos uma noite das meninas e conversamos mais sobre isso.
- Gostei da idéia.
Anahi: Jura? Na sua casa ou na minha? - Ri junto com Maite.
- Calma, combinamos isso depois. Mas como dizia é meio que isso, eu me sinto meio nervosa perto dele e quanto mais se olhar nos olhos, sabe? Sei lá é meio estranho.
Maite: Sinal que você sente sim algo por ele. - Meu celular recebeu uma mensagem e era uma notificação de uma mensagem dele " Bom dia, DM, dormiu bem? Espero que tenha sonhado comigo..", não consegui conter um sorriso.
" Não seja abusado, Uckermann"
" Estou te esperando para tomar café, não me diga que vai me deixar plantado"
" Não precisa me esperar, mas daqui a pouco já vou descer com as meninas" - Desliguei o celular.
Anahi: Era ele?
- Sim, temos que descer para tomar café. Mais então, com o jeito Christopher de ser, acabamos nos beijando ontem, pela primeira vez.
Maite: Que lindo. Anda fala, o que sentiu? Ou melhor como se sente?
- Não vou mentir, mexeu comigo. É meio estranho, diferente sabe, tipo quando você beija uma pessoa por beijar ou apenas porque é bonita e você beijar alguem que sei lá, mexe com você de alguma outra forma.
Anahi: Que lindinhos. Você já namorou alguma vez, Dul? Ou melhor quantas vezes? - Ela havia tocado na ferida. Aquela menina doce, inocente que acreditava em tudo que lhe diziam hoje não era mais a mesma, teve que sentir na pele para aprender como realmente são as pessoas, como o mundo é, que não existe um mundo cor de rosa onde tudo são flores, infelizmente e eu queria muito esquecer isso e deixar tudo isso para trás, por mais que não conseguisse.
- Sim, apenas uma vez, porém não foi por muito tempo.
Maite: E como ele era?
- Prefiro não falar sobre isso, passado é passado. - Respondi séria.
Anahi: Tem razão. Mas me surpreende a sua resposta, você não tem cara de ter tido apenas um namorado na vida.
- As aparências enganam, querida Anahi. Agora é melhor irmos tomar café, a aula já vai começar, continuamos depois essa conversa. - Disse guardando o celular.
Anahi: Sim! Vamos marcar uma festa do pijama ou uma noite de meninas que tal? No próximo final de semana? Na sua casa pode ser Maria?
- Pode. Agora vamos. - Saimos do quarto, aproveitamos para pegar os materiais para as aulas de hoje e descemos até o refeitório.
Poncho: que demora, o que faziam?
Anahi: Nada amor, eu e a May que nos atrasamos e a Dul ficou esperando a gente. - Ela piscou para mim e eu respondi com um sorriso.
Maite: Correto. Fecha a boca Uckermann, a baba vai cair.
Ucker: Tô morrendo de rir. - Fiz o pedido do café da manhã para nós três e me sentei junto a eles.
- Temos quantos minutos para tomar café?
Anahi: Exatos 20 minutos.
- Ainda dá tempo.
Ucker: Iria pedir o café da manhã de vocês, porém não sabiamos se iriam demorar. A senhorita me fez o favor de não responder as minhas mensagens.
- Sem problema, afinal nós demoramos mesmo. E sobre as mensagens acabei não ouvindo o celular notificar, o guardei na gaveta e estava conversando com as meninas.
Ucker: Tudo bem, DM, ainda vou me vingar por essa vacúo.
Maite: Vocês formam um par tão bonitinho. - Disse Maite
Ucker: Acho o mesmo e você meu bem? - Disse Christopher olhando nos meus olhos o que me fazia sorrir e entregar o que estava sentindo. Ele descansou o braço na cadeira em que estava sentada e ficou mexendo em uma mecha dos meus cabelos
- Não sei, tenho que analisar mais um pouco ainda. - Disse com um sorriso no rosto e desviando o olhar - E você Maite, deveria trabalhar em uma telenovela.
Maite: Tenho planos sobre isso mais pra frente.
Christian: Você acertou, May diz que quer ser atriz.
- Olha só, vou começar a vender o meu trabalho como vidente. - O café da manhã chegou e então tomamos café juntos, conversando e trocando olhares com Christopher. O alarme tocou e então entramos para a sala, o dia foi divertido, a maioria das aulas estavamos juntos conversando e rindo.
Os dias foram se passando e o esperado fim de semana havia chegado. Era sábado de manhã, marcamos com minha mãe que domingo a tarde estaria em casa. Estava arrumando as coisas, peguei dois biquinis, um par de lingerie, um vestido, um short e um cropped legal.
Blanca: Já terminou? O garoto bonito tá te esperando. - Dei um sorriso
- Ai mãe.
Blanca: Juizo heim, já sabe do que eu estou falando e não se faça de besta. Essa juventude moderna não é fácil, principalmente esses garotos.
- Fica sossegada mãe, eu nem sou namorada nem nada do Christopher, dei uma chance a ele o que é bem diferente e mesmo que fosse você sabe o que eu penso e que sou muito responsável nessa parte, não dormiria com ninguem por despeito, calor do momento, esse tipo de coisa.
Blanca: Confio em você, porém não custa avisar. Cuidado com bebida alcoólica, não te proibo mais não passa da dose.
- Tá, dona blanca, já vou indo afinal estão me esperando. - Disse pegando a bolsa.
Blanca: Seu perfume favorito?
- Esse eu não esqueço, é como um filho. - Rimos. Descemos as escadas e chegamos até a porta de entrada.
Blanca: Vai com deus e quero fotos.
- Tabom mãe, thau. - Abri a porta e fui até o carro de Christopher. Era uma Evoque preta, o de Alfonso um Jetta branco e o de Christian um Hyundai Kicks branco com o teto laranja, entendia um pouco de carro, pois meu pai ama essas coisas e pelo que via os pais de Chistopher tinham realmente muito dinheiro, um carro desses custa uma fortuna.
Ucker: Está animada?
- Muito, nunca fui em um iate antes. - Sorri. Ele guardou a minha bolsa no banco de trás, acenei para as meninas e os meninos, ele abriu a porta do carro e eu entrei. Coloquei o cinto de segurança e peguei meu celular. - Posso colocar uma musica?
Ucker: A que quiser, menos esses melodramas que vocês mulheres gostam. - Ele deu partida com o carro e agora já estavamos a caminho.
- Sempre muito sensivel, Uckermann. - Liguei o bluetooth e conectei com o carro.
Ucker: Era apenas uma brincadeira, relaxa.
- Na realidade quero a sua opinião. Que musicas curte?
Ucker: Se eu disser não vai gostar. - Sorri
- Não me escandalizo com pouca coisa. Coloco amigos con derechos pode ser? Não é tão pesada e mais agradável de ouvir.
Ucker: Pode ser, gosto dessa. Até que tem um bom gosto, DM.
- Obrigada, eu sei que tenho muito bom gosto. - Respondi mexendo no celular. - os seus pais trabalham com o que?
Ucker: Minha mãe e meu pai são Advogados e também tem uma empresa, na verdade uma sociedade de advogados nos quais trabalham vários outros advogados junto a eles, são bem sucedidos no que fazem, creio que talvez até já tenha ouvido falar deles.
- Possa ser.
Ucker: Porque a pergunta?
- Porque esse carro custa mais que uma casa e um iate não custa pouco. Não sabia que seus pais eram tão bem sucedidos.
Ucker: Sim, são. Porém não ligam muito pra isso na verdade, eles trabalharam por amor ao que fazem. Eu e o Diego, bom mais o Diego, gastamos mais que eles.
- Entendo, não há nada melhor que trabalhar com o que se gosta.
Ucker: Realmente. E os seus pais trabalham com o que?
- Tem uma empresa também, porém são arquitetos.
Ucker: E você também quer ser arquiteta?
- Não, não sei desenhar nem uma casa. Eu não tenho nada definido ainda, pretendo fazer admistração para ajudar os meus pais, não sei.
Ucker: Vou tentar lhe ajudar, o que que você mais gosta de fazer?
- Cantar, sei lá é bom escrever no papel o que se sente.
Ucker: Entendo. Eu também gosto bastante.
- É verdade, lembro que quando eu cheguei aqui que a Anahi disse que vocês iam se juntar para cantar no jardim do colégio.
Ucker: Sim mas você nunca foi. - Ri
- Bom, isso é verdade.
Ucker: Se gosta realmente de cantar porque não tenta? Seus pais te apoiam?
- Sim. Meu pai pode relutar um pouco por querer a filha única dirigindo as empresas, mas ao fim ele aceita.
Ucker: Então, vá a uma gravadora, mostra o seu potencial.
- Tem razão. - O olhei disfarçadamente, ninguem nunca havia falado comigo assim, sem ser meus pais claro, realmente estava me surpreendendo com Christopher, mesmo com o seu jeito de ser. - E você? Quer seguir a musica também?
Ucker: Bom, na realidade não, a música pra mim é um bom hobbie. Eu quero ser advogado assim como meu pai, penso em assim que terminar o colégio começar a faculdade para poder assumir a empresa do meu pai, obviamente junto com Diego, porém ele não tem o mesmo interesse que eu.
- Ah sim. - A conversa foi boa, passaria horas conversando assim com ele. Haviamos chegado aonde estava o iate, era um lugar muito bonito perto da mansão Uckermann. Saimos todos dos carros, Anahi estava explêndida com o seu jeitinho barbiezinha, com um vestido branco simples porém que destacava seus cabelos longos e loiros, um pequeno saltinho e um chapéu estilo praia que combinava muito com ela, Maite com um short-saia branco, um cropped estilo faixa azul cobalto com seus cabelos ondulados pretos presos em um rabo de cavalo e uma rasteirinha e eu com um macacão vermelho justinho porém confortável, simples que tinha um decote em v no busto, cabelos soltos lisos com algumas ondas e um pequeno salto. Na realidade não usava rasteirinhas com frequência pois revelam a minha baixa estatura.
O motorista já estava dentro da cabine, Christopher me ajudou a subir como Alfonso e Christian ajudaram as meninas, olhei de cima do iate para a terra firme e a visão era maravilhosa, para o mar mais ainda. Havia duas suites com ar condicionado, uma área com algumas cadeiras tanto na parte de cima como embaixo, solário de proa e etc, era maravilhoso.
Entrei em uma das suites seguidas de Maite e Anahi, guardei minha bolsa e peguei o meu celular tirando uma foto.
Anahi: A visão daqui é muito linda. - Disse Anahi entrando no banheiro.
- Tem razão. - Me joguei na cama. - Nunca tinha visto algo igual. - Anahi saiu minutos depois vestindo um biquini branco simples que tinha algumas alcinhas e um babado na parte do busto que caia muito bem com a sua silhueta.
Anahi: Ficou bom?
- Ficou sim, any.
Maite: Maravilhoso, agora é a minha vez - Maite entrou no banheiro e vestiu um biquini preto que caiu muito bem em seu corpo.
Maite: E ai?
- Fiu, Fiu! Que gata! - Brinquei.
Anahi: Ficou espetacular, May. Falta alguém não é?
- Já vou. - Peguei o meu e entrei para o banheiro. O meu era vinho cintura alta, ao lado tinha uns detalhe com algumas tiras. Quando comprei achava bom, porém agora achei que os estavam um pouco pequenos ou tinha muito mais seios que antes.
- Não gostei muito. - Sai do banheiro
Anahi: Menina, você está maravilhosa.
Maite: Que cintura, heim Maria.
- Eu to achando meio pequeno.
Maite: tá normal.
- Tá mostrando demais.
Anahi: Não tá, o que você quer esconder não dá por mais que você queira, se é que me entende, nem com uma faixa. - Anahi disse rindo e eu lhe a ataquei com blusa de Maite.
- Você não vale nada, Anahi.
Anahi: O poncho não concorda com isso.
Maite: Ah, a Anahi dessa vez tem razão. E ficou perfeito, e aliás combinou muito com o seu cabelo.
- Já decidi, vou usá-lo. Porém vou colocar essa saida de praia também.
Anahi: Parece que você tá indo para um convento.
- E você vai junto comigo, baby. - Disse entrando na zoeira, Maite morria de rir.
Os meninos já gritavam impacientes, saimos juntas e subimos até o a parte de cima e nos sentamos, tinha como deitar e tudo, a vista era o melhor. Tinha também uma pequena mesa de centro, com algumas bebidas, algumas frutas e petiscos para comer, sorte pois não tinha tomado café ainda. Anahi se sentou ao lado de poncho, Maite e Christian e eu estava ao lado de Christopher.
Poncho: Vai querer uma cerveja meu amor?
Anahi: Uhum. - Respondeu Anahi
Poncho: Dul? May?
- Não obrigada.
Ucker: Não bebe?
- Não é isso, é que não tomei café da manhã ainda, então fico só no suco por enquanto e gente, são 11 horas da manhã, vocês vão beber agora? - Perguntei colocando meu cabelo de lado, já que o vento o deixava bagunçado.
Anahi: Honey, a gente passa a semana toda no colégio e essas coisas são uma vez na vida, aproveita.
Maite: A Dulce tem um pouco de razão porém já é quase meio dia, não é tão cedo. Aproveita Maria, mas claro toma seu café primeiro para não passar mal depois. Me passa uma cerveja que eu quero também.
- Essa eu pagava pra ver, quem diria que a menina timida que eu vi no colégio toma cerveja. - Conversamos e rimos bastante, estava muito legal, porém de vez em quando percebia os olhares de Christopher sobre mim, quando eu dizia algo e ele prestava totalmente atenção, tentava disfarçar e finjir que não estava percebendo. Pegamos nossos celulares para tirar algumas fotos, tirei algumas e mandei para a minha mãe que certamente já morria de curiosidade.
Anahi: Uma de todo mundo, hoje você vai aceitar né Dul?
- Aceito, desde que não poste essa foto publicamente.
Anahi: Okay. Olhem para a câmera. - Anahi se virou arrumando o cabelo e tirou a foto. Ela deu o celular pra gente e a foto havia ficado linda, natural e com uma luz maravilhosa graças ao sol. Os casaisinhos começaram a brigar e a tirar fotos juntos e eu tirava fotos sozinha, do mar e conversava Christopher.
Ucker: Aceitaria se eu lhe pedisse para tirarmos uma foto juntos?
- Aceitaria, porém tem que ser com o meu melhor lado, que é o direito.
Ucker: Aceito, no meu celular ou no seu?
- Você decide. - Ele me deu o seu celular e eu arrumei o meu cabelo e fiz uma pose legal pra foto. - Eu gostei, ficou legal
Ucker: Magnifica, não tem como ficar ruim, você é perfeita, DM.
- Quantos galanteios. - Disse sorrindo
Ucker: Não são galanteios, é a verdade. - Dei um sorriso timido - Agora uma outra, no seu celular, você me envia e eu te envio a outra, pode ser?
- Pode ser. - Depois de discutir um pouco, tiramos outra foto - Também gostei dessa.
Ucker: Como havia dito, você é perfeita, Dulce Maria.
- Chega, chega.
Christopher : Chega porque? - Nunca tinha me divertido tanto em minha vida. Depois tomamos uma cerveja todos juntos e finalmente estava chegando a melhor parte, se jogar na água, mal poderia esperar.
Ucker: Dul.
- Oi.
Ucker: Vem comigo - Disse segurando a minha mão. Me levantei e arquiei a sombrancelha.
- Pra que?
Ucker: Para de tanta pergunta, me siga. - Descemos as escadas e Christopher pediu para que parassem o iate.
Ucker: Olha isso. - Apontou para o mar.
- O que? - Mal percebi quando Christopher me empurrou e se jogou depois comigo no mar - Você me enganou! - Disse abrindo um sorriso e tirando a água do rosto.
Ucker: Assim é mais divertido. - Christopher começou a jogar água.
- Que criancice, Ucker! - Comecei a fazer o mesmo, estavamos realmente igual duas crianças. Paramos com a brincadeira e Christopher logo se proximou de mim.
Ucker: Tenho uma surpresa pra você logo a noite.
- O que? Não gosto de surpresas, sou muito curiosa.
Ucker: Vai sofrer como me fez sofrer segunda-feira. - Ele se aproximou mais, senti suas mãos na minha cintura me levando mais para perto de si.
- Presta atenção no que está fazendo Christopher, as meninas e os meninos estão lá em cima.
Ucker: E o que é que tem?
- Tudo e nada. Porque entre a gente ainda não há nada. - Disse. Olhar em seus olhos era uma verdadeira perdição.
Ucker: Ainda.
- Quando houver a gente conversa. - Tentei me dispersar de seus braços porém não surtiu efeito.
Ucker: Por mim eu te pediria em namoro aqui e agora.
- Não brinca com essas coisas Christopher, isso é um assunto sério.
Ucker: Eu sei exatamente do que eu falando.
- Isso é uma coisa que leva tempo, Ucker.
Ucker: Um mês pra mim já é mais que o suficiente. - Dei um sorriso.
- Você não existe. - Olhei para cima para não certificar de que estivesse alguem me vijiando, vulgo Anahi.
Ucker: Como que eu faço então, se toda vez que eu te vejo eu morro de vontade de te beijar? Se aquele beijo de segunda-feira não sai da minha mente nem por um segundo?
- Então você quer namorar comigo apenas para conseguir um beijo?
Ucker: Isso e muitas coisas mais.
- Não precisa terminar essa frase. - Tentei sair novamente.
Ucker: As coisas mais que quis dizer não foi o que a senhorita está pensando. As coisas mais é que sinto uma coisa incontrolável quando estou ao seu lado, eu gosto de você, em todos os aspectos, o seu jeito doce e amargo ao mesmo tempo e esse sorriso... eu quero você, Dulce, de verdade sem nenhuma brincadeira.
- Não seja precipitado.
Ucker: Não estou me precipitando, tenho certeza do que digo.
- Melhor você me soltar não?
Ucker: Um beijo e eu te deixo ir.
- Se você me revelar qual é a surpresa, quem sabe?
Ucker: Você é uma tentação, Dulce. - Ele me soltou e eu apenas sorri me afastando
Anahi: Vocês nem me esperam. - Disse Anahi chegando, Maite e os meninos se jogaram na água.
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Déjame
FanfictionEscola, terceiro ano, por fim quase encerrando mais uma fase da vida. Deixar de ser criança para ser uma adolescente e agora adulta, isso era ótimo, porém não para Dulce Maria. Se for contar, já são 10, as vezes que teve que se mudar de escola e por...