Anahi: Você não teve culpa. - Me deu um abraço junto a Maite. - E sorte que não aconteceu algo pior, agora eu entendo tudo.
Maite: Amiga, escuta. Isso já passou, e você nunca mais na sua vida vai voltar a ver esses desgraçados na sua frente.
Anahi: E se eu ver algum deles algum dia eu mesmo faço questão de bater.
- Ai gente, o que seria de mim sem vocês. - Disse abrindo um pequeno sorriso.
Maite: E eu sei que não é facil, mas não estrague a sua vida por eles, isso é o que eles queriam e não vão conseguir. Você é linda, gatissima. - Dei um sorriso - E merece tudo de bom, aposto que daqui a uns anos vai estar ai famosissima cantando pra meio mundo, ou melhor pro mundo inteiro.
- Obrigada gente.
Anahi: Não é uma mentira que vai te impedir de seguir em frente, okay? Además, você tem um namorado que te mima muito e te adora também.
- Tem razão. Ele me disse que me ama ontem.
Anahi: OMG, se for ter casamento eu quero ser a madrinha.
- Para de exageros, Any. Aliás, vou ter que contar isso a ele algum dia.
Maite: Quando você estiver pronta.
Anahi: May tem razão. Se sente melhor?
- Sim, me sinto mais alividada de ter dito isso a alguém.
Maite: Agora levanta desse chão e bora ver comer o nosso brigadeiro e ver o nosso filme ultra-romântico!
- Ai sim que eu vou chorar.
Anahi: Mas esse vai ser um choro bom, pensa bem......
Despertei-me e estavamos jogadas no colchão, Anahi no meio, eu na ponta do lado esquerdo e Maite no direito. Dormirmos até sem perceber, pote de pipoca, brigadeiro, estava tudo jogado. No celular havia um bom dia do Christopher, no qual respondi com um sorriso no rosto, me sentia mais leve que um balão depois de ter tirado toda essa carga de cima de mim.
- Any, May, acordem! - Balancei as duas e fui tomar um banho para depois tomar café, estava nervosa afinal era um almoço importante, iria conhecer o meu sogro e minha sogra e espero me dar bem com eles.
Coloquei uma roupa de casa pois somente iria para o almoço mais tarde, as meninas levantaram e se trocaram e descemos para tomar café.
- Bom dia, mãe.
Any/May: Bom dia.
Blanca: Bom dia Filha, bom dia meninas. Como foi o filme? Se divertiram?
Anahi: Muito.
Maite: Dormimos até sem perceber, mas já era mais de 1:00 da manhã. - Peguei um pão de queijo e servi um pouco de café.
Blanca: Que bom, sinal que aproveitaram a noite. Christopher já disse a hora que poderemos ir a casa dos Uckermann's?
- Acho que ele esqueceu de me dizer, vou mandar mensagem pra ele assim que terminar o café. Vocês vão ir com a gente meninas?
Anahi: Não, vou almoçar na casa da minha sogrinha e depois vamos pra festa.
- May?
Maite: Eu também, vou para a casa do Christian.
- Bom então acho que cada um tem o seu plano hoje.
Anahi: Exato.
Blanca: E que filmes vocês assistiram mesmo?
- Como eu era antes de você.
Blanca: Ai amo essa filme, eu chorei as últimas cinco vezes que assisti e obriguei o seu pai a ver também.
- Tadinho do meu pai. - As meninas riram. - E cadê ele falando nisso?
Blanca: Saiu, disse que ia resolver umas coisas.
- Assim.
Blanca: Tem um filme que eu gosto muito também, perfeita pra você, já assistiram?... - A conversa foi longa e divertida na cozinha, enquanto a gente tomava café. Olhei no meu celular e Christopher já tinha dito o horário, eu que não havia prestado a atenção, era ao meio dia, tomei um banho, lavei o cabelo e deixei liso com algumas ondas. Estava confusa sobre qual roupa vestiria, algo mais formal para causar boa impressão? Mais jovem como eu mesma uso? Algo mais fechado ou com um pequeno decote?
Anahi: Você tem que usar algo que você realmente use, para mostrar a sua personalidade. Não adianta você ir de roupa formal e eles te virem no colégio de vestido curto e bota. - Disse Anahi já arrumada enquanto eu procurava uma roupa.
- Tem razão. - Olhei para o guarda roupa e finalmente decidi por algo mais jovem, ou seja que eu realmente use, porém nada exagerado.
Escolhi por fim uma saia de couro preta e uma blusa ombro a ombro vermelha . Parti o meu cabelo de lado para dar um pouco de volume e fiz uma maquiagem mais leve, coloquei o meu colar e pronto.
- E ai gente? - Dei uma volta.
Anahi: Maravilhosa.
Blanca: Ficou linda filha.
Maite: Super modelo.
- Não acha que..
Any/May/ Blanca: Ah, não!
- É porque o cabelo já é vermelho, e a blusa também, não acha que é um exagero?
Blanca: Sinceramente, ficou muito bom filha e não ficou exagerado.
Maite: Tenho a mesma opinião, combinou muito.
Anahi: Digo o mesmo.
- Bom então estou pronta. - Disse passando o gloss. Anahi também estava pronta, hoje com os cabelos lisos enormes presos em um rabo de cavalo, um vestido preto e um saltinho, já Maite com uma legging, salto e um top com os cabelos soltos ondulados. Minha mãe também estava belissima, com seus cabelos soltos ondulados e um macacão branco mais formal e elegante, com um salto bege.
Blanca: Agora estamos prontas, vamos que já estamos em cima do horário
- Vamos - Peguei minha bolsa de com o meu celular e o gloss e descemos as escadas.
Poncho buscou Any e Christian, Maite e nós entramos no carro do meu pai indo para a mansão Uckermann. Em menos de 30 minutos chegamos, não tive tempo de reparar direito na casa, porém era realmente grande, assim como a minha.
Meu pai estacionou o carro e então um dos funcionários nos guiou até a sala.
Alê: Já chegaram. - A mulher fina e elegante veio em nossa direção dando um abraço em minha mãe - Blanca, quanto tempo!
Blanca: Mais de três anos que não nos vemos. - Retribuiu o abraço
Alê: Que saudade das nossas conversas E essa é a sua filha? Christopher não exagerou quando disse o quanto era bonita. - Me deu um abraço. Sorri meio timida e retribui.
- Muito obrigada. A senhora que é muito bonita.
Alê: Senhora não, apenas Alexandra ou melhor Alê. Seja bem-vinda Dulce.
- Obrigada.
Alê: Fernando. - Cumprimentou o meu pai - Victor estava ansioso aguardando a sua visita.
F: Eu também, a muito tempo não tinhamos tempo para conversar, o trabalho infelizmente não me deixa morar em um lugar fixo, mas por enquanto acho que não me mudo daqui tão cedo!
Alê: Que maravilha, Victor e Christopher já vão descer, o meu segundo filho infelizmente saiu e não vou poder apresenta-los, mas sentem-se, sintam-se em casa. Aceitam algo para beber?
Blanca: Não, muito obrigada.
Alê: Pelo menos um suco, pode ser? Gosta de suco de laranja Dulce?
- Sim se..... Alê.
Alê: Agora está melhor. - Sorri. - Ana, traga quatro sucos, por favor.
- Sim senhora. - Ana subiu e logo desceu as escadas um homem de mais ou menos uns 50 anos, bem parecido com Christopher e Diego na verdade, sorte que Diego não estava presente, pois uma guerra poderia ser formada nesse almoço.
Blanca: Seus filhos são gemêos, verdade?
Alê: Sim, são, porém me dão um trabalho você tem imagina, brigam igual cão e gato.
Blanca: Caramba, deve ser dificil controlar os dois.
Alê: Sim, é bem complicado, mas teremos tempo mais tarde para conversarmos mais a vontade.
Victor: Bom dia. Fernando meu grande amigo, que prazer em ve-lo! - Se cumprimentaram - temos muito o que conversar.
F: Eu digo o mesmo e agora com calma e sem as correrias do dia-a-dia.
Victor: Exatamente, agora temos tempo, já não pode fugir Fernando. E essa moça bonita? Não me diga que é quem fascinou o meu filho e que ele não para mais de falar nem um instante? E olha que ele não estava exagerando. - Disse me cumprimentando - Prazer Victor o pai do Christopher e do Diego.
- Dulce Maria.
Alê: Eu disse o mesmo, muito bonita, aliás tanto por dentro e tanto por fora e faz jus ao nome só pelo que vejo parece um Doce de pessoa.
Blanca: Puxou a mim.
- Muito obrigada.
Ucker: Viram que eu não estava exagerando. - Christopher desceu as escadas vindo em minha direção e me dando um selinho. - Fernando, Blanca - Cumprimentou os meus pais e se sentou ao meu lado.
Victor: Fernando, vamos até o escritório?
F: Claro. Meu amor já volto.
Blanca: Sei o seu já volto, juntou esses dois para falar de negócios vai o dia inteiro.
Alê: Sei bem como é, Victor não tem jeito. Bom me conte mais sobre você Dulce, já tem planos agora que já estão quase para terminar o colégio, vida adulta.
- Bom, na realidade eu pretendia apenas cursar Administração para ajudar o meu pai com as empresas, porém eu gosto muito de música, compor, cantar e acho que é isso que quero seguir daqui pra frente.
Alê: Olha só que coincidência, Christopher também gosta muito dessas coisas, tem bateria e tudo, quando as meninas e os meninos vem aqui em casa eu quase tenho um desmaio com tanto barulho. - Eu ri. - Mas voltando ao assunto o mais importante é você fazer o que gosta, até porque se não o trabalho vira uma cruz que você vai ter que carregar pelo resto da vida
- Sim Alê, tem razão.
Alê: Mas você já tentou se apresentar em algum lugar? Ir em uma gravadora?
- Ainda não, mas pretendo. Preciso apenas falar com o meu pai.
Blanca: O mais teimoso.. apesar que na teimosia vocês dois são iguaiszinhos
- Claro que não.
Blanca: Não minta Dulce Maria.
Ucker: Eu concordo com a Blanca, conquistar essa garota foi mais dificil que a minha mãe conseguir fazer um bolo sem sair igual carvão. - Eu cai na risada
Alê: Me difamando em público, bonito isso.
Blanca: Disso eu não sabia Alexandra.
Alê: Eu te juro que não sei como isso acontece. - Bebi um gole de suco para me acalmar. - Eu faço e coloco no forno e o bolo que era branco fica preto.
Blanca: Ai meu deus Alexandra, queria ver isso.
Alê: Hoje vocês não vão ver esse desastre, comprei o bolo pronto. Agora uma coisa eu quero te perguntar Dulce, o que você fez com esse menino? Quando eu vi um dez no boletim eu pensei até que era brincadeira.
- Te juro que não fiz nada, foi merecido do esforço dele, ele é inteligente. - Disse tentando disfarçar o olhar.
Alê: Todos esses anos eu me perguntava o dia que esse menino iria tomar jeito e olha que eu me surpreendi, o amor faz milagres. - Sorri timida e com as minhas bochechas vermelhas igual um pimentão. Conversamos mais um pouco e ela era uma boa pessoa e não merecia essa briga entre os filhos e ainda eu estar no meio dos dois, coisa que acho que ela não está sabendo. A sala de jantar era grande, tinha uma porta enorme de correr branca da cozinha e antes a sala de jantar, minha mãe estava com dona Alê e eu e Christopher estavamos mexendo no celular olhando a paisagem pela parede de vidro. O meu celular tocou e era uma notificacão de uma conversa.
" Como eu tô morrendo de vontade de te beijar, saiba que está sendo muito dificil. " - Olhei para ele e sorri.
" Pois terá que se aguentar, Ucker." - Respondi
" Já te disse o quanto está linda hoje? " - Eu sorri.
" Não, acho que você se esqueceu de me dizer, é bom repetir mais uma vez para que eu tenha certeza. " - Respondi
" Está linda, perfeita como sempre, meu amor."
" Acho que agora já me convenci, você também está lindo, meu amor. " - Respondi
" Porque não vamos até o jardim para que eu possa te dizer isso pessoalmente? "
" Porque não, o meu pai, aliás os nossos pais estão aqui."
" Eles não vão se importar se eu te levar para conhecer o resto da casa. "
" Conhecer o resto da casa no jardim?" - Respondi
" Pode ser."
" Bobo, para com isso." Respondi dando um sorriso.
Alê: Gente vou entrar com a Blanca na cozinha rapidinho, se importam de ficar ai?
- Não, sem problemas.
Ucker: Sem problema mãe. - Elas entraram no cozinha e então ficamos sozinhos. Christopher olhou para ver se não tinha alguem vindo e me beijou derrepente.
- Tá doido, se meu pai chegar aqui.
Ucker: Eles estão conversando no escritório, só vão sair quando o almoço estiver pronto, temos uns 10 minutos livres.
- Não, não quero causar má impressão pra sua mãe.
Ucker: Minha mãe não se importa. - Disse me dando outro beijo no qual eu correspondi.
- Chega. - Ouvi as vozes de Alê e minha nãe então me separei e peguei o meu gloss na bolsa para retocar.
Alê: Voltei .
Ucker: Que maravilha. - Disse baixinho em tom de ironia e eu finji não escutar.
Alê: Filho chama o seu pai e o Fernando, o almoço já vai ser servido.
Ucker: Okay, vou chama-los.
Alê: Seu irmão realmente não vai vir?
Ucker: Ele não fala mais comigo, mas creio que não, com licença. - Ele saiu
Alê: Eu vou ficar louca, cedo ou tarde.
Blanca: Uma hora ou outra eles se acertam, fica tranquila.
Victor: Já estamos aqui, meu amor.
Alê: Sentem-se. - Christopher puxou a cadeira para que eu me sentasse e se sentou ao lado da mãe. O almoço foi servido.
- Espero que não tenha chegado tarde. - Ouvi alguem entrar na sala de jantar, era Diego. A guerra que achei que não poderia acontecer, agora seria possível.
Alê: Claro que não meu filho, o almoço acabou de ser servido. Conhece a Blanca e o Fernando?
Diego: Não, prazer Diego Uckermann. - Cumprimentou-os. Dava para se ver de longe a cara de descontentamento de Christopher desde quando o irmão chegou. - Olá, Dulce.
- Olá. - Respondi com a expressão mais normal possivel.
Alê: Vocês se conhecem?
Diego: Trocamos algumas palavras e também estudamos na mesma sala.
Alê: Entendi. - Ela tomou um gole do vinho
Blanca: Caramba, eles são idênticos. Nunca se confundiu? Eu acho que não conseguiria lidar com dois filhos tão parecidos.... - O jantar sucedeu bem, algumas trocas de olhares porém não passou disso. Os pais do Christopher tinham gostado muito de mim e eu deles, todo o meu nervosismo tinha ido embora, tirando a parte do Diego estar com a gente.
Ucker: Mãe, já vamos para a festa. - Estavamos na sala sentados conversando, Diego havia subido para o quarto.
Alê: Tabom, cuidem-se.
- Mãe, pai, estou indo.
F: Em casa no máximo as sete, ouviu mocinha.
- Sim senhor. - Me despedi e então saimos juntos.
Entramos no carro e então coloquei o cinto.
Ucker: Agora eu posso?
- Pode. - Ele se aproximou me dando um beijo, agora sem olhar para os lados já que não tinhamos mais que nos esconder. - Você é como um vicio sabia? O meu vicio, estava quase entrando em abstinência. - Ri
- Você se superou com essa. Você também é meu vicio, porém eu não sou tão viciada, tenho controle. -
Ucker: Mesmo se eu te olhar nos olhos?
- Nesse caso não tem jeito. - Dei um sorriso. - Anda, vamos pra festa estamos atrasados. - Ele me deu um selinho.
Ucker: Você não queria ir
- Agora eu quero, com o tanto que não me deixe sozinha.
Ucker: Não vou te deixar sozinha.
- Okay.
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Déjame
FanfictionEscola, terceiro ano, por fim quase encerrando mais uma fase da vida. Deixar de ser criança para ser uma adolescente e agora adulta, isso era ótimo, porém não para Dulce Maria. Se for contar, já são 10, as vezes que teve que se mudar de escola e por...