Bebemos alguns coqueteis de frutas e ficamos curtindo o mar, a brisa, era fascinante. Tiramos várias fotos, umas zoadas, outras nem tanto, Anahi com seus campeonatos de pulos, e eu entrando na onda.
Ucker: Gente, estão vendo aquilo?
- Onde? - Mal tive tempo de pensar quando Christopher me pegou no colo me girando no ar e no final acabei dentro do mar - Você vai ver, eu não vou deixar isso assim, já é a segunda vez, volta aqui Christopher!! - Disse até sem ar pelo susto.
Sai da água e o idiota saiu correndo e eu atrás.
O dia tinha sido maravilhoso, aproveitamos até os últimos minutos, porém antes do fim da tarde tinhamos que voltar para casa e infelizmente o dia tinha acabado. Saimos do iate e agora caminhavamos em terra firme.
Anahi: Gente temos que marcar algo desse tipo novamente.
Christian: Concerteza.
- Foi muito bom.
Ucker: Se quiserem na próxima semana fazemos algo lá em casa, tem piscina, compramos algumas coisas e pronto.
Anahi: No domingo então, porque no sabádo eu e Maite vamos dormir na casa da Dul. Podiamos fazer o seguinte, vamos todos pra casa da Dul no sabádo, como a mãe dela tinha dito pra gente ir, fazemos algo de dia, eu durmo lá com a Mai e no domingo vamos pra sua casa.
Poncho: Seria um bom plano.
Christian: Por mim também digo o mesmo
Ucker: Por mim também, pode ser DM?
- Pode ser, bom agora vou indo pra casa.
Ucker: Eu te levo.
- Não precisa, você já tá perto da sua casa.
Ucker: Mesmo assim, eu insisto.
Anahi: Bom, então nos despedimos por aqui.
Maite: Sim, até amanhã gente. - Nos despedimos e entrei no carro do Christopher indo em direção a minha casa.
Estava perdida em meus pensamentos quando percebi que não era o caminho para a minha casa e sim para outro lugar.
- Pra onde esta me levando? Esse caminho não é o certo.
Ucker: Calma, já verá. Tem uma segunda surpresa.
- Não podemos demorar muito, disse que estaria no fim da tarde em casa. - Disse pegando o celular e olhando as horas.
Ucker: Não se preocupe, não vamos demorar muito.
- Okay. - Não demorou muito para Christopher estacionar o carro em um restaurante/lanchonete, sorte que não estava toda descabelada, estava com um vestido preto justinho e um pequeno salto e graças a Anahi, cabelo intacto.
- Você disse que não iriamos demorar - Ele saiu do carro, deu a volta e abriu a porta me ajudando a sair. - Obrigada.
Ucker: Avisa a sua mãe que paramos para jantar, aposto que ela não vai brigar por isso
- Okay, se ela brigar comigo a culpa é sua. - Liguei para a minha mãe e Christopher foi falar com a recepcionista do restaurante, minha mãe por sorte não brigou por chegar um pouco mais tarde.
Christopher me guiou até a mesa reservada, puxou a cadeira e então me sentei. Era um lugar muito bonito, estavamos ao fundo do restaurante, na parte que era ao ar livre, sinceramente preferia lugares que tinham essa opção, era bom sentir o vento no rosto e olhar a paisagem da cidade.
- Com licença. - O garçom trouxe o cardápio.
Ucker: Gosta de comida italiana? Japonesa?
- Japonesa.
Ucker: Pode ser sushi?
- Pode ser.
- Também temos a barca, pequena, média e grande que tem grande variedade, Sushi, Hossomakis, Uramakis.
- Acho melhor esse, o que acha Christopher?
Ucker: Como quiser, pode ser a barca média mesmo e dois sucos de laranja.
- Com licença - Disse o garçom.
- Espero que não tenha aceitado apenas por que eu quis.
Ucker: Não, não foi por isso, eu gosto. - Disse entrelaçando as nossas mãos - Além de jantarmos juntos, te trouxe aqui por outro motivo.
- Qual? Está me de deixando nervosa.
Ucker: Quero lhe fazer um pedido
- Christopher...
Ucker: Shiu, deixa eu falar. Dul, eu gosto de você e isso eu já te disse muitas vezes. Estou tentando te provar que posso ser uma pessoa melhor.
- Uma coisa. Não faça isso por mim, faça por você.
Ucker: Okay, DM. - Dei um sorriso. O garçom trouxe os sucos e saiu.
- Cuidado que o garçom pode voltar.
Ucker: Não brinca Dulce. - Não conti o riso e beberiquei um pouco do suco.
- Tabom, pode continuar.
Ucker: Espero que ele não volte mesmo. Continuando, ou melhor vou direto ao ponto antes que o garçom volte.
- Não me faça rir, Ucker. - beberiquei mais um pouco do suco. Ele colocou uma caixinha, agora mais pequena em forma de coração sobre a mesa.
- Christopher, se isso é o que eu to pensando... - Ele abriu a caixinha e lá tinha um anel de compromisso, eu fiquei parada, sem saber o que dizer. Eu gostaria que isso acontecesse, claro mais nos conhecemos a apenas um mês, era muito cedo para algo desse tipo.
- Dulce Maria, aceita ser minha namorada? - Estava trêmula, não teria coragem de dizer não.
- Eu não sei o que dizer, Ucker.
Ucker: Diga que sim.
- Não é por sua causa e nem nada, mas não acha isso precipitado?
Ucker: Não acho precipitado quando se tem certeza do que se quer. E eu tenho certeza de que quero ter um compromisso sério com a mulher que roubou o meu coração e os meus pensamentos desde a primeira vez que a vi. - Respirei fundo e não conseguia dizer algo. Pensava, pensava, mais nada.
Ucker: Okay, você não vai aceitar, verdade? - Christopher estava a ponto de pegar a caixinha e a fecha-la.
- Espera, eu não disse que não.
Ucker: Então... - Pensei novamente, tinha que decidir algo
- Eu aceito. - Respondi de supetão. Ele tirou o anel da caixinha, segurou minha mão e colocou em meu dedo e em seguida colocou o outro no seu.
Ucker: Não sabe o quanto está me fazendo feliz, Dul. - Disse acariciando meu rosto.
- E seus pais o que vão achar disso? - O garçom chegou e deixou a barca na mesa e saiu.
Ucker: Meus pais irão ficar felizes, eles conhecem mais de você do que imagina. Tenho que falar com os seus pais, sua mãe eu já conheci um pouco, espero que o seu pai não seja bravo. - Sorri
- Mais ou menos. Porém sim, terá que conversar com ele, mas deixa que primeiro eu conto, se ele ficar bravo eu e minha mãe conseguimos convence-lo.
Ucker: Tudo bem. - Beijou a minha mão
- Vamos comer logo antes que fique tarde.
Ucker: Tem razão. - Peguei um hashi e começamos a degustar da comida. Pedimos a conta e já estavamos quase saindo do restaurante.
- Mãe, já estou indo, fica calma... em uns 10 minutos estou indo... beijos. - Desliguei a chamada.
Ucker: Pronto.
- Muito obrigada, voltem sempre. - Disse o garçom. Christopher pediu dois cupcakes de sobremesa para levarmos, peguei-os e saimos do restaurante de mãos dadas.
Ucker: Que pena que você já tem que ir. - Me encostei no carro e ele colocou suas mãos em minha cintura.
- Digo o mesmo, porém não podemos ficar mais, amanhã tem aula.
Ucker: Tem razão. E conseguiu controlar a sua mãe?
- Até que sim. - Sorri - Depois eu me viro com ela.
Ucker: Eu estou muito feliz, Dul. Muito feliz, meu amor.
- " Meu amor?" - Sorri.
Ucker: Sim, meu amor. - Dei um sorriso, trocamos olhares por alguns instantes a cada segundo mais próximos, eu não resistia aquele olhar, era impossivel resistir. Coloquei a caixa encima do teto do carro e nos beijamos, eu sentia como se tivessem borboletas no estômago, das duas uma, ou ele beijava realmente muito bem o que não era mentira ou realmente isso era o efeito de estar apaixonada.
Meu celular tocou e já imaginava quem seria, minha linda mãe, Christopher encerrou o beijo mordendo o meu lábio inferior o que me causou um certo arrepio.
- Fala mãe... é o trânsito... eu te mando uma foto e comprovo que estou a caminho de casa agora você quiser. - Aguentava o riso enquanto Christopher tentava me arrancar outro beijo. - Tabom, mais eu não mando no trânsito.... já estamos chegando... thau. - Desliguei - Temos que ir já!
Ucker: Tudo bem, a senhorita manda. - Disse me dando um selinho. Dei a volta, ele abriu a porta, entrei no carro e ele fez o mesmo em seguida.
Seguimos para a minha casa e chegamos rápido, Christopher parou o carro e então tirei o cinto de segurança.
- Já vou indo.
Ucker: Não ganho nem um beijinho?
- Ucker, agora não, aliás meus pais podem ver, vou indo, nos vemos amanhã. - Peguei minha bolsa - Ele deu a volta e abriu a porta pra mim. - E os cupcakes?
Ucker: Pode ficar com eles meu amor.
- Okay, até amanhã. - Sai do carro e minha mãe já estava na porta de braços cruzados, logo apareceu o meu pai, quase tive um infarte.
F: Dulce Maria Saviñon, isso são horas?
- Perdão, pai. Paramos para jantar e tem o trânsito, você sabe. - Christopher se aproximou, a guerra estava prestes a começar.
F: E esse garoto? Seu amigo?
Ucker: Muito prazer, Christopher Uckermann.
F: Uckermann? Filho do Victor?
Ucker: Sim, não sabia que conhecia os meus pais.
F: Somos amigos de longa data, porém a muito tempo não nos vemos, fico muito honrado que o filho do Victor Uckermann seja amigo da minha filha.
Ucker: Eu que me senti honrado de conhecer um grande arquiteto como o senhor Fernando.
F: Senhor está no céu, apenas Fernando. Entre, aceita um café? um suco?
Ucker: Muito obrigada, lhe agradeço porém já tenho que voltar para casa, porém poderiamos marcar algo outro dia.
F: Com toda a certeza. - E a guerra que pensei que seria feita na realidade tinha se tornado uma amizade, nunca pensei que o meu pai fosse se enturmar tão fácil assim com alguém, quanto mais um suposto amigo meu.
Ucker: Nos vemos amanhã no colégio, foi um prazer conhece-lo Fernando. - Despediu-se - E perdão pelo atraso.
F: Imagina, sem problemas, quando quiser nos visitar será bem-vindo.
Ucker: Blanca. - Se despediu da minha mãe
Blanca: Cuidado com o trânsito e obrigada por cuidar da minha princesa.
Ucker: Imagina, faço com o maior gosto. Boa noite. - Christopher arrancou o carro e se foi, enfim pude respirar em paz. Tentei disfarçar o anel no dedo e entrei pra dentro de casa.
Blanca: Dona Maria volte aqui, quero que me explique o porque dessa demora.
- Mãe eu já disse, foi o trânsito. E também porque paramos para jantar eu te avisei antes.
F: Deixa ela meu amor. Meu anjo você pode sair com os seus amigos, mas existem regras que devem ser cumpridas.
- Eu sei, desculpa de verdade, prometo que isso não vai suceder novamente. Agora vou subir pro quarto, tô cansada e amanhã tem colégio.
Blanca: E a nossa conversa?
- Vou só tomar um banho e por o meu pijama sim? E ai conversamos, aqui pode comer um para tirar essa cara de brava. - Disse entregando a caixinha com os cupcakes. - fui - Subi as escadas e fechei a porta. Guardei o anel, pois não sabia se iria contar hoje mesmo para a minha mãe sobre isso, estava cansada e só queria tomar um banho e cair na cama.
Blanca: Já podemos conversar? - Disse minha mãe entrando no quarto.
- Podemos. - Já estava deitada de pijama lendo um livro no celular.
Blanca: Acho que você está ocultando algo de mim, eu te conheço minha filha e não é de hoje. Sabe que pode me contar tudo, não sabe? - Minha mãe me entregou o cupcake.
- Eu sei mãe. Mais de verdade estou muito cansada. Okay, a senhora não vai sair daqui enquanto eu não falar, não é?
Blanca: Que bom que já sabe.
- Eu não menti totalmente quanto a demora, estavamos jantando e por isso cheguei uma hora mais tarde. - Dei uma mordida, estava maravilhoso. Cupcakes de chocolate era o meu ponto fraco.
Blanca: Você sozinha com esse garoto? Dulce, te conhecendo bem como eu conheço você iria conseguir um jeito de escapar de um jantar a sos com ele, mesmo dando uma chance e vocês ficaram uma hora perdidos por ai. - Ri
- Certo. Mas eu não sabia que iriamos jantar juntos, ele me levou com a desculpa de que me levaria pra minha casa. - Dei mais uma mordida.
Blanca: Já tô começando a entender, vamos, continue.
- Ele me deu esse colar e por isso não tive coragem de fujir do jantar. - Tirei o colar que estava encima do criado mudo e lhe mostrei.
Blanca: Que lindo filha... mas você não me engana, termina de contar logo. - Peguei a caixinha vermelha em forma de coração e lhe mostrei na qual abriu um lindo sorriso - OMG, ele te pediu em namoro! - Ela abriu a caixinha e viu o anel de compromisso.
- Sim, não sabe o quanto fiquei nervosa na hora, mãe.
Blanca: E o que disse?
- O que seria mais apropriado que eu dissesse?
Blanca: Que sim, oras!
- Então fiz o certo.
Blanca: Caramba, nem acredito.
- Eu fiz a escolha certa mãe? Não é muito rápido?
Blanca: Olha, olhando pelo tempo talvez sim, mas se ele quis te pedir em namoro, que é um compromisso sério, prova que ele verdadeiramente gosta de você. Em outras circunstâncias ele poderia ficar enrolando sobre esse assunto, mostrando então que você pra ele seria apenas um passatempo.
- Eh, mas... será que ele não fez isso porque...
Blanca: Porque oque?
- Teve uma hora que ele me chamou para descer do tipo segundo andar do barco pro primeiro, nós dois sozinhos. Ai ele me empurrou na água e se jogou depois e nisso ele tentou me beijar porém eu não aceitei até porque eu lhe dei uma chance de me conquistar e não disse que éramos ficantes ou algo assim, até porque não sou dessas coisas.
Blanca: Fez bem, assim se ele não sabia ficou sabendo que você queria algo sério e que você não é o tipo de garota que ele está acostumado. Porém creio que ele não faria isso por pressão, como me descreveu que ele era, eu creio que apenas faria isso se realmente gostasse de uma garota, ele falou algo de vir conversar comigo e com o seu pai?
- Sim.
Blanca: Então tenha certeza que você conquistou esse garoto. - Dei um sorriso
- Temos um mero problema, o meu pai.
Blanca: Deixa comigo, ele pode se irritar um pouco no começo, mais sabendo que é filho do Victor Uckermann ele vai ceder em um minuto, tem muita admiração pelo pai do Christopher e também são grandes amigos.
- Porque não me disse isso antes, mãe?
Blanca: Porque não tinha me lembrado. Meu amor, fico muito feliz por você. - Disse me dando um abraço.
- Obrigada, mãe. Pra mim é até estranho um pouco sabe " namorando" parece até que é mentira. Porém acho que toda a implicância que eu tinha desde o começo era uma certa forma de tentar afastar a idéia de gostar do Christopher.
Blanca: E eu já não sabia disso? O amor e o ódio andam juntos, querida. Bom, agora te deixo dormir, boa noite.
- E o papai?
Blanca: Converso com ele amanhã. Boa noite minha filha.
- Boa noite, mãe. - Peguei o celular e coloquei no criado mudo, logo recebi uma mensagem de Christopher na qual respondi, terminei de comer e escovei os dentes adormecendo logo em seguida.
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Déjame
FanfictionEscola, terceiro ano, por fim quase encerrando mais uma fase da vida. Deixar de ser criança para ser uma adolescente e agora adulta, isso era ótimo, porém não para Dulce Maria. Se for contar, já são 10, as vezes que teve que se mudar de escola e por...