Família Real Lionel Hopkins

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Entre 2018, meu pai Arthur, foi coroado rei, era um homem muito otimista, que amava nossa família, tinha um filho chamado Enzo Lionel Hopkins, que sou eu, sou o mais velho. Eu me considerava muito gentil, educado e inteligente. Esther era minha mãe, ela tinha um filho chamado Isaacson, Esther costumava ser delicada e muito gentil, pois seu filho tinha uma personalidade forte, sendo arrogante, frio, grosso e agressivo. Mas como Arthur foi coroado após a morte do irmão, nosso pai acabou sendo agressivo com Esther e comigo, o único que se libertou foi Isaacson. Os ataques acabaram sendo uma possível tortura;

Em um quarto frio, deitei na cama após uma noite de tortura, uma lágrima caia, meu coração de repente se sentiu solitário. Levantei-me em busca de conforto, a porta da frente se abriu, minhas emoções tomaram formas corporais, os pelos dos meus braços se arrepiaram, pareciam faíscas de choque percorrendo meu corpo, as lágrimas correram pelo meu rosto, mas assim que meu pai invadiu para me torturar; Levantei-me e corri para o canto da sala, abraçando minhas pernas, encolhendo os ombros e lutando contra as lágrimas. Arthur se aproximou e olhou para mim, ele adorou ver isso.

– Eu não quero mais isso !! — Eu disse, enxugando uma última lágrima.

– Você não tem que querer! Você me dá prazer com seus gritos!

Essas palavras machucaram meu coração, a batida foi mortal, meus olhos coçaram e, mas as lágrimas caíram, o rosto vermelho mostrou o quanto eu chorei na noite passada. Arthur não permitiu que minhas lágrimas atrapalhassem ele.

– Não adianta chorar, Enzo, cale a boca e engula o choro.

– Sim ... Pai ...

Seus dedos percorreram o ar, sua mão descansando em meu rosto, acariciando meu rosto.

– Estou feliz com os seus gritos. Vamos para o primeiro, sabe o que é?

– Eu ... não me lembro ... Pai... —  Digo a ele.

– O que você quer dizer com não lembra?

Meu pai me provocou e bateu-me na parede, bateu mas cinco vezes, acabei desmaiando na oitava batida, visto que ele não se divertia mais me torturando, saiu da sala deixando a porta aberta para que quando eu acordasse eu poderia comer. Estávamos todos juntos, Isaacson comia em silêncio enquanto nosso pai batia em nossa mãe, levantei-me caminhando em direção ao quarto, queria ficar sozinho, entrei no quarto, minha cama ficava do lado direito da janela. Fui até a cama, deitei-me triste.

Era cerca de 00:00, eu estava dormindo, senti que alguém estava me sufocando, ouvi um grito estridente bem perto do meu ouvido, acordei e me virei para o lado assustado, malditos medos, tudo era assustador, parece até que eu estava dentro de um filme de terror. O grito ressoou novamente, com o impulso dos braços, levantei-me, caminhei até a outra ponta do corredor, no meio do caminho fui para o quarto dos meus pais e senti algo estranho, olhei para o lado e no mesmo momento, Eu ouvi aquele grito agudo que eu ouvi enquanto dormia; Desta vez, consegui entender algumas palavras: "ajuda". Aproximei-me devagar, olhei pela porta, ela estava sobre uma barra de ferro que cruzava a corda, os punhos amarrados e o joelho dobrado, minha mãe estava colocada entre duas mesas, pendurada a cerca de 30 centímetros do chão. Eu ia ajudar, mas vi meu pai sentado olhando para ela, saí correndo, entrei no quarto e fui para a cama. Eu sabia que ela estava passando por um momento difícil, ela tem que aguentar, como eu.

Na manhã seguinte, quando acordei, senti algo tocar meu rosto, estendi minha mão, coloquei meus dedos no que parecia ser um cacho de cabelo, ouvi risadas enchendo a sala, abri meus olhos e vi um rosto pálido com um sorria na boca como uma tatuagem. Acabei caindo de cara no chão e acordei “foi só um pesadelo!” Eu pensei. A porta se abriu, seu rangido me fez virar, visualizei minha mãe se aproximando de mim.

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