Blindado na fumaça, alhures de mim
Civilizado em meus pedaços.
Batem ondas distantes, não sinto o fim.
Fantasmagórico, o dia segue meus passos.Longe! mas que longe estou!
Somos alheios sob a luz da lua
No dia somos o caco que restou
De quando abraçamos a fantasia nua.Noturnos segredos de loucura e cansaço,
Tirando o último cigarro do maço
Cambaleamos em sossego na ruínaDe mais um dia que vivemos na surdina.
Lasso que somos! Será certo ou errado
Fumar a vida como se fosse um baseado?...