Capítulo 4

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Autora.

Havia se passado dois dias desde o "encontro" com Maya, Stark via fotos e vídeos da garota, ele não sabia oque fazer ao certo, queria ir atrás da garota, mas também não queria.

—Olha Antony Edward Stark- diz Pepper entrando no local- você vai parar de beber e vai ir atrás de sua filha, faz dois dias que vimos a garota e você não fez nada!.

—Não tem o que fazer Pepper- encara a loira- você acha que eu vou saber cuidar de uma adolescente? Eu não sei cuidar nem de mim!.

—Você nunca vai saber se nem tentar falar com a garota- sorri para ele- você acabou de descobrir que ela existe Tony, foi expulsa de casa pela própria mãe com catorze anos apenas por se parecer com você- a mulher diz calma- a garota está sozinha desde cedo, agora ela pode ter a chance de ter um pai.

—Eu não sei como fazer isso Pepper- diz suspirando.

—Ela está trabalhando agora, tente ir conversar com ela.

—Isso é tão estranho- murmura- tem uma parte de mim que quer falar com ela Pepper- ele a olha- mas outra não, que quer que seja mentira- a loira sorri.

—Não tem o que fazer Tony, apesar de tudo que ela disse, como acha que ela deve se sentir achando que o pai não a quer ou a quis em sua vida?- Ela já deve ter passado por muitas coisas Tony.

—Você tem razão- suspira se se levantando- isso vai ser difícil-murmura indo em direção ao carro.

Maya.

Dois dias haviam se passado, ninguém mais havia vindo atrás de mim, grande parte minha agradecia por isso, já a outra não ficava tão bem em pensar que foi rejeitada pelo pai também.

Estava arrumando as coisas para fechar a lanchonete, só faltava conferir o dinheiro do caixa quando escuto a porta ser aberta, olho na direção vendo quem era, ele vem e se senta no banco a minha frente, arqueio uma sobrancelha.

—Oi- diz me olhando, parecia nervoso.

—Oi- digo sorrindo de lado, ficamos um tempo em silêncio, ninguém dizia nada- olha, você não precisa fazer isso, sei que está aqui porquê Pepper te obrigou- digo sem o olhar, guardando as coisas do balcão.

—Eu não estou aqui porquê ela me obrigou- o encaro e arqueio uma sobrancelha- tá, em uma parte sim, mas a outra estou aqui por livre e espontânea vontade- diz cruzando os braços na mesa.

—Eu faria um exame de DNA, só pra ter certeza, quem sabe você não se livra- digo em um tom de brincadeira, ele sorri.

—Eu já fiz- diz e o encaro- Pepper me conseguiu um fio de cabelo seu-sorrio negando com a cabeça.

—Você quer alguma coisa? Eu ainda não fechei- digo o olhando.

—Vocês tem cheeseburguer?- pergunta me olhando.

—É óbvio que tem cheeseburguer- digo o encarando- nem trabalharia aqui se não tivesse- digo me virando para a chapa.

—Você gosta?- pergunta.

—Quem não gosta? É a melhor coisa que existe- digo me virando pra ele.

—Eu também adoro- ele me olha sorrindo de lado- de quem é essa lanchonete?.

—É de uma amiga da minha antiga babá- sorrio lembrando de Maria- ela me ajudou quando eu cheguei- coloco o lanche em sua frente.

—Por que você veio embora?- pergunta, eu sabia que ele sabia o motivo.

—Eu sei que você sabe o porquê- digo lhe dando uma lata de coca.

—É eu sei, mas quero ouvir de você-termina dando uma mordida no lanche- uau, isso aqui está muito bom!.

Filha do Homem De FerroOnde histórias criam vida. Descubra agora