Capítulo 5

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Maya.

     Acordo com batidas na porta.

—Espere um minuto- digo alto e bocejando, hoje era meu dia de folga, quem seria? Coloco meu chinelo e vou abrir a porta, tendo a visão de uma mulher vestida socialmente com uma pasta em mãos- sim?- chamo sua atenção.

—Você seria Maya Miller?- assinto- sou Angelina, assistente social- arregalo meus olhos- rebemos uma denúncia que de que você é uma menor de idade e mora sozinha, é verdade?- suspiro, droga, não teria como mentir pra ela.

—Sim, é verdade- respondo.

—E por que você mora sozinha?- pergunta ela.

—Eu fui expulsa de casa- digo a encarando.

—Olha querida, eu sinto muito, mas se você não tiver parentes eu terei que te levar a um orfanato- droga, mil vezes droga.

—Você não pode fazer isso!- digo alterada- eu moro aqui a dois anos, tenho meu emprego, eu consigo sobreviver sozinha!.

—Eu lamento, mas você ainda é menor de idade, você tem algum parente com quem possa morar?.

       Penso, eu não poderia ligar para minha mãe, eu prometi pra mim mesma que não precisaria mais dela, também não ligaria pra Tony, eu acabei de conhecê-lo, não posso ligar e pedir pra que fique com minha guarda, seria demais já.

—Não, eu não tenho- digo suspirando.

—Então infelizmente você vai ter que vir comigo- meus olhos se enchem de lágrimas, eu demorei tanto  para conseguir meu apartamento, conseguir me estabilizar, não podia largar tudo-Ó querida não chore, será melhor para você.

—Eu vou poder continuar no meu emprego?- pergunto a olhando.

—Você ja tem dezesseis anos, poderá sim, verá que dois anos passarão rápido, logo poderá voltar- diz sorrindo pra mim- vá arrumar suas coisas- dou espaço pra ela entrar e vou para meu quarto.

     Começo a arrumar minhas coisas, eu ja não continha minhas lágrimas, eu não queria ir, vocês podem estar se perguntando, porque não vai com seu pai? Eu acabei de conseguir ter uma conversa com ele e ele também pode achar que eu estou sendo interesseira, eu não quero depender de ninguém, vai passar rápido, respiro fundo limpando minhas lágrimas com as coisas ja arrumadas, desço vendo ela me esperando.

—Vamos?- assinto.

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      Fazia duas semanas que eu estava aqui no orfanato,  é horrível, eu só posso sair para trabalhar. Tony me ligou umas três vezes, eram conversas curtas, mas ainda sim ele ligava, não contei pra ele que estava morando no orfanato, melhor assim.

       Estava aqui na lanchonete, faltava apenas alguns minutos para fechar quando escuto a porta sendo aberta, olho na direção e vejo Tony e Pepper entrando, eles me veem e dou um sorriso a eles.

—Olá- digo a eles.

—Oi Maya- diz Pepper sorrindo- Tony não para de falar que quer comer seu Cheeseburguer novamente- eles se sentam no balcão.

—Olha, quando você provar você vai ver que não é exagero- diz como se fosse óbvio.

—Huum, então quer dizer que nosso querido Homem de Ferro está elogiando meu lanche?- pergunto em tom de brincadeira.

—Você sabe, sendo um super herói tenho que agradar as pessoas- responde e cruzos os braços.

—O que você quis dizer com isso?- pergunto.

Filha do Homem De FerroOnde histórias criam vida. Descubra agora