Capítulo 59

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     Gente, eu fiz uma mudança no começo da história sobre a idade da Maria, então não estranhem tudo bem?
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Maya.

–Se eu soubesse que iam passar em casa, tinha pegado o uber para lá e trocado de roupa- digo a eles, meu avô franze o cenho.

–Veio de Uber?- ele pergunta, assinto, ele me encara sério- Stark não tem nem mais onde colocar dinheiro e não contrata um motorista para você?- pergunta, bufo.

–Eu vim de Uber porque eu quis, a gente tem o Happy, ele é nosso motorista, mas eu estava por perto, não valia a pena chamar ele- digo.

–Isso ainda é uma péssima idéia- ele reclama.

–A vô, faz mais de um ano que eu moro com ele, não tem nada demais, eu gosto- digo dando de ombros- ele nesse tempo me tratou melhor do que Nádia me tratou em anos.

–Não fale assim, ela ainda é sua mãe- minha avó diz, a encaro séria.

–Aquela mulher deixou de ser minha mãe a muito tempo- digo cruzando os braços.

–Tudo bem, já chega disso- meu avô corta, me virando a tela do celular- quem é o garoto?- pergunta, sorrio.

–Esse é o Peter, meu namorado- respondo ele.

–Não tinha ninguém melhor?- ele pergunta.

–Ei!- exclamo- não fale assim dele!.

–E oquê ele faz?- pergunta novamente.

–Hum, eu adoro essas balas- digo pegando uma das mesmas, o encaro- ele ainda estuda, temos a mesma idade-a coloco na boca- nas horas vagas ele impede assaltos e roubos, coisas assim.

–Ele faz estágio para policial?- minha vó pergunta, dou risada.

–Não, ele é o Homem- Aranha, um herói também- explico, eles me encaram com as sobrancelhas arqueadas- qual é, ele é uma boa pessoa, vão conhece-lo ainda.

–Como eu odeio que você se pareça tanto com ele-meu avô diz respirando fundo, sorrio.

–Vai vô, ele é uma boa pessoa- digo sorrindo- talvez um pouco insuportável, mas nada demais- ele me encara-vai, quando você me viu sorrindo tanto ou feliz desta maneira?- ele suspira.

–Tem razão-solta um pequeno sorriso- se você está bem é isso que importa- sorrio.

–Aaa, vocês fizeram tanta falta- digo o abraçando, junto a minha vó.

–Também sentimos sua falta querida- ela diz, passando a mão por meus cabelos, sinto o carro parar, sorrio.

–AAA, CHEGAMOS!- me levanto rapidamente, descendo do carro, olho para trás- vamos logo, vocês não são tão velhos!- saio andando novamente, entro para dentro do aeroporto, andando animada, as vezes esbarrando em alguém, mas eu nem me importava naquele momento, não demora muito, avisto uma mulher parada no meio do aeroporto, com uma mala em mãos, sorrio ainda mais- MARIA!- grito, ela me encara, me dando um sorriso, sorrio também, correndo em sua direção e a abraçando.

–Maya meu amor, que saudades- ela diz em russo, já que não falava inglês.

–Maria, eu estava com muita saudade, aconteceram tantas coisas que você não tem noção!- exclamo em russo, animada também.

–Eu também senti sua falta, a casa é tão vazia sem você- ela diz se seprando, fazendo um carinho em meu rosto, ela escara atrás de mim, dando um pequeno sorriso- obrigada por pagarem a passagem para eu vir senhora Miller, não sabe o quanto fico grata por isso- encaro minha vó, que apenas sorri.

Filha do Homem De FerroOnde histórias criam vida. Descubra agora