Capítulo 31

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Maya.

       Bem, hoje era sábado, estava me arrumando para sair com Peter, nada extravagante pois iamos no cinema, estava rolando um festa la embaixo, ainda não havia descido lá, Pepper estava viajando a trabalho, então eu estava perdida com apenas meu pai tendo que tomar conta de mim. Eu ainda não comseguia tirar a imagem dos gêmeos de minha cabeça, eu já começava a me perguntar se realmente eram eles, ou se ainda sabiam quem eu era.

      Resolvo espantar esses pensamentos quando vejo que estou pronta, pego apenas meu celular com o cartão que meu pai havia feito para mim e desço, vendo várias pessoas ali presentes, algumas me encaravam, mas ignoro, procuro por meu pai e o vejo perto de Thor.

–Pai, eu já estou indo- digo a ele, que me encara.

–Vai mesmo sair com o garoto?- assinto e ele revira os olhos- tome cuidado.

–Tudo bem, eu não volto tarde- digo- tente não abrir a porta do meu quarto, Ruby está lá, vai dar trabalho se escapar- ele assente.

–Ruby?- escuto uma voz, me viro e sorrio.

–A, oi Hill- digo comprimentando ela- é a cachorra que eu adotei- explico.

–Quem é você?- pergunta um homem me encarando, me seuguro para não revirar os olhos, ele não escutou eu chamando Tony de pai?.

–Maya, filha dele- aponto para meu pai- tudo bem, eu estou indo, até mais- dou um beijo na bochecha do meu pai e saio dali.

–Você tem filha? Fala sério Stark- escuto o homem dizer, reviro meus olhos, acabo me esbarrando em alguem, vejo ser Steve com um homem ao seu lado.

–Desculpa Steve, eu não vi você- digo suspirando.

–Está tudo bem?- pergunta com o cenho franzido, talvez eu tivesse ficado um pouco pertubada fepois que vi os gêmeos, maa tento ficar o mais normal possível.

–Sim, é que eu já estou atrasada- digo a ele-Peter está la em baixo me esperando.

–Oque uma criança faz aqui?- o homem ao seu lado sussurra.

–A fala sério, você não é o primeiro que me diz isso- digo mau humorada com isso já-vocês estão na minha casa e pergunta oque eu estou fazendo aqui? Eu que devia perguntar isso- cruzo meus braços irritada.

–Calma ai garotinha, eu só perguntei- ele diz levantando as mãos em rendição.

–Eu não sou uma garotinha, eu tenho 16 anos- aponto para ele irritada.

–Maya, se acalme- Steve diz e encara o homem- Maya é filha do Tony- o homem me encara.

–Tá, eu sei oque você vai falar, então eu vou sair logo daqui- digo já saindo e chamando o elevador, pode ter sido grosseiro? Certamente, mas eu não estava com paciência.

      Saio do elevador e vou para porta da torre,  endo Peter me esperando ali, sorrio para ele.

–Oi Pete- dou um beijo em sua bochecha.

–Oi Maya-ele responde sorrindo- eu disse que iriamos ao cinema, mas eu mudei de idéia-o olho em duvida- percebi que está meio desconcentrada de tudo,então cinema não seria uma boa opção- acabo sorrindo de lado.

–Onde vamos então?-pergunto.

–Se segure em mim-ele diz passando o braço por minha cintura, me seguro e ele lança teias em direção aos prédios.

       Eu estava de olhos fechados, apenas sentindo o vento em meu rosto, pensando em várias coisas e agradecendo mentalmente por Peter ter mudado de idéia em relação ao cinema. Sinto que paramos e abro meus olhos, vendo que já estamos no chão.

–Onde estamos?- pergunto sentindo o vento frio em meu rosto.

–Em cima de um prédio no centro da cidade- o encaro- eu gosto de vir aqui para pensar, pensei que gostaria da vista também- olho para frente.

        Fico maravilhada com o que vejo, realmente dava para ver toda a cidade de Nova York daqui, luzes, carros e mais prédios, mas tudo muito bonito.

–Uau- é a única coisa que eu consigo dizer- é realmente muito bonito-o encaro e sorrio- não tem medo de alguém te pegar aqui em cima?.

–Não, o prédio só abre amanhã agora- diz dando de ombros, olho para o lado e vejo uma toalha estendida no chão com uma cesta em cima, sorrio para ele- não é anda demais, mas eu...

–Está ótimo Peter- o corto e ele sorri para mim.

       Nos sentamos ali, acabo contando para ele tudo que aconteceu e sobre como conhecia os gêmeos, conversamos um pouco sobre isso e eu me senti um pouco melhor por conversar sobre isso com alguém, mas logo mudamos de assuntos e conversamos sobre coisas aleatórias e comendo várias coisas que ele havia levado. Despois de um tempo já estava tarde, Peter estava me levando de volta para casa, paramos em frente a torre e eu dou uma arrumada em meu cabelo que bagunçou um pouco por causa fo vento.

–Obrigada Pete, eu adorei a noite- digo lhe dando um abraço.

–Eu também gostei, qualquer lugar com você fica bom- ele diz e acabo soltando uma risadinha, o encaro sorrindo.

–A, eu sei disso- digo convencida e ele ri- bem, eu vou entrar antes que meu pai me ligue ou saia aqui fora- reviro meus olhos.

–Tudo bem, fique bem- ele diz e sorrio, nossos rostos se aproximam e pela primeira vez desde de que tudo começou, Peter tomou a iniciativa e me beijou.

        Fiquei um pouco surpresa com o ato, mas retribuo seu beijo mesmo assim. Nos separamos por falta de ar, ele me encara e suas bochechas coram.

–Tchau Peter- digo rindo e dando um beijo em sua bochecha, entrando no elevador da torre, o encaro a última vez e aceno para ele, que acena de volta.

        Quando a porta do elevador se abre novamente, vejo todos na sala ainda, com Hill, mais uma mulher e um homem, encaro todos.

–Maya, finalmente chegou- meu pai diz e abre os braços, franzo meu cenho, mas o abraço.

–Eu acho que vou deitar, estou cansada- digo bocejando e me aconchegando em seu peito, faço careta- por que você tem que beber mesmo?.

–Você não sabe apreciar o sabor- ele diz, o encaro e ele arregala os olhos- fique longe das bebidas Maya- reviro meus olhos e dou risada.

–Até parece, Pepper me mata se eu chegar perto de bebidas- digo a ele.

–Você não deveria se preocupar com oque seu pai faria a respeito?- pergunta uma mulher, dou de ombros.

–A Pepper me dá medo apenas com um olhar- digo mais baixo- sem contar que meu pai não sabe cuidar de nada nem de ninguém, então não faz muita diferença- completo.

–Ei, eu ainda mando em você- meu pai diz, sorrio.

–Tá, eu sei que manda, não precisa me lembrar disso sempre- digo o abraçando novamente, credo, acho que estou me sentindo carente.

–Aconteceu alguma coisa?- ele pergunta, nego com a cabeça.

–Não, eu apenas quero carinho- digo e ele me abraça mais apertado.

–Ok, mas voltando- escuto Clint dizer- então apenas aquele que for digno consegue levantar seu martelo?- pergunta em uma voz engraçado e eu acabo rindo.

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Filha do Homem De FerroOnde histórias criam vida. Descubra agora