Capítulo 63

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Maya.

     Pepper vem para perto também, dizendo que tinhamos que comprimetar as pessoas das mesas, vou admitir, isso estava sendo intediante até chegar em uma mesa.

–MAYA!- Alicia exclama, erguendo os bracinhos, sorrio.

–Alicia, se comporte- um homem diz, repreendendo ela.

–Não tem problema-digo sorrindo e a pegando no colo- oi princesinha- dou um beijo em sua bochecha- como está bonita.

–Obrigada-ela diz sorrindo-você está parecendo uma princesa!- ela exclama, me fazendo sorrir.

–Oi gente- comprimento eles, que sorriem.

–Já se conhecem?- meu pai pergunta.

–É, uma longa história- digo a ele.

–É senhor Stark, Maya é minha amiga- ela diz, fazendo todos sorrirem- seu namorado veio? Ele é meu amigo também- pergunta.

–Ele está ali, quer e eu te leve lá?- pergunto, ela encara seus pais.

–Papai, eu posso ir?- pergunta, ele encara meu pai, que assente.

–Logan depois vai lá te pegar- ele diz, ela sorri.

–Espera aqui pai, eu já volto- digo a ele, saindo dali.

–Maya, como ele realmente chama?- ela pergunta.

–Ele chama Peter tudo bem? Não saia de perto dele para não se perder ok?- pergunto e ela assente.

–Peter!- ela exclama assim que chegamos na mesa, ele sorri e ela estende os bracinhos para ele, que a pega no colo.

–Olha só, a pequena heroína está aqui- ele diz, fazendo ela sorrir, sorrio para eles, saindo dali novamente, indo para onde meu pai estava.

         Continuamos a comprimetar as pessoas, respiro fundo quando chega a ultima mesa que faltava.

–Oi vó, oi vô- sorrio para eles, que sorriem para mim.

–Maya querida, está tão bonita- minha vó diz sorrindo.

–Acho que não tem apenas nós na mesa- meu avô diz.

–Oi tio- sorrio para ele- oi Maria, desculpe não ter ido tudo bem? Prometo que ainda vamos ter nosso tour pela cidade.

–Maya- meu avô diz sério, respiro fundo.

–Oi Nádia- digo a encarando, apertando minha mão com força- você estava grávida não estava?.

–Eu perdi meu bebê Maya- ela me responde.

–Bom, sorte a dele então- digo.

–MAYA!- todos me repreendem, Nádia me encara, sorrindo de lado.

–Tudo bem, ela tem razão- a mesma diz a eles- olha Maya, espero que realmente me perdoe por tudo um dia, realmente tudo que você passou foi minha culpa, mas não sabe o quanto eu me arrependo desde que foi embora- ela me encara, pude jurar que vi lágrimas em seus olhos.

–Eu precisei de você tantas vezes, mas adivinha, você nunca estava lá- digo amargurada com lágrimas nos olhos- eu seria a única pessoa que faria de tudo por você se tivesse me tratado como sua filha.

–É, eu sei disso, aprendi da pior maneira possível- ela responde.

–Eu não te desejo mal Nádia, mas eu não te quero mais na minha vida- digo a ela, saindo dali, procurando um lugar em que eu poderia tomar um ar.

           Saio por uma porta que vejo, dando em uma sacada, me fazendo sentir o vento em meu rosto, me apoio na grade, fechando os olhos e respirando fundo.

–Vai embora, por favor- digo assim que escuto barulhos de saltos, eu sabia que era ela.

–Eu sei de tudo que eu fiz Maya- ela começa- mas depois que eu perdi meu bebê, me fez pensar em tudo que eu fiz.

–Você não acha um poico tarde para isso?- pergunto englindo o choro.

–Sim, é muito tarde para isso- ela diz- realmente eu sou uma péssima mãe Maya, e infelizmente fui perceber isso tarde demais- ela se apoia na grade- pensei em te ligar várias vezes, mas achei que não me atenderia- a encaro, a vendo com lágrimas nos olhos- eu realmente me arrependo por tudo Maya, você era a unica pessoa que eu devia protejer e cuidar, mas eu fiz tudo ao contrário.

–Eu passei por coisas que você nem imagina quando ainda tinha catorze anos!- encaro ela, com a respiração acelerada- acha que eu não sei que foi você que não contou de mim para meu pai?.

–Você conheceu esse lado dele Maya, já deve ter ouvido falar que nem senpre ele foi assim- ela me diz- seu pai só pensava nele mesmo, apesar de tudo eu fiz isso pensando em você- me encara- ele mexia com armas Maya, yma mulher a cada dia, quando você tinha apenas sete anos ele foi sequestrado e quase morto, imagina se você estivesse junto?- ela pergunta.

–Pare de fingir que se importa!- exclamo um pouco mais alto.

–As pessoas mudam Maya, sabe por si própria- ela diz, colocando uma mão em meu rosto- sei que nunca vai esquecer tudo que eu fiz para você, mas eu realmente me arrependo Maya, eu sinto sua falta minha garotinha- vejo uma lágrima escorrer de seu olho- eu perdi um filho Maya, eu percebi que tenho medo de te perder também, você não precisa voltar a morar comigo, ou ter contato frequente comigo, eu só quer que me perdoe por tudo meu bem, você também é a única pessoa que eu tenho, não quero mais ficar desta maneira com você.

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Filha do Homem De FerroOnde histórias criam vida. Descubra agora