Filha do Homem De Ferro

Epílogo.

Maya.

3 anos depois.
 
        Acordo sentindo um peso em cima de mim, logo escutando.

–Mamãe?- Nicolas chama- vai mamãe, acorda, hoje é meu aniversário!- exclama animado, abro meus olhos o encarando e dando um sorriso.

–A, eu sei disso- digo o puxando para perto e o enchendo de beijos, o fazendo rir- parabéns amor da minha vida todinha.

–Obrigada mamãe- ele diz sorrindo, logo pulando em cima de Peter- Papai, eu sei que você não está dormindo!- Peter ri, o abraçando também e lhe dando os parabéns- a gente vai no vovô?.

–Vamos, sua avó fez uma pequena festa para você- digo me levantando.

–Mamãe, vovô Tony me disse que eu vou morar com ele, é verdade?- pergunta, franzo meu cenho.

–Oquê? Claro que não- respondo.

–Por que ele te disse isso?- Peter pergunta.

–Porque ele disse que vocês não estão me levando para ve-lo- explica, reviro os olhos.

–Nicolas, você foi lá há dois dias atrás- digo a ele.

–Eu sei mamãe, mas você não precisa ficar preocupada- ele se levanta- eu não consigo ficar sem você- abre o braços, sorrio e o pego no colo.

–A meu amor, mamãe também não consegue ficar longe de você- digo o enchendo de beijos- mas agora, vamos tomar banho e colocar uma roupa beeem bonita- entro com ele no banheiro.

         Ele não me dava trabalho para ir tomar banho, pelo contrário, ele adorava, difícil era tira-lo de dentro da banheira. Enquanto eu o trocava, Peter goi tomar banho para depois ficar olhando ele enquanto eu me arrumava. Assim que ele termina o deixo com Nico e vou me me arrumar.

        Não demoro tanto, apenas coloco uma roupa e faço uma maquiagem simples, os encontrando na sala brincando com a Ruby.

–Vamos?- chamo.

–Uau Mamãe, você está muito bonita- ele diz, eu não me aguento com essa criança.

–Aé? Você acha?- pergunto pegando ele no colo, o mesmo assente.

–Incrível como ele tem razão- Peter diz me dando um selinho.

–Ei!- Nico exclama empurrando Peter- sai, é minha mãe!- abraça meu pescoço, me fazendo rir.

–Aé?- Peter pergunta o encarando e o pegando no colo- pois agora você vai ficar comigo e não com ela- sai andando com ele, enquanto o mesmo reclamava, me fazendo revirar os olhos.

       Fomos o caminho inteiro com as musicas dos desenhos que ele gostava tocando, o pior era que eu sabia todas de tanto que ele escuta. Não demora chegamos na torre, já que pedi para mimha mãe algo apenas para nós que somos da família.

–VOVÔ!- Nicolas já chega gritando e pulando para o colo dele.

–Hey pequeno, que saudades de você- meu pai diz o abraçando.

–Oi vovó- ele se joga para o colo da minha mãe.

–Oi tia Maya- escuto, olho para baixo, sorrindo com oque vejo.

–Oi meu amor- o pego no colo.

         Bem, deixa eu explicar, depois de muito tempo e enrolação, Steve e Maria tiveram um filho, ele tem apenas alguns meses de diferença do Nicolas, mas ainda sim, eu babo nessa criança. Lucas e Nicolas são bem amigos por terem quase a mesma idade, então sabem, os dois juntos são impossíveis.

–Maya- Morgan, que agora tinha seus oito anos, diz descendo as escadas.

–Morgan, como está minha princesa?- pergunto dando beijinhos em seu rosto.

–Bem- ela responde me dando um beijo na bochecha e saindo para a cozinha.

–Não vovô, eu não posso vir morar aqui, eu tenho que ficar com o papai e a mamãe!- escuto Nicolas dizer um pouco mais alto, encaro meu pai, que desvia o olhar.

–Da para parar de tentar trazer meu filho para morar com você?- pergunto irônica.

–Não, não dá, você nem vem mais traze-lo aqui- reclama.

–Pai, eu vim aqui há dois dias- digo a ele- não posso vir aqui e ficar o dia inteiro, todos os dias.

–Então você o deixa aqui e só busca de final de semana- ele diz como se fosse óbvio.

–Mãe- digo a encarando.

–Apenas não ligue querida, sabe que isso não vai acontecer-ela diz sorrindo.

–É oquê vamos ver- meu pai diz- vamos garoto, comprei seu presente-ele sai dali com ele.

–Só me faltava essa agora- nego com a cabeça.

–Não liga Maya, papai está ficando velho já- Morgan diz, me fazendo rir.

         E bem, o dia foi bem animado e divertido, posso dizer que Nicolas se divertiu bastante já que dormiu no colo de Peter. Nós dois subimos para coloca-lo na cama de um quarto que meu pai havia separado para ele.

        O deito na mesma, ajeitando sua cabeça no travesseiro e o cobrindo, sento na beirada da cama, o encarando e fazendo um carinho em seu rosto.

           E em momentos assim que eu paro para pensar, quem imaginaria que uma garota que foi expulsa de casa aos catorze anos, que tinha apenas a si mesma, conseguiria tudo isso, e por um lado, eu adoro a história da minha vida.

          São os momentos que marcam tudo, desde quando eu descobri quem era meu pai, quando eu vim morar com ele ou até a primeira vez que eu o chamei de pai. Quando conheci Peter, reecontrei os gêmeos, ou até o coma que eu fiquei, mas sabem o melhor de tudo isso? É que cada minuto valeu apena para chegar onde todos estamos hoje, como uma grande e enorme família, sem ao menos pensarmos em deixarmos uns aos outros, e é isso que fortalece o elo que todos temos uns com os outros. Eu só tenho que agradecer por tudo, pois eu realmente nunca imaginária que um dia chegaria até aqui.

–Amor?- Peter me chamo, o encaro- está tudo bem?- pergunta, sorrio.

–Apenas fui longe demais com meus pensamentos- digo a ele, encarando Nico novamente.

–Vocês dois são minha vida- ele diz se sentando ao meu lado, sorrio para ele.

–Vocês também são a minha, tudo que eu mais amo- digo a ele, que sorri e me da um selinho.

–Mas agora vamos descer, ou seu pai vai subir aqui e vai acabar acordando ele- diz, me fazendo rir e concordar com ele, descendo para onde todos estavam novamente.

            Encaro todos ali, conversando e rindo uns com os outros, sem mais nenhum vestigio de tristeza ou algo que nos faça mal, mas como eu já disse a vocês, nada é normal se tem Tony Stark no meio.

–Pai, você não pode dar sua armadura para Morgan, pelo menos não ainda- digo a ele, que estava já levemente alcoolizado, o impedindo de chamar sua armadura para que Morgan tentasse entrar dentro da mesma.

Fim.