Filha do Homem De Ferro

Capítulo 65

Maya.

–Acho que alguém está encrencado- digo apontando para Pepper, que vinha em nossa direção com uma cara não muito boa.

–Olha Pepper, você sabe que é o amor da minha vida não sabe?- ele diz se levantando e mudando o caminho dela, me fazendo rir.

–Sorria- escuto alguém dizer, só tenho o tempo de ver o flash em meu rosto e sorrir, a câmera abaixa, me fazendo sorrir realmente.

–Oi, que bom que veio- digo me levantando e lhe dando um abraço.

–E perder essa festa babado mona? Nem ferrando- ele diz, me fazendo sorrir- tem muitos repórteres de revistas e sites aqui, mas nenhum tem coragem de vir pedir uma entrevista para vocês- ele puxa uma cadeira e se senta- mas eu tenho!.

–E por que não pedem? Ninguém aqui morde- digo brincando.

–Eu não sei, mas eu não reclamaria se algum de vocês me mordessem- ele diz, fazendo todos darem risada.

         Ele rapidamente se enturmou com todos ali, conseguindo gravar um vídeo para o canal dele, meu pai acabou aparecendo com Pepper, o deixando ainda mais animado. No final, ele acabou pedindo uma foto de todos nós e saindo dali, dizendo que iria arranjar um "boy" para beijar na boca.

         Meu pai e Pepper se sentam também, me fazendo sorrir, eles eram tudo para mim, a Família que eu sempre sonhei.

–Pai?- o chamo, saindo dos meus pensamentos, o mesmo me encara- eu quero provar- aponto para o copo de bebida na sua mão.

–Não- ele e Pepper dizem juntos.

–A qual é, eu vou fazer dezoito anos em pouco tempo- reclamo- melhor do que eu fazer escondida- cruzo meus braços.

–Se você passar mal, eu não vou te ajudar- meu pai diz me entregando seu copo.

–Tony!- Pepper o repreende.

–Oquê? Sabe que ela não vai gostar- ele diz a ela, pego o copo, bebendo um pouco, mas logo fazendo careta- eu disse.

–Isso é forte- devolvo o copo para ele.

–Prova esse, é mais fraco- Natasha diz me estendendo outro copo, pego o mesmo, sentindo um gosto de morango- é uma batida, não tem tanto alcool.

–Isso é bom-  digo.

–É, mais já chega- Pepper tira o copo da minha mão, entregando de volta para Natasha.

–Poxa, magoou Pepps- digo fazendo drama, ela revira os olhos.

        O resto da festa passou, digamos que ocorreu tudo bem. Meus avós e meu tio foram embora, na verdade os últimos a irem. Eram duas e meia da manhã, eu estava exausta. Estava deitada no colo de Peter, talvez eu temha pegado mais alguns copos de bebida, me dando um extremo sono.

–Vamos, vai acabar dormindo aí sentada- meu pai diz.

–Peter pode dormir em casa? Já está tarde- pergunto para ele, que respira fundo.

–Vamos logo- ele diz.

–Não vai nem reclamar?- pergunto me levantando.

–Vocês já fizeram tudo que tinham para fazer Maya- ele revira os olhos.

–É, tem razão- digo, tombando um pouco para o lado-eita, eu to zonza.

–É oquê dá ir pegar bebida escondida com a Natasha-ele diz.

–Se você contar pra Pepper, eu te acuso junto- aponto para ele, fazendo ele revirar os olhos- ela já foi?.

–Já, faz um tempinho- ele.me responde, entrando no carro, entro atrás com Peter, apenas escutando ele dar partida.

–Vocês viram o Steve encantado pela minha babá?- pergunto me lembrando e dando risada.

–Você não pegou bebida apenas aquela hora não é?- Peter me pergunta, nego com a cabeça.

–Eu juro que foi pouquinho Pete, não fica bravo comigo- faço bico.

–Amanhã vamos ter uma conversa séria mocinha- meu pai me encara pelo retrovisor.

–Ele ficou bravo- sussurro pra Peter, rindo em seguida, vendo ele não aguentar segurar risada também.

         Eu não sei quanto tempo ficamos naquele carro, mas logo chegamos na torre, vendo todos na sala, aparentemente tinham acabado de chegar também.

–Pronto, Natasha a induziu para um mal caminho- Clint diz.

–Puf, eu estou bem- me solto de Peter, ando alguns passos mais caio no chão, dando risada- eu caí!- exclamo rindo.

–A, não me diga-meu pai diz me ajudando a levantar- leva ela pro quarto garoto, tente faze-la tomar banho sem que ela caia e se machuque.

–Ei, eu posso tomar banho sozinha- digo a ele.

–Claro que pode-ele revira os olhos-vem cá, quando eu bebo muito, eu fico assim também?.

–Não, você é pior- Pepper diz, arregalo meus olhos- olha Maya, eu não converso com você agora porque não vale a pena- ela me encara, deixando a sala.

–Poxa, eu deixei ela brava- seguro a risada- meu Deus, eu não to bem.

–Agora que você foi perceber?- Peter pergunta, passando meu braço por sua nuca e passando o braço por minha cintura, me ajudando a subir as escadas.

–Boa noite- grito a todos ali embaixo.

          Peter entra no meu quarto, me colocando sentada na cama, deito nela, bocejando.

–Vamos Maya, não pode dormir assim- ele diz, me sento novamente, vendo ele tirar meus sapatos.

–Mas está tarde Peter- digo fazendo manha.

–Eu sei, mas vamos, vai te ajudar a dormir melhor- bufo me levantando.

            Ele desprende a parte rodada do meu vestido, foi como se um peso tivesse saído de mim, ele a coloca em cima cama, me guiando para o banheiro, ligando a torneira para encher a banheira.

–Por que não liga o chuveiro?- pergunto.

–Você vai escorregar Maya- ele diz, me virando e tirando a parte que faltava do meu vestido, me ajudando a entrar dentro da banheira.

–Você não vai tomar banho comigo?- pergunto.

–Não, apenas você hoje- ele me responde, me estendendo o sabonete, o seguro, fazendo ele pular da minha mão e cair na água, tento pega-lo me levantando, mas acabo escorregando, Peter me segura.

–Fique sentada Maya, está me molhando inteiro- ele diz- droga- murmura, tirando a camisa que vestia por debaixo do terno.

–Você já está molhado, pode tomar banho comigo agora- digo a ele.

–Eu não vou tomar banho com você Maya- ele diz se aproximando novamente.

–Por que? Você não gostou? Não quer denovo?- pergunto o encarando.

–Você não vai se lembrar disso amanhã- ele pega o sabonete, o passando pelo meu corpo- não vou fazer nada com você nesse estado.

–Poxa, está me deixando triste- cruzo os braços, fazendo ele rir e ligar o chuveiro, sinto a água gelada em meu corpo, me fazendo arrepiar- Peter, desliga, está frio- falo, começando a bater os dentes um no outro.

        Ele nega com a cabeça, desligando o chuveiro e pegando uma toalha, me ajudando a levantar e me enrolando na mesma. Ele me leva de volta para o quarto, me sentando na cama, abraço meu corpo, tremendo de frio. Peter pega uma roupa, me ajudando a me vestir, assim que ele termina, me deita na cama.

–Deita comigo?- pergunto, ele respira fundo, se deitando ao meu lado- eu amo você Pete- murmuro já, quase dormindo.

–É, eu também te amo Maya- ele diz também, sinto um beijo em minha cabeça, mas logo caio no sono.