Capítulo 12

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Ele me pegava como um boneco, colocando-me nas posições mais convenientes para seu prazer. A primeira coisa que fez foi chupar o meu cuzinho. Fazia cócegas, mas ele intercalava com mordidas nas minhas nádegas quando em seguida voltava raspando o rosto pelas laterais da partes internas da minha bunda até mergulhar a língua gostosamente no meu ânus.

Foi o bastante para me excitar ao ponto de receber seu pau deslizando para dentro de forma macia e intensa. Nas primeiras socadas já senti a intensidade contida das semanas sem meter. Ele rasgava com violência enquanto eu delirava de prazer. Meu gemido saía muito abafado pelo lenço. Eu ficava cada vez mais ofegante, experimentando um tesão quadriplicado por estar amordaçado e algemado. Em todas as nossas transas sua performance foi tão uniforme. Rômulo parecia inabalável, disposto a ir cada vez mais fundo a cada penetrada cortante. Típico dele.

Espirrei sêmen na cama inteira sem encostar no pau. Ele continuou metendo até encontrar seu prazer absoluto dentro de mim.

Na manhã seguinte me senti feliz ao perceber que eu tinha retomado o meu controle. Estava conseguindo separar sentimento de sexo. Em tempo recorde minha paixão estava se esvaindo. Até me surpreendi, de tão precoce.

O sexo rolou por semanas a fio. Eu estava dando fácil em todas as posições. De ladinho, de quatro, papai mamãe, por cima dele, com as pernas repousadas em seu ombro, de bruços, metida na diagonal, metida com corpo invertido. Ele se impressionava com minhas performance e sempre testava o meu cuzinho.

- Está super laceado! Cara, eu te arrombei!

- Pra mim não há realização maior do que ter sido deflorado por você. Seu gostoso! – e o beijei de forma safada, cheio de desejo.

Um fato que passou a atrapalhar as nossas transas era a interferência de sua namorada. Ela ligava quase toda hora. Às vezes ele tinha que parar a transa, vestir uma roupa e fazer uma chamada de vídeo para ela ver onde ele estava.

Um dia, sentando no sofá com as mãos enfiadas no rosto ele me confidenciou:

- Ela está desconfiada de que algo esteja acontecendo. Tem me achado mais distante. Mulher tem um sexto sentido. Parece ser avisada de que o cara não está sendo fiel.

Eu fiquei sem saber o que dizer. Afinal era um problema dele. Não meu. Embora indiretamente eu estava fazendo parte daquilo.

Num domingo, eu estava com uma bermuda bem curta e sem camisa tirando a poeira do meu quarto. Foi quando ela apareceu na porta com ar arrogante. Era exatamente como na foto. Me olhou de cima e baixo e disse:

- Bom dia! Sou Renata, namorada do Rômulo. Você deve ser o primo dele, Otávio.

- Sim.

- Será que você não tem nada para me contar, Otávio? 

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