O Homem De Gelo

Rei Viking

Tartaggo, uma gigantesca ilha escondida sobre um grande nevoeiro, no meio do oceano pacífico. Seu único acesso era a ponte de Whintefall na Geórgia. Uma grande ponte feita de um material resplandescente azul, invisível aos olhos dos mortais. Falar sobre o lugar, era quase como contar sobre um lendário reino encantado perdido, como a cidade de Atlântida. Mas sim ele existe, e poucos homens o conseguem ver.
Tartaggo, é uma ilha que já fora mágica à centenas de anos atrás, quando a ganância dos homens não estivera em seu ápice, e uma maléfica doença chegasse ao local, contaminado até mesmo os seres poderosos que habitavam o local. Muitos morreram e outros se transformaram... algo a mais do que eram.
Na ilha habitam seres nórdicos que seguem suas tradições até os dias atuas, os Dghots.
As terras dos Dghots se estendiam entre milhas de distância, sua grama era verde e bem cuidada pelos aldeões que habitavam por lá. Sua paisagem, garantindo uma bela vista para o mar e grandiosas árvores de 9 metros de altura das florestas de seda.
Seus vilarejos eram felizes, cheias de cor e pessoas. Cada casa foi arquitetada por seu próprio dono, então, cada uma delas tinha seu toque de originalidade, mas, a maioria era feita de um mesmo material: pedras polidas de cobre, pedras lisas adquiridas de cavernas profundas da ilha e madeira de carvalho escuro para a sustentação das casas.
A religião nórdica teve seu declínio quando o cristianismo foi estabelecido principalmente na Germânia, na Suécia, na Noruega e na Islândia antigas por volta do século XIII, onde o cristianismo se estabeleceu com dificuldades devido sua localização. Com o passar do tempo o cristianismo se tornou a "religião predominante", não somente na Europa mas também em quase todo o mundo e principalmente na Escandinávia, o paganismo nórdico se tornou uma religião extinta na prática e o cristianismo se fortificou cada vez mais. Hoje o paganismo nórdico é uma mera lembrança cultural do povo nórdico europeu.
Sua principal fonte de comercio era a lã tirada das ovelhas de seus pastos, o leite de suas vacas e pequenas plantações de arroz.
Com o tempo, foram aprimoradas as formas de se arrecadar dinheiro, sendo feito um tratado entre os Dghots e o povo da Geórgia. A moeda de troca usada passou a ser o dólar, o que antes, equivalia a 3 Olavos, uma moeda cunhada em Sigtuna, uma liga metálica de ouro nórdico.
Foi escolhido a dedo quem iria anualmente para algumas cidades da Geórgia. Após completar 1 ano de serviços, o escolhido retorna a Tartaggo com todos os produtos adquiridos. Sendo eles: Sementes para a plantação, ração para cães e outros animais. Adubo para as Macieiras e Laranjeiras. Comida em geral.
Um desses escolhidos foi o jovem cavaleiro de copas, Tyr, ou Tiberius como preferia. Foi um dos últimos dos nórdicos escolhidos a se alistar. Um homem alto de cabelos brancos devido ao seu nascimento sob a luz da lua, sempre acompanhado de seu fiel lobo e um amuleto de cristal dado por sua mãe, uma das valquírias protetoras do reino que morreu durante um ataque de lobos perto da ponte de Whitefall.
Possui grande experiência em combate com machados de duas mãos e outras armas pesadas. Apaixonado por literatura e história, foi professor e leitor do livro Edda, o livro dos deuses da mitologia.
Tiberius ficou apaixonado pelos bosques e litorais da cidade de Tybee Island no condado de Chatham, próxima a cidade de Savannah. Fez amizades com o prefeito Willian Hoges, o mesmo deu seu emprego e apresentou o local. Conheceu boates, bares, hoteis, bosques e chalés da cidade. Ficou admirado com tanta informação.
Após 5 meses morando por lá, Tiberius aparentava feliz com toda a situação. Fez amizades com vários homens e mulheres do bar Mirammar, perto do litoral onde todas as pessoas mais importantes iam para conversar e bater um papo. Um desses homens que conheceu foi Jackson Portman. Naquela época, Portman dizia estar doando seu sangue para várias pesquisas do governo e alguns experimentos foram feitos também. Portman também apresentou Tyr a sua amiga, Amanda. Uma jornalista fracassada da região, que ia ao Mirammar fazer entrevistas que, quase sempre, era em vão por conta dos entrevistados estarem sempre bêbados e inconscientes. Nas horas vagas, Amanda escrevia poemas e publicava nas redes sociais anonimamente.
Demorou apenas 1 semana para que os dois começassem a se conhecer, e enfim, sair juntos.
Os dois amavam caminhar pelos bosques da cidade. O seu favorito era o "Templo", que tinha várias pedras gigantes espalhadas nas quais lembravam a terra natal de Tiberius.
Eles costumavam sentar em um banco de madeira que ficava no centro do parque, onde, eles alimentavam os pombos e viam as pessoas andarem com seus cachorros. O parque ficava apenas alguns quilômetros do litoral, em seu centro, havia uma linha reta como passagem. Uma linha extensa que dava a visão perfeita do por do sol no meio das árvores. E foi naquele banco de madeira, o primeiro beijo dos dois.
Amanda é uma garota de pele negra e cabelos cacheados, com uma tatuagem de um violino em seu pulso. Olhos cor de mel, que brilham ao sol e pequenas covinhas que ficam em seu rosto sempre que sorri. Foi aquele sorriso que fez Tyr ficar mais 10 anos naquela cidade antes de se mudar para a cidade de Savannah e terem sua primeira filha: Aurora.