Capítulo 12

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Não sei por que eu corro

Não sei por que me escondoNunca os deixo saber o que sinto aqui dentroNão sei por quê estou com medoDe arriscarEnquanto eu ainda estou aqui

Como um pássaro

Livre para voarAbro minhas asas e liberto minha vidaComo um pássaroEstou tão altoEstou fora da gaiola, é a minha vez de brilharComo um pássaroEstou livre para voarEntão me digaPor que eu posso? (Why Don't I - Sofia Carson)


Livre para voarAbro minhas asas e liberto minha vidaComo um pássaroEstou tão altoEstou fora da gaiola, é a minha vez de brilharComo um pássaroEstou livre para voarEntão me digaPor que eu posso? (Why Don't I - Sofia Carson)

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          Faltando uma semana para o baile, o príncipe era o assunto de todos, não paravam de falar dele, era como se fizesse parte das conversas ordinárias. "Oi, tudo bem? O aniversário do príncipe está chegando... Como você acha que ele é?". Nas televisões todos os canais falavam nisso, no rádio não havia estação que falasse algo diferente, nos jornais e revistas as manchetes eram sempre as mesmas, até quando Annie estava mexendo em seu celular a todo momento eu escutava uma coisa sobre o príncipe de Evermore. Não tinha um lugar em toda Evermore que alguém poderia escapar de ouvir sobre o "príncipe misterioso".

          Na escola todos estavam animados e paparicando ainda mais a Annie que tinha convites para o baile de domingo. Todos falavam com ela, pedindo para os levar com ela ou para depois ela contar tudo, de como era o castelo e que gravasse uma live pelo instagram.

          Eu ainda estava naquele rearranjo de emoções. Depois de uma semana eu havia contado para Mary, e ela falou que se eu gostasse realmente, realmente dele, mesmo depois de ter falado aquilo estaria fazendo de tudo para tentar fazer as pazes com ele. Mas eu não havia contado uma coisa para ela, que tinha um dedo de Annie nessa história. Se eu falasse Mary iria querer confrontar a irmã o que resultaria em uma intervenção da mãe delas que com certeza ia pender para a filha favorita e castigaria Mary e eu por qualquer motivo que viesse na cabeça dela, ou por algo que Annie falaria. Depois de contar a minha irmã, também contei tudo à minha madrinha, escondendo apenas o momento da piscina onde Annie quase me afogou. Fazia tempo que eu não a via tão zangada, mas ela sabia que não tinha muito o que podia fazer contra Annie ou madame Carmem, não se isso iria me colocar em mais perigo. Só que naquela noite ela não dormiu, eu escutei ela de madrugada entrando em contato com todos os advogados que conhecia.

          Porém, aos poucos fui desconstruindo meu muro, tijolo por tijolo cada vez sentindo mais saudade dele, aceitando meu coração partido. Foi na terceira semana longe um do outro que eu percebi que não esqueceria esse sentimento tão facilmente, não importava o que meu lado frio e racional tentasse fazer. E foi aí que eu decidi contar realmente tudo para Mary, dessa vez colocando Annie na história. Nunca tinha visto ela com tanta raiva antes, tive que implorar para ela não "partir para a briga" com a Annie. Ela me falou que nas duas opções eu ia sofrer de um jeito ou de outro, e Annie teria arranjado, com toda certeza, outro modo de separar eu e Jackson.

Para Ser CinderelaOnde histórias criam vida. Descubra agora