Prólogo

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Que cor é a flor, maravilha?

Verde e azul

Deves me amar maravilha

Porque eu te amo

Pássaros vem, maravilha

Para cantar

Sempre seguros

Nós iremos ficar

Amo dançar, maravilha

Amo cantar

Rainha vai ser, maravilha

Quando rei eu for

(Cinderela - Maravilha)


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      Crystal e seu pai estavam brincando longe da mansão, longe da terrível madrasta e de suas filhas. Crystal adorava esses momentos à sós com seu pai, a faziam se lembrar de sua falecida mãe, ela sentia tanta saudades...

      Nesse tempo ela só tinha 6 anos. Já fazia mais de um ano que sua mãe havia partido e três meses que seu pai havia se casado novamente. Os dois estavam felizes brincando de frente para a clareira rodeada por altos pinheiros, que ficava logo atrás da grande mansão, estavam contando histórias e cantando, mas então o celular do pai toca.

      — Alô? — ele atendeu com sua voz firme. — Mas agora? — era uma viagem de trabalho. — Claro... Chego no aeroporto daqui quinze minutos! — então ele desliga o celular.

      Crystal o olhava com curiosidade. Seu pai a pega no colo, era um lugar quente e confortável. Um lugar seguro para a pequena que ainda tentava superar a morte da mãe.

      — Querida... — fala ele. — O papai vai ter que viajar por causa do trabalho. Não vai demorar muito, mas ficarei um tempo fora. — eles estavam voltando para a mansão com passos lentos, como se temessem a separação que estava por vir. — Quero que seja boa com suas irmãs e com sua madrasta...

      Um trovão ressoa, a chegada de uma tempestade.

      — Mas eu não gosto de ficar muito perto dela, ela me olha de um jeito estranho... — interrompeu Crystal com sua adorável voz infantil.

      — Você vai se acostumar com ela e depois vai gostar dela assim como ela de você... — falou ele sem demonstrar muita confiança no que falava, tinha se casado de novo porque estava preocupado com a filha. Preocupado com o segredo da falecida mãe que poderia vir à tona. Um segredo que talvez tirasse sua filha dele. — Vou pedir para sua madrinha ficar com você nos finais de semana, ela sente saudades. — ela sorri ao se lembrar da figura alegre e carinhosa de sua madrinha. — Prometo que vou voltar o mais rápido que puder. — ele finaliza e dá um beijo na bochecha rosada da criança.

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