Capítulo 1

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Eu não sei porque quero estar com todas as garotas que encontro
Eu não posso controlar isso
Sim, eu sei que está tomando conta de mim
Eu estou ficando louco
Não posso conter isso
Então me diga o que devo fazer
...
Ela disse, hey, está tudo bem
Isso faz você se sentir vivo?
Não olhe para trás
Viva a sua vida
Mesmo que seja só por hoje à noite
Ela disse, hey, está tudo bem
Se isso faz você se sentir vivo 

(Alive - One Direction)


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      Acordei com a luz do sol que havia entrado da janela aberta, as cortinas esfarrapadas brancas não bloqueiam muito a luz que se direcionava bem para o meu rosto, também sentia patinhas de roedor em meu rosto e ouvia o canto de pássaros cortando o silêncio da manhã.

      Tiro o cabelo embaraçado do rosto e me deito sobre a cadeira esticando minhas pernas para baixo da mesa, me espreguiçando de forma preguiçosa e semi-acordada, fazendo com que a cadeira oscile um pouco, o que me fez quase cair para trás. Havia dormido novamente durante o trabalho, e estou toda dolorida por ter dormido na cadeira desconfortável de madeira. Dou um longo bocejo.

      — Bom dia, meu amor. — falo olhando para minha pequena camundonga.

      Não tinha muitos amigos na escola, muito menos na vizinhança, e como minha vida era resumida apenas em casa, escola, supermercado, a casa da minha madrinha e alguns lugares da cidade que eu ia uma vez a cada três meses, podia se dizer que eu era uma pessoa solitária. Mas não é bem assim.

      E para vocês seria uma escolha estranha de amigos, porém para mim, eles eram os melhores amigos que eu poderia ter: minha camundonga, Jane; o velho cachorro do meu pai, Albert; o cavalo que também já foi uma vez dele, Gilliam e a gata da madame que também era um amor comigo, já que eu era a única que se importava realmente com ela, o nome dela é Lucie.

      A porta abre em um estrondo dando passagem para Albert entrando correndo no meu quarto com uma pantufa amarela totalmente destruída na boca.

      — Albert! De novo não! — falo me ajoelhando perto dele. — Annie vai me matar! E depois te matar! — falo pegando a pantufa encharcada de baba, cheia de mordidas e rasgos.

      Logo escuto um grito escandaloso. Annie já havia acordado e sentido a falta de sua pantufa.

      — O que eu vou fazer agora? — choramingo pegando o rosto peludo de Albert entre minhas mãos.

      Até o canto dos passarinhos havia sumido por causa dos gritos de minha irmã postiça. E assim começo mais um novo dia.

      Alguns pássaros ainda espreitavam a minha janela por causa que eu sempre deixava algumas sementes e frutas lá, especialmente para eles, sempre adorei o canto dos pássaros de manhã.

Para Ser CinderelaOnde histórias criam vida. Descubra agora