0.6 - 𝑖'𝑙𝑙 𝑠𝑡𝑎𝑛𝑑 𝑏𝑦 𝑦𝑜𝑢

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❝Nada do que você confesse
Pode me fazer te amar menos
Eu estarei com você
Eu estarei com você
Não deixarei ninguém
te machucar
Eu estarei com você.❞

~ 🦋 ~

Se havia noite que tinha sido conturbada na vida de Verônica, foi aquela. Aquela e a noite em que esperava conseguir adotar as meninas.

A mente de Verônica estava uma confusão. Às vezes o problema de querer ser bondoso com todo mundo, é que você acaba acumulando seus próprios problemas para não descontar nos outros.

Tinha Cheryl. Cheryl não era seu problema. Mas a situação de Cheryl a deixava incomodada. Aquele desespero para saber informações sobre a garota para conseguir ajudá-la, sufocava-a.

E tinha Reggie. Verônica se sentia culpada até ao pescoço por não ter acreditado nas filhas quando diziam que ele era um monstro. Emma e Stella eram tudo na vida de Verônica. Além dos pais e as duas amigas, ela não tinha mais ninguém. E por isso passou a noite com as meninas em sua grande cama de casal.

— Estrelas, bom dia. — a morena disse bocejando.

— Bom dia, mamãe. — as gémeas responderam ao mesmo tempo logo abraçando a barriga de Verônica.

— Passa o dia com a gente? — Stella pediu.

— Eu queria mas preciso ir trabalhar e vocês precisam ir até ao infantário. — Lodge se levantou da cama.

— Não! — e lá estavam as meninas fazendo birra. De braços cruzados e um bico nos lábios.

— Sim! — Verônica imitou a expressão e os gestos das filhas e as crianças terminaram rindo. — Vamos.

E a mamãe vestiu as filhas com um conjunto preto. Uma calça preta e uma blusa preta com o logotipo da vogue em cima.

Digamos apenas que Verônica gosta bastante de gastar dinheiro para deixar as filhas estilosas.

Em frente ao infantário, a professora Phoebe estava esperando pelas gémeas. Mas naquela manhã elas estavam particularmente mimadas.

— Não quero, mamãe! — Stella exclamou com seus braços no pescoço de Verônica. E Emma agarrava sua perna.

— A Snow fica triste se não deixarem a mamãe ir trabalhar. E ela gosta muito de vocês, não querem que isso mude, querem? — foi a única coisa que ocorreu na cabeça da maior.

Com mais um bico no rosto e de braços cruzados as gémeas soltaram a mãe.

— Meu beijinho. — Verônica tocou com os dedos em cada bochecha e uma gémea de cada lado beijou o local. — Até mais tarde, pequenas.

Deixou as filhas com a professora e entrou em seu carro novamente.

Dirigiu para o hospital desejando tirar sua cabeça do seu ex namorado "babaca".

Cumprimentou as pessoas da receção com um sorriso no rosto. Aquela era Verônica. Se o mundo estivesse acabando, ela ainda tentaria espalhar sua esperança por aí.

Logo subiu até ao 4° piso e sem pensar em cumprimentar Dr. Derek, seu chefe, caminhou até ao quarto 286.

— Bom dia. — Verônica sorriu.

— Bom dia. — Cheryl começava a se entregar a Verônica. Mas sabia que era arriscado e por isso mantinha certa distância.

— Como está? — a médica perguntou começando a abrir as persianas do quarto e apenas um pouco da janela para entrar ar mas não deixar Cheryl com frio.

the help ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora