3.0 - 𝑡𝒉𝑒 𝑜𝑛𝑙𝑦 𝑒𝑥𝑐𝑒𝑝𝑡𝑖𝑜𝑛

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❝E até agora eu tinha jurado
a mim mesma que eu estava
satisfeita com a solidão.
Porque nada disso algum dia
valeu o risco.
Bem, você é a única exceção.
Você é a única exceção.❞

~ 🦋 ~

24 de Abril de 2020

Estava tudo indo bem na manhã de terça feira.

Verônica não tinha ido trabalhar, na verdade, ela se recusou a ir trabalhar quando o 9° mês de gravidez de sua noiva chegou. Ela não queria correr o risco de não estar lá quando Cheryl entrasse em trabalho de parto.

Ao longo daqueles 6 meses desde que Verônica ficou sabendo da gravidez, elas começaram a construir um quarto para o bebê no apartamento.

Estava lindo, o azul e cinza eram as cores predominantes no quarto. Cheryl escolheu a decoração pois estava com o humor meio alterado no dia e Verônica deixou que ela fizesse o que quisesse. Mas o quarto realmente tinha ficado lindo.

Verônica estava naquele preciso momento admirando o quarto de seu futuro bebê. Um sorriso permanecia em seu rosto imaginando seu rostinho.

— VERÔNICA! — o grito da cozinha assustou Verônica e fez a mesma correr até lá. Verônica viu sua noiva rodeada de sangue no chão. — A bolsa estourou! Merda, está doendo!

— Ai meu Deus. — Verônica pegou na bolsa de maternidade no quarto e logo voltou até Cheryl. Com alguma dificuldade, pegou na ruiva ao colo. — Charming, tome conta da casa. Vamos voltar com um novo membro na família.

O cachorro latiu e se sentou.

Verônica desceu pelo elevador até sua garagem e colocou Cheryl no carro.

— Merda! — Cheryl gritou de dor quando Verônica começou a dirigir.

— Está tudo bem, é só nosso filho querendo conhecer as mamães. — Verônica segurou a mão de Cheryl com força e dirigiu com a outra mão.

Sua visão estava meio turva pela adrenalina no sangue e isso fez com que ela chegasse até ao hospital extremamente rápido. Foda-se os sinais vermelhos, trânsito ou qualquer coisa do tipo. Seu filho estava nascendo.

Ao entrar no Good Hope, rapidamente conseguiu uma maca que levasse sua noiva até ao departamento de maternidade.

— Verônica! — Cheryl gritou pela morena quando separaram suas mãos.

— Calma, meu amor, eu vou conseguir entrar!

Cheryl desapareceu da vista de Verônica e ela ficou apavorada olhando à sua volta. Até encontrar uma enfermeira.

— O que vai acontecer com minha noiva? Por que eu não posso entrar?

— Calma, Senhorita. Vão colocar a anestesia nela e então chamam você.

Verônica assentiu respirando fundo e sentou numa das cadeiras.

"JADE MEU FILHO VAI NASCER"

"VEM PRO HOSPITAL AGORA EU QUERO VOCÊ AQUI"

Foram as duas mensagens que Verônica enviou antes de uma médica aparecer.

— Pode-me acompanhar, por favor.

Verônica se levantou e caminhou tremendo. Lhe deram uma roupa de cirurgia para entrar e ela logo viu Cheryl.

— Finalmente! — Cheryl exclamou.

— Shh, estou aqui. — Verônica abraçou o peito de Cheryl e beijou sua testa.

— O que eles estão fazendo em mim, me explica! — a ruiva suplicou.

the help ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora