1.4 - 𝒉𝑜𝑛𝑒𝑦

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❝Eu vou te amar
se você me deixar.
Eu vou te dar o meu coração,
vou te dar o meu coração.
Vou te abraçar quando
você precisar de mim.
Eu te darei meu amor,
eu te darei meu amor.❞

~ 🦋 ~

Cheryl acordou bastante cedo naquela manhã. Não percebeu isso por um relógio, percebeu isso olhando pela janela e vendo que o sol ainda estava nascendo.

Ela se espreguiçou na cama e sentou. Seu estômago doía como sempre que ela acordava.

— Maldita medicação. — a ruiva resmungou para si mesma. Esfregou os olhos percebendo que não voltaria a dormir.

Cheryl voltou a deitar olhando para o teto. O tempo era tão entediante naquele hospital. Talvez isso estivesse prestes a mudar.

Mas voltando a nossa paciente, sua cabeça começou a formar uma Verônica naquele teto onde ela olhava. Cheryl riu vendo que sua própria mente já criava a imagem da morena quando ela não estava lá.

Cheryl se viu pensando nos toques suaves de Verônica. Suas mãos macias tocando em sua cintura ou rosto enquanto seus lábios estavam envolvidos com os de Cheryl.

— Merda, Verônica, era p'ra você ser só mais uma médica que eu iria chutar p'ra não me apegar. Maldita empatia. — Blossom bufou.

Marjorie começou a contar números até Verônica chegar. Ela estava no tédio há 6 meses então aquilo era o tipo de coisas que a entretia.

— Bom dia! — Verônica entrou pelo quarto.

— 278 345. — Cheryl respondeu ofegante. (n/a: gente eu sou péssima com números tá isso foi completamente aleatório, não calculei com o número de horas)

— O quê? — a mais velha perguntou confusa e se aproximou de Cheryl para dar um selinho em seus lábios. O gesto fez a ruiva sorrir.

— Eu acordei cedo então fiquei contando números até você chegar.

— Certo, precisamos rever seu conceito de entretenimento. — Verônica respondeu rindo.

Cheryl fez cara de brava bufando.

— Como se sente? Dormiu bem? — a médica perguntou.

— Hm, eu me sinto bem. — Cheryl sorriu escondendo sua dor no estômago.

— Vou buscar seu café da manhã.

Verônica saiu do quarto para fazer o pedido da refeição e logo voltou.

— Precisa ir no banheiro? Aproveite antes de chegar o café da manhã. — a mais velha disse.

— Como... Você sabe?

— Você é minha única paciente ou seja minha prioridade. Eu começo a conhecer você. — Verônica piscou.

E de braço dado com ela, levou Cheryl até ao banheiro do 4° piso.

Verônica esperou por sua paciente como sempre fazia mas naquele momento ela ficou mais perto da porta e escutou uns barulhos estranhos. Cheryl está vomitando?  — a morena se perguntou.

Os barulhos continuaram e Verônica bateu na porta.

— Não entr — Cheryl tentou. Mas foi interrompida por seu próprio vómito e percebeu a médica entrar no banheiro.

Verônica se baixou perto de Cheryl e segurou seus cabelos. Virou o rosto para o lado oposto não querendo ver o vómito. Mas era tarde demais. Ela percebeu o que aquilo era.

the help ⋅ cheronica [𝐜𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐢́𝐝𝐨]  Onde histórias criam vida. Descubra agora