POV Justin
Só um burro é que acreditaria que a Melanie era capaz de fazer uma coisa destas. Talvez tenha sido demasiado duro fingindo que estava com nojo dela, mas adoro ve-la metida em encrencas, porque ela é demasiado certinha. Eu sei do Jorge, sei que ele trai a minha mãe, sei que ele é um drogado disfarçado de bom, e como eu sei disso tudo? Fácil, sou eu quem lhe fornece a mercadoria, por isso não me importo do que ele faz ou deixa de fazer com a minha mãe, sei que ele é um canalha mas nunca lhe faria mal fisicamente, e ela também é uma iludida coitada, ele já comeu todas as putas da minha boate principal, mas ela é que tem que abrir os olhos sozinha e ver quem tem a seu lado, pois não vou ser eu a abrir-lhe os olhos, até porque ele é um dos meus melhores clientes, e eu não o queria perder, até hoje.
Depois disto já não me importo de explodir com os miolos daquele gajo, eu também já tenho tudo o que quero, ou quase tudo. Posso ter as putas todas que eu quiser, às horas que eu quiser, sou um traficante temido, e tenho drogados dispostos a pagar muito por um saquinho, por isso, o que não me falta é dinheiro. Mas não sei o porquê, falta mais qualquer coisa na minha vida, uma adrenalina nova, qualquer coisa diferente, mas o quê?!
Embora eu odeie a ingênua da minha irmã, e me dê um certo gostinho ver a santinha em apuros, não posso deixar aquele canalha, drogado, que não tem onde cair morto, tocar no que é meu. Irei preparar um fim para ele, mas agora vou procurar aquela desgraçada que deve andar aí cheia de medo da noite, e aquele rostinho por aí sozinho a estas horas, é bem capaz de arranjar problemas, na verdade, não só o seu rosto, mas também o seu corpo. Aquele corpo que qualquer homem desejava poder ver deitado na sua cama, mas aquele corpo nunca foi de ninguém, pois pelo que eu sei a minha irmãzinha ainda é virgem, e não vai ser de ninguém que eu não vou deixar. Não que eu me preocupe com ela, claro que não, mas ela é minha propriedade agora que não tem ninguém, e no que é meu ninguém toca, ou acaba morto. Depois de matar o Jorge talvez conte para a minha mãe quem ele é, claro que não vou contar sobre o meu "trabalho", mas primeiro vou-me divertir com a minha maninha e aproveitar esta situação para a ver ser a má da fita.
Acabei por sair, dizendo à minha mãe que tinha que espairecer devido ao que tinha acontecido. Peguei na minha Ferrari branca que estava na garagem, e sai dali na esperança de a encontrar já do outro lado da rua. Andei às voltas por ali um bom bocado, mas as ruas estavam desertas e não se via uma viva alma, até que aparecem uns miúdos bêbados que saiam de uma festa que tinha havido em uma das minhas boates. Tenho que dizer aos porteiros para não deixarem entrar crianças.
Dei mais uma volta e estava pronto para desistir, até que ouvi uma voz familiar que pedia por ajuda. Saí do carro e fui em direção a uma rua estreita, que estava muito pouco iluminada, e vi a figura de dois homens. O mais alto agarrava a Melanie para que ela não fugi-se e mantinha uma faca contra o seu pescoço, enquanto o outro tentava despi-la e ia beijando a sua barriga. A Melanie encontrava-se a choramingar pois os seus soluços eram bastante audíveis agora que eu estava mais perto deles.
-Larguem-na já seus desgraçados!- Disse fazendo com que os três olhassem para mim. O meu olhar tal como o meu tom de voz era de raiva.
-E quem és tu? O salvador de menininhas é?- Disse ele rindo e vindo na minha direção tirando uma faca do bolso, enquanto o outro continuava a segurar nela para não escapar.
-Não deves estar a ver bem quem eu sou- Disse pois tudo o que é chunga e drogado, ou seja, todas as pessoas da pior espécie, conhecem o foda do Justin Bieber. Eu já disse que sou temido por todos, estes não são exceção.
Quando o homem se aproximou cada vez mais de mim, vi a sua expressão mudar de engraçadinho para amedrontado.
-Bieber? Não sabia que eras tu, desculpa lá meu, para que queres esta vadia, não te chega as que tens?- Disse brincando comigo, mas aquilo só me fez irritar ainda mais.
Retirei a arma que eu tinha nas calças e apontei-a para ele.
-Ei calma aí, só estava a brincar- Disse rindo. Enquanto o outro mais assustado retirou a faca do pescoço da Melanie encarando-me. Ela encolheu-se ali a um canto a chorar como uma criancinha.
-Tas-te a rir para alguém que tem uma arma apontada a ti?- Disse com ar de gozo, ele, tal como o outro deviam estar drogados, pois eu sei bem reconhecer um.
-Mano, eu compro as tuas coisas, não me vais fazer nada por causa desta vadia- Assim que ele disse isto, apertei o gatilho, e a bala foi direta à sua testa. Chantagens é que não, eu sou o único que pode fazer isso, e não um sem ninguém.
O outro homem olhou para mim com cara de espanto e saiu a correr na direção oposta para eu não lhe fazer o mesmo, mas ninguém brinca comigo. Atirei duas vezes nas suas costas e vi o seu corpo cair no chão ensanguentado.
Fui em direção à minha irmã que ainda se encontrava no chão encolhida e reparei que estava a tremer. O seu rosto demonstrava não estar a entender nada, e estranhamente não demonstrava medo de mim.-Vamos Melanie levanta-te- Disse autoritário, pois foram disparados três tiros e provavelmente iriam chamar a polícia. Tínhamos que sair dali rapidamente.
Apanhei no seu braço e fiz com que ela se levantasse e me olhasse nos olhos. Estava à espera que ela chora-se mais e me chamasse assassino ou algo assim, coisas de menininha assustada, mas fui surpreendido com um abraço forte e com um "obrigado" que saiu quase num sussurro perto do meu ouvido, que me fez estremecer.
Afastei-a de mim e apanhei a sua mala que estava no chão, pondo-a dentro do carro.
-Entra no carro Mel- Não sei porque me saiu um apelido querido, mas não disse nada e caminhei até o lugar do condutor, ela apenas sorriu levemente e fez o que eu lhe pedi.
Vou levá-la para uma mansão que eu tenho e que serve de sítio para as reuniões do negócio. Ser traficante também implica muito trabalho! Os meus amigos vivem lá e dão bem conta de tudo sem mim. Eu vivia com a minha mãe, porque não conseguia deixá-las sozinhas, ainda por cima com um drogado lá em casa.
Agora tenho uma desculpa para sair de lá e estar mais concentrado no meu "trabalho", o problema é que eu agora tenho a Melanie para cuidar, e não estou nada a vontade ao saber que ela vai viver debaixo do teto em que fazemos os negócios e que está cheio de homens. Como é que vou esconder isto dela? Acho que não vai dar. Esta miúda só faz merda, quem a manda ser tão boa?! Os homens babam por ela, mas isso vai ter que mudar.
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Bad boy Good lips
FanfictionO meu nome é Melanie Bieber, tenho 17 anos e vivo com a minha mãe (Patrícia), o meu irmão (Justin) de 20 anos e com o namorado da minha mãe (Jorge), mas isso irá mudar. Nunca soube do meu pai, a minha mãe sempre disse que ele nos abandonou. E mais t...