When We Were Kids ‐ Pjm&Jjk

~Mi casa es tu casa, Cap 14.

(Continuação do capítulo 13)

(Pode conter erros ortográficos despercebidos por mim enquanto fazia a revisão!)

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☆

E nós continuávamos ali.

Eu admito, o abraço dele é ótimo, poderia ficar ali por mais tempo se eu estivesse bêbado ou até carente, mas não, eu não estou carente.

Faz anos que eu não tenho alguém que possa me emprestar o ombro para chorar, e hoje eu tenho, nem que seja por alguns minutos.

Me solto de Jungkook e tento não ter contato visual com o mesmo, mas é inevitável.

O olho e o mesmo estava sorrindo.

"Por que diabos esse coelho desgraçado tá sorrindo? Eu literalmente chorei em seus braços e é isso que eu recebo? Francamente" Pensei.

– Por que você está sorrindo? Me ver triste te faz bem? - Pergunto cruzando os braços e olhando para o sorriso do mais alto.

– Nada disso. Estou feliz por você ter me abraçado.

– E-e por que você ficaria feliz por isso? – Droga, quem gagueja perde o argumento...

– Por que isso demonstra que você se sente bem comigo, tanto é que me abraçou e talvez... Possamos até ser amigos novamente, o que acha?

Isso do nada?

Merda. Esqueci que Jungkook não consegue esconder o que está pensando.

Amigos de novo? Ele quer ser meu amigo?

Deve ser carência, só pode, a mãe dele acabou de morrer e ele tá com cara de poucos amigos. Já sei o que eu vou fazer...

– Vamos para o carro. – Falo andando rápido em direção ao carro de Jungkook e saindo daquele cemitério.

– Ei! Você não me respondeu! Volta aqui! – Escuto Jeon me chamar várias vezes, mas ignoro o mesmo e saio do cemitério. – Espera! Por que saiu assim? – Ignoro ele novamente. – O que eu te fiz pra você me ignorar? – Continuo andando e atravesso a rua.

– Abre o carro. – Não sei dizer se eu mandei ou pedi.

– Tá... - Ele abriu e eu entrei, fechei a porta e botei o sinto. Vejo ele entrar no carro e dar a partida.

Estava olhando pela janela os prédios e escuto um barulho estranho. Era... Alguém rindo?

Olho para o lado e vejo Jungkook tampando a boca, talvez na tentativa de não rir.

– Ei! Para de rir!

– Desculpa, não dá.

– Seu idiota... - Olho para a janela e dou um sorriso ladino.

Minha mãe deve estar rindo dessa situação lá do céu.

☆

Jeon estacionou o carro em uma rua pouco conhecida por mim, não tinha passado por ali muitas vezes, mas consegui me lembrar, muitas coisas estavam mudadas, como as casas que antes tinham ali agora eram prédios e lojas de comércio.

Saímos do carro e olhei para a casa ao nosso lado.

Era uma casa bonita, não parecia ser pequena.

Olhei para Jeon e o mesmo estava abrindo a mala começando a tirar minhas malas dali, sem esperar mais fui em sua direção.

– Me dá aqui essas malas, você tem as suas para carregar. — O mais alto assentiu levemente com a cabeça e entregou as malas para mim e voltou a atenção para as deles. – Onde estamos? – Pergunto mais ele não responde.