~Pequeno, Cap. 28

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(Jimin está narrando)

(Pode conter erros ortográficos despercebidos por mim enquanto fazia a revisão!)

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Não percebi quando peguei no sono.

Abro os olhos e consigo ver o garotinho sentado na cama me olhando um pouco confuso e assustado. Levantei a cabeça e ajeitei minha postura ao perceber que ele havia acordado.

- Oi... Você está bem? Está com dor? - O menino apenas negou com a cabeça e apontou para a sua garganta, estava com sede- Quer água? - Ele assentiu com a cabeça. - Vou pegar então. - Me levantei do sofá e fui pegar água do bebedouro com um copinho de plástico que já estava ali. Enchi ele de água e levei até o garotinho, que bebeu super rápido. Acabei por sorrir quando vazou água pelo canto de sua boca. - Estava boa? - Ele assentiu com a cabeça repetidamente e me entregou o copo, este que, deixei próximo ao bebedouro. 

Quando voltei a olha-lo o mesmo estava secando a boca com as costas da mão e então sorri novamente. Ele é muito fofo, mas ver ele cheio de curativos e no soro me deixa triste e irritado. Que tipo de ser humano pode fazer uma coisa dessas com uma pobre criança?

- Bom, não fomos apresentados. Me chamo Park Jimin. - Estendo a mão com a intenção de cumprimentar ele, mas o mesmo se assusta e se cobre até a cabeça - Ei... Eu não vou lhe fazer mal, hm? Só estou me apresentando a você. - Ele tirou a coberta da cabeça e me fitou, como se estivesse me perguntando; "Sério?". Então lhe respondi; - Sim, pode confiar em mim. 

E então o garoto tirou a coberta de seu corpo bem devagarinho trocando olhares entre meu rosto e a minha mão, que ainda estava estendida. Depois de alguns segundos me analisando ele estende a mão também, apertando a minha sem força e com um certo medo. Eu sorri, fazendo com que meus dentes fiquem a mostra e meus olhos se fechem, formando um risquinho. Sorriso que, puxei da minha querida mãe.

- Não precisa ter medo de mim, tá? - Ele assentiu e eu aabaiei nossas mãos, começando a fazer carinho na sua, que é tão pequena quanto a minha. - Você sabe falar? - Ele assentiu. - Você quer falar comigo? - Ele negou - Ah, ok. Você quer falar com alguém? - Ele negou - Você... - Antes de fazer mais uma pergunta a porta do quarto se abriu mostrando dois homens de meia idade. 

- Senhor Park Jimin? - O mais baixo perguntou e eu assenti com a cabeça. - Meu nome é detetive Bae e esse é meu parceiro, detetive Moon, – Mostraram os documentos, comprovando que realmente eram da polícia – o hospital nos ligou para fazer uma "denúncia" sobre um garoto de rua, não é?

- Ah sim. 

- Esse é o garoto? - O detetive Moon perguntou apontando para o menininho que trocava o olhar entre mim e os policiais.

- Sim, é ele. - Assenti e fiz mais um carinho em sua mão, tentando mostrar que está tudo bem.

- Olá garotão, tudo bem? Eu sou o Detetive Bae, qual é o seu nome? - Se aproximou da cama e estendeu a mão para o garotinho, este que, olhou para mim com um olhar duvidoso, como se estivesse perguntando se deveria estender a mão para aquele detetive. Apenas sorri e balancei a cabeça, ele depois olhou para a mão do detetive e apertou. - Você pode me dizer o seu nome? - O detetive perguntou. Mas o pequeno apenas negou com a cabeça. - Você se importa de eu te fazer umas perguntas? - Negou. - Ótimo - O detetive sorriu e olhou para mim novamente. - Se importa de o Detetive Moon fazer algumas perguntas para você Sr. Park?

- Não, não me importo. - Sorri e me preparei para levantar da cama quando a mão do pequeno me segurou, com pouco esforço. Olhei imediatamente para ele e pude entender que ele estava pedindo para não deixar ele aqui. – Eu posso ficar aqui? No outro canto do quarto, talvez? – Perguntei.

When We Were Kids ‐ Pjm&JjkOnde histórias criam vida. Descubra agora