capítulo VI - velhos tempos.

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atualização (quase) dupla, quem amou??? isso aqui só tá acontecendo, devo dizer, porque eu me senti na obrigação de fazer vocês verem essa capa que a @psychocover (esse é o twitter, porque não sei qual a conta dela aqui) fez pra mim!! ela tá incrível, estupenda, maravilhosa, todo e qualquer adjetivo que eu, mesmo sendo escritora, não consigo pensar. sério, dêem uma olhada no portfólio dela, só tem design incrível e pelo que eu vi logo, logo os pedidos vão ser abertos novamente!!

ah, outra coisa que eu queria falar com vocês é que, ao ler isso daqui, alguns podem achar que o tempo esteja se passando muito rápido, mas é uma shortfic (que originalmente teria sete capítulos e eu claramente estou estendendo), então... é comum se passar rápido assim, mesmo, infelizmente. sem mais delongas, boa leitura!

(...)

resumo: draco é um bom oclumente, pirraça se lembra do que eles faziam no armário de vassouras e dobby fez biscoitos com gotas de chocolate.

O clima entre Draco e Harry pareceu se acalmar após a manhã no escritório do mais novo. Draco não sabia por que, mas não sentia vontade alguma de depositar um mínimo resquício de ódio ou amargura nas palavras dirigidas à Potter. Ao invés dela, passara a dar um tímido sorriso quando o encontrava pelos corredores, tal como nos jantares no grande salão.

Não perceberam o tempo passar em meio ao ambiente tão ameno, e quando viram, já era verão. O ano letivo mostrava-se cada vez mais perto de terminar, nenhum professor estava em seu melhor momento, todos com algo referente aos alunos na cabeça. Havia a preocupação com o que os alunos do sétimo ano fariam com suas vidas, as dores de cabeça após corrigir tantos NOMs e NIEMs, era tudo um monte de confusão e bebida para ficar acordado ― chá, café, uísque... dependia de cada um.

Foi por isso que, numa sexta-feira, perto do dia em que os alunos partiriam para casa, Minerva achou minimamente justo convidar os professores a esgueirar-se para uma festa em seu escritório. O corpo docente parecia precisar, então não ousaram recusar a confraternização. Exceto por Draco, que tentava botar a cabeça para funcionar e bolar uma desculpa minimamente aceitável para ficar no próprio escritório.

― O rei das festas na sala precisa está procurando desculpa para faltar em uma? ― Harry se aproximou do loiro, observando-o naquela mania peculiar que tinha de espiar os alunos no jardim todo fim de tarde.

― Pare de usar legilimência em mim, Potter.

― Não estou, só presumi. ― deu de ombros ― Sempre foi difícil usar contigo. Acho que é porque você tem... personalidade?

― Ou porque eu sou um bom oclumente!? ― revirou os olhos, não fazendo muita questão de esconder o sorriso de canto.

― Hm... definitivamente, personalidade.

― Então, você não só acabou de me chamar de chato, como também de burro? ― Malfoy riu.

Harry riu junto, olhando para Malfoy.

― Mas, sério, o que aconteceu?

― Nada, ué. Só não gosto de... sei lá...

― Gente? ― concluiu, rindo ao ver a cara de Draco se fechar.

― Eu não ia dizer isso! ― falou, emburrado. Parou e pensou, por um segundo, até rir ― Mas... é. Definitivamente não gosto de gente.

Draco não fazia muita questão de esconder toda a esperança que perdera nas pessoas. Com isso, é claro, a vontade de ficar cercado por elas também diminuiu, se esvaindo gradativamente até ser quase nula. Não que odiasse seus colegas de profissão e todo o resto da humanidade, é claro que não. Por Mérlin, ele era professor, o que mais via em seu dia a dia era gente! Mas havia algo no clima extremamente agradável e acolhedor de Hogwarts que o intimidava como muitas poucas coisas já fizeram antes.

malfeito, feito • drarryOnde histórias criam vida. Descubra agora