A profissão, uma das mais difíceis decisões que alguém pode tomar. A pressão e a responsabilidade caminham lado a lado nesse período, mas apenas uma coisa pode pode decidir o seu futuro, você mesma.
Emma Mendes, está no meio do o seu ciclo de residê...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
E voltamos ao normal o mesmo hospital com a mesma correria de sempre, principalmente depois de uma cirurgia como aquela de sexta feira e agora eu tinha mais um agravante na minha rotina, o meu punho continuava na mesma situação de antes e parecia que eu teria que usar esse suporte por mais alguns dias até que ele estabilizasse, ou pelo menos tentasse que isso acontecesse afinal eu nunca fui tão bem quem falavam sobre ortopedia.
As perguntas sobre o meu punho e se eu poderia operar durante essa semana foram intensas, todos que passavam pelos corredores me faziam inúmeras perguntas sobre e a resposta era sempre a mesma eu havia dado um mau jeito quando caí durante uma corrida e que não iria me impedir de fazer nada, meus amigos ficaram preocupados no início, mas nada que muito gelo não os deixasse mais calmos.
Eu estava na ala de quimioterapia brincando com as crianças no meu tempo livre entre uma consulta e outra, mas fui interrompida pela enfermeira avisando que alguns exames ficaram prontos e eu precisaria descer para retira-los, um deles era muito importante era da Sammy e eu precisava saber o quão eficaz foi a cirurgia e os próximos passos dessa longa caminhada.
Eu estava assinando alguns papéis para que conseguisse os resultados, quando senti um alguém me cutucando no ombro, assim que consegui pegar os papéis me virei e consegui reconhecer aqueles olhos que me ajudaram durante o final de semana, os mesmos que estavam com um olhar curioso e divertido.
"Parece que alguém não procurou um especialista"- Ele olha para o meu punho. - "Ainda parece inchado"- Ele levantou uma sobrancelha.
"Já está bem melhor que antes, nada que um analgésico e gelo não resolvam"- Respondo amigavelmente.
"Podia ter me falado que também era médica quando ofereci ajuda"- Ele comenta. - "Não sou aquele chato que só consegue falar sobre medicina"- Ele brinca.
"Não é algo que se fala quando se está no chão"- Seguro a risada.- "Não fomos apresentados, eu sou a Dra..."- E sou interrompida.
"Dra Emma"- Uma enfermeira grita.- "Sammy na sala 10 agora!".
Eu não consegui nem terminar a minha frase, eu só conseguia correr e pedir para que todos saíssem da minha frente, pelo pouco período que Sammy estava aqui ela se tornou um dos meus casos mais importantes e delicados. A menina tinha acabado de ter uma parada cardíaca por reação de um dos medicamentos que haviam dado, mas eu não havia receitado aquilo.
