24 - "Que cutucada hein Minho, carrega o quê ai dentro?!"

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Vitória

  A fome era tanta que a qualquer momento eu poderia cair durinha da cadeira, meu estômago roncava a cada dez segundos, pelo amor de Deus cara, calma ai, já já eu vou te encher!.
Sem falar que o Minho não parava de encarar minha cara que não escondia nada meu desespero, dei até um sorrisinho pra disfarçar, o que não  adianto merda nenhuma, queria desmonstrar que tava tudo tranquilo.

Sério, eu sou péssima em não demonstra emoções, principalmente quando estou morrendo de fome!.

Tava mais claro que o céu que o Minho tava observando minhas caras e bocas, ele queria rir, mas se ele fizesse isso eu  iria ter um ataque cardíaco, e subiria em cima desse homem, sim eu não iria aguentar tanta lindeza assim na minha frente não. Coloquei as mãos juntinhas em cima da mesa, fechei os olhos e comecei a oração do pai nosso.

  - Pai nosso que estás no céu, santificado seja teu nome, pesso ao senhor que não me deixes cair na tentação de despencar no chão desse restaurante chique, sei que tua filha não cansa de passar vergonha, seja lá na frente do próprio obama, mas livrai ela de não fazer isso hoje na frente do seu chefe, porque ela sabe que coitado não aguentou a noite do seu aniversário, acho que até teve pesadelo, amém. - abri os olhos e vi o Minho olhando para mim com o maldito sorriso mortal. - Tá, eu não sou morta de fome Minho!.

  - Imagina, você parece muito bem, até rezou. - que branquelo debochado. - Bom, agradeça, nosso almoço está vindo ai. - ele apontou pata o garçom que vinha com o carrinho da felicidade.

Oh Glória!.
 
  - Aleluia!. - minha empolgação foi tão grande que lasquei o joelho na mesa assustando alguns e com certeza o Minho também. - Aaai!.

  - Calma, ela não vai correr de você. -  desabrochou a grava todo calmo como se não tivesse pressa nenhuma.

É, se eu fosse um homem já teria entrado em luta com minha própria gravata!.

  - Droga. - ele reclamou porque a mesma travou mas eu não reparei em anda a não ser no pescoço branquinho do filho da mãe.

Puta que pariu, cade o controle?, quero voltar essa cena!.

Deve ser tão perfumado e...cara, a mulher que teve a oportunidade de cheirar um pescoço desse é muito sortuda!.

  - Que tentação de homem. - fiquei imaginando tanta coisa que só Deus na minha causa.
 
  - O que disse?. - ele olhou tipo "como é que é garota!".

  - Hein?, eu?, não, não disse nada!.

Mentirosa de primeira né dona Vitória!.

  - Com licença. - o mesmo moço pediu antes de distribuir nossa refeição demorada e tão abençoada na mesa.

  - Toda!. - se meu estômago falasse ele iria gritar de alegria.

  - Ingrid está demorando. - Minho disse antes de pegar no garfo. - Vamos espera-la.

Eu não ouvi isso!.

Vou terminar de morrer mesmo!.

Eu poderia esperar se fosse outra pessoa, mas é aquela mulher!.

A cabeluda ignorante!.

  - Quer me matar mesmo Minho?!. - apertei o garfo.

  - Já disse, fique a vontade Vitória.

  - Desejam mais alguma coisa?. - o garçom bonitão perguntou todo formal.

  - Você poderia trazer uma colher pra mim?, é que eu não sei comer com esse troço. - o Minho e ele arregalaram os olhos.

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⏰ Última atualização: Sep 08, 2020 ⏰

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S.O.S Meu Chefe é Encapetado [ MinYoongi ]Onde histórias criam vida. Descubra agora