Chapter 16

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Aquele jantar foi muito divertido, a tia do Peter é realmente incrível, além de cozinhar muito bem. Ela e Mia se deram muito bem, o que foi uma surpresa para mim, já que a Mia e o Peter não são muito próximos.

O tempo passou rápido e ninguém fez questão de olhar as horas. Apenas quando ouvimos um barulho de trovão que percebemos que estava a maior tempestade lá fora.

— De onde isso veio? — eu pergunto. — O tempo estava limpo quando chegamos aqui. — outro trovão ocorreu e um lindo clarão de relâmpago foi visto.

— Como vamos voltar para casa? — Ned perguntou.

— Sem chance de ir andando. — disse a Mia. — E a chuva está muito forte pra tentar arriscar um táxi.

— Eu acho que essa chuva não vai passar tão cedo, gente. — eu disse.

— Então como vamos voltar? Querem tentar ir até o metrô? — a Mia perguntou.

— Vocês enlouqueceram? — a tia do Peter perguntou. — É muito perigoso. Já são 22hrs, vocês podem dormir aqui hoje.

— Não queremos incomodar, May. — eu digo.

— Isso não vai ser incomodo algum, querida. O Ned pode dormir no quarto do Peter e tem um quarto de hóspedes para vocês duas. Não vou deixar vocês arriscarem sair nessa chuva, é muito perigoso.

Eu e Mia nos encaramos, seria meio vergonhoso ficar na casa de alguém que não temos tanta intimidade, mas a tia dele estava certa, é perigoso sair com esse temporal. Se morássemos na Florida, eu diria que um furacão estava chegando. Sem outras alternativas, acabamos aceitando.

Logo depois, eu liguei para minha abuelita, que ficou feliz de saber que eu e Mia estávamos seguras. A May nos deu dois pijamas dela para quando nós fossemos dormir, mas nós não o vestimos ainda.

Estávamos sem muito o que fazer, então fomos ao quarto dos meninos para ver se tínhamos alguma ideia para sairmos daquele tédio, já que todos nós não tínhamos um pingo de sono (isso que dá se acostumar a dormir 3 da manhã).

— Então, alguma ideia? — o Peter perguntou. Mia e Ned negaram com a cabeça.

— E você, Emy? — disse Mia. — Você tem alguma coisa em mente, eu sei que tem. Conheço essa sua cara.

— Não é uma ideia muito boa. — eu disse.

— Ainda é melhor que nada, certo? — o Peter disse. — Vai, diz qual é?

— Eu pensei em verdade ou consequência, mas não acho que algum de nós tenha criatividade o suficiente pra fazer esse jogo se tornar interessante.

— Ai, Emy. Assim você me ofende. — disse a Mia. — Mas se são perguntas boas que você quer, a gente baixa um app e deixa ele escolher a pergunta. O que acham?

— Por que não? Estamos sem fazer nada mesmo. — diz o Ned.

Então baixamos um app e pegamos uma garrafa de água. Fechamos a porta do quarto para que a May não nos ouvisse, sabemos o quão embaraçoso isso pode se tornar. Que não tenham perguntas estranhas, por favor!

A garrafa girou e: Peter pergunta para Mia.

— Verdade ou desafio, Mia?

— Verdade. — e assim ele sorteou alguma pergunta do app, já que não pensou em nada para perguntar.

— Qual a coisa mais embaraçosa que você já fez bêbada?

— Eita, deixa eu pensar.

— Pera, você já ficou bêbada? — Ned perguntou.

Two Worlds ••• SPIDERMANOnde histórias criam vida. Descubra agora