A empresária elegante e poderosa Park Jihyo estava a ponto de perder seu cargo na empresa da família e para mantê-lo ela recebeu uma intimação de que teria um ano para cumprir a intimação, caso contrário perderia seu cargo de CEO.
Jeongyeon, uma jo...
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Pov's Jeongyeon
Droga. É a primeira palavra que passou pela minha cabeça assim que acordei no susto pelas várias bosinas da avenida do meu apartamente, e olhei a hora no relógio. Atrasada. Eu iria ser demitida eu tinha certeza.
Após um banho rápido, me vesti, peguei uma fruta, minha mochila e saí as pressas. Droga quando eu iria aprender a levantar assim que o despertador tocasse?
Cheguei no café onde trabalho quase quarenta e cinco minutos atrasada. Eu estava frita. Entrei pelas portas dos fundos, tentei não ser notada - mas obviamente isso não daria certo - me organizei e após colocar o avental do café me arrepiei com aquela voz.
- Atrasada! _ disse meu chefe. Me virei com um sorriso nervoso e me deparei com uma feição nada boa.
- Eu sei, me desculpe. Eu fico a mais para compensar o tempo perdido e mais uma hora se desejar. Mas por favor não me dispensa. _ quase implorando o respondi. Eu não poderia perder aquele emprego. Já tinha problemas de mais e contas de mais para pagar. Não sobreviveria sem um emprego.
- Essa foi a última vez Jeongyeon! Agora vá fazer o seu trabalho.
Trabalhar no café não era o pior emprego do mundo mas também não pagava tanto, mas era o suficiente para eu poder sobreviver e pagar a bolsa da minha faculdade. Minha vida era comum. Eu era uma mulher comum, com um trabalho comum, sem algum talento se quer importante e que já praticamente conhecia todos os clientes daquele estabelicimento. Vinham todos os dias e no mesmo horario. Mas uma sempre me chamava atenção.
"Sete e meia da manhã. A porta abre o sininho toca, sua elegância é transmitida pelas suas vestes e pelo seu andar. Saltos altos - como sempre - um terninho feminino que lhe caía super bem e um sobretudo aberto longo até os joelhos, que provavelmente custa o meu humilde apartamento. Mesa vinte e um, cadeira perto da janela."
- Bem vinda ao Lepeti Café, posso anotar o seu pedido? _ essa é uma pergunta idiota já que ela sempre faz o mesmo pedido.
- Depois de todas essas semanas trabalhando aqui esperava que já soubesse meu pedido e o horário que chego e apenas me entregasse, após que eu me acomodasse. _ disse pacientemente, com sua bela voz, virando seu belo rosto para me encarar. Eu provavelmente estava vermelha, pois afinal eu sabia sobre aquelas informações mas...
- Me desculpe, senhorita! São muitos clientes! _ Menti. Não que não houvesse muitos clientes, mas dela em si, eu me lembrava.
- Oh, sim! Como eu pude me achar tão exclusiva!?_ Se ela soubesse. "Um café forte, duplo e sem açúcar. Torradas integrais com patê verde e uma barrinha de sereal" _ pensei ao mesmo tempo em que ela falava já sabendo seu pedido.
