Capítulo 6 - Em casa

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          Dançar com a Lu foi tão gostoso quanto transar com ela

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          Dançar com a Lu foi tão gostoso quanto transar com ela. Nossos corpos se entendiam muito bem, o sincronismo era perfeito. Tê-la em minha companhia, fazendo o percurso e as checagens que eu sempre fazia no meu trabalho para ver se estava tudo em ordem ou precisava de alguma intervenção minha foi gratificante demais, eu sempre fazia isto só. Mas eu estava louco para ir embora, principalmente por querer tê-la nua em meus braços novamente assim que chegássemos em casa, estava ansioso por isto.

          Como era estranho eu andando de mãos dadas,  curtindo isso e levando uma mulher para minha casa, coisa que nunca fiz. Muitos homens que moram sozinhos chamam suas casas de "matadouro", mas nunca quis isso. Sempre preferi levar minhas ficantes a um motel, às vezes até dormia junto, mas não em minha casa. Meu lar é sagrado para mim, não queria ninguém me perturbando lá ou chegando sem ser convidada. Tentei me convencer que estava levando a Lu para lá porque ela não morava aqui em minha cidade e não tinha condições de ficarmos à vontade no hotel em que ela estava hospedada.

          Também tentei me convencer que queria passar estes dias todos com ela porque sabia que ela iria embora no domingo, não ia ficar correndo atrás de mim aqui em Natal. Na realidade, eu sabia que estava arrumando justificativas para as mudanças de modus operandi, mas sabia que não era isso, não era nada que eu já tivesse sentido antes.

          Eu pensava em tudo isso no percurso da casa noturna para meu apartamento, enquanto sentia os braços de Luísa rodeando a minha cintura e sentia o calor de seu corpo colado às minhas costas. Isto estava me tirando do sério, eu não estava no controle da situação, ela que estava me encaminhando a seu bel prazer. Eu, simplesmente, não estava conseguindo resistir a ela. Uma de suas mãos rodeava minha cintura e a outra estava pousada em meu peito, bem em cima de meu coração.

          Chegando lá, abri o portão automático, estacionei a moto, seguimos para o elevador e logo estávamos em frente à minha porta, no décimo quinto andar. Entramos e vi que a Lu observava o ambiente muito masculino, decorado para um rapaz de minha idade e que adora jogos e filmes. Uma tela muito grande, blu-ray, Xbox One e um armário com muitas prateleiras, todas repletas de filmes, livros e jogos. Contratei um arquiteto para deixar tudo fácil de organizar, limpar e agradável para passar o tempo e receber uns poucos amigos nas noites de folga. Muitas cores, plantas e quadros deixavam um ambiente gostoso.

          — Fica à vontade, Lu. Aqui será sua moradia neste fim de semana.

          — Que lindo, muito bom gosto! Parabéns, adorei sua sala.

          — Vem conhecer o resto. Não é grande, afinal moro só, mas tem que ter um quarto para receber amigos de vez em quando, alguns deles moram fora e ficam hospedados aqui quando vêm a Natal.

          — Amigos... Sei...

          — Sério, Lu. Nunca trouxe nenhuma mulher para cá, se é isto que você está pensando. A única mulher que já deitou naquela cama comigo foi minha irmã. Quando tenho algum esquema, vou a um motel...

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