Capítulo 12 - Para sempre

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Aqueles dias juntos foram determinantes em nossa vida

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Aqueles dias juntos foram determinantes em nossa vida. Assisti ao treinamento em Natal, em um dos dias em que houve problema técnico na transmissão do curso, dei expediente na filial da empresa, na mesma função que exercia em Recife. Conheci pessoalmente a equipe, pessoas com quem só tinha contato por telefone. E isso deu ideia ao Sávio, de que eu poderia trabalhar como efetiva na unidade daqui, perto dele.

Passamos o próximo semestre na estrada, eu indo e voltando de Natal, porque durante a semana o Sávio estava mais folgado, mas eu tinha aula. Mas mesmo assim ele vinha esporadicamente, quando a saudade apertava e aproveitávamos para ver se dava certo mesmo e resolver a minha vida acadêmica.

Quando estávamos juntos há dois meses, Sávio cismou que deveríamos usar alianças de prata, e disse que isso era costume entre os namorados. Engraçado foi ele todo tímido para falar, ri muito disso, ele se zangou mas depois entrou na onda e terminamos com os olhos cheios d'água, de tanto gargalhar. Isso era importante, saber rir de nossas dificuldades e fazer com que elas deixassem de existir. E sim, compramos lindas alianças de prata, que usamos com muito orgulho e amor.

Conversamos muito sobre morar juntos depois de apenas seis meses de relacionamento, e ele começou a citar casais que ele conhecia e que tinham dado certo. Um casal de clientes de seus passeios de catamarã, Flávia e Ildo, foram morar juntos com dois meses de namoro, e já comemoraram 17 anos de casados. Foi muito lindo este seu empenho em me convencer... "Quem te viu, quem te vê"...

Meus pais e meu irmão foram embora para Portugal, mas não sem conhecer Sávio, fomos lá e ele conquistou minha família rapidinho, e foi ainda mais fácil porque seus tios eram muito queridos lá em casa. Meu pai pediu que ele cuidasse de mim e o fez prometer que iríamos visitá-los sempre que possível, meu amor assumiu este compromisso e sempre que houvesse oportunidade, iríamos lá.

Sávio ficou de procurar uma faculdade que tivesse o curriculum compatível, e fez isso em tempo recorde, eu não iria perder nenhuma cadeira, bastava apenas cuidar da transferência em tempo hábil.

Quanto ao emprego, foi fácil. Meus chefes me queriam em Recife, mas Sávio ameaçou os tios pela primeira vez na vida. Foi só dizer que iria me tomar para trabalhar na empresa dele que tudo se resolveu num piscar de olhos e comecei a trabalhar na filial, em Natal. Nesta época eu ainda não cogitava a ideia de sair de minha área para a dele, nem ele nunca me pediu isso, apesar de eu saber que ele adoraria isso. Respeitávamos muito as vontades e limites um do outro e foi assim que nosso relacionamento evoluiu rapidamente.

Por falar em respeitar as vontades... Ele disse que só iríamos fazer na cama o que estivesse dentro do desejo dos dois, e ele fez tanto carinho em um "certo lugar" que me deu vontade de tentar. Sem sangramentos e sem sofrimento excessivo, acabei adorando fazer sexo anal com ele. É talentoso esse meu rapaz, sabe mesmo fazer as coisas. Com o passar do tempo nosso sexo só melhora, nunca cansamos do corpo um do outro e as coisas pegavam fogo.

 Com o passar do tempo nosso sexo só melhora, nunca cansamos do corpo um do outro e as coisas pegavam fogo

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Sou um cara de sorte. Já estou casado com a Lu há dois anos, ela se formou em engenharia, mas não quis mais atuar na área. Depois de me ajudar em vários trabalhos e ver que cada dia era um evento diferente, sentiu-se motivada, pois é criativa demais e acabou desejando trabalhar em nossa empresa. Minha mulher é meu braço direito, pense numa criatura que resolve qualquer parada...

Depois de todo esse tempo, o povo daqui nos respeita como casal e vê o quão sólida é nossa união, aquela imagem que eu tinha anteriormente há muito se desfez. Temos dificuldades, claro, mas todas elas são resolvidas com amor e com muita conversa, afinal de contas sempre fomos muito sinceros e abertos um com o outro.

Ah, e antes que termine essa história, tenho que contar um detalhezinho sórdido... Claro que peguei o mesmo catamarã do dia que nos conhecemos e voltei lá com a Lu, só nós dois. Sem cobra do mar e sem passageiros, conseguimos concluir o que tínhamos interrompido naquela ocasião...

FIM

Gostou? Clica na estrelinha que a autora fica feliz! Beijosss

Meus amores, nunca escrevi tanto assim, só tenho contos curtinhos além dessa história de 12 capítulos

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Meus amores, nunca escrevi tanto assim, só tenho contos curtinhos além dessa história de 12 capítulos... Espero que tenham gostado, resolvi postar tudo só quando estivesse com a história pronta, o que aconteceu hoje, depois de um bom tempo escrevendo.

Agradeço a cada um que veio aqui prestigiar meu trabalho.

Beijos!

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