Lo Que Pasó, Pasó

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MALIBU — UCHIHA HOUSE.

SAKURA HARUNO:

Não tinha como nada hoje dar errado!

Eu passei a manhã toda memorizando todas as falas, locais e momentos que eu supostamente tive com meu noivo bilionário. Pesquisei imagens dos locais favoritos de Sasuke enquanto enviava para ele os meus locais favoritos. Assim como os gostos deles.

Mal acreditei quando vi que a fruta favorita dele é tomate... Tipo, eu nem sabia que tomate era uma fruta.

Passei a tarde toda ensaiando meu papel de noiva desconhecida/seria/médica/empresária/rica/elegante, mais parecia que meus poucos neurônios estavam em uma luta de boxe... E saíram perdendo.

Quando começou a escurecer, Ino me levou na cabeleleila Leila, a cabelelelia dona do salão de cabeleireiros da cabelelelia Leila para arrumar minhas unhas e o desastre ambulante que estava o meu cabelo. Ino e incrivelmente Tenten me cobriram com vovó para que eu pudesse sair, usando meu novo e caríssimo vestido, que junto dos brincos e dos saltos podem financiar um fiat com som até no teto — Sonho de consumo de Kiba.

Eu estava com todas as respostas, todos os modos e todas as ações em mãos e na ponta da língua.

Mas nada — Repito —, nada me preparou para o que Sasuke está fazendo nesse momento.

Não que eu esteja reclamando da língua dele estar na minha boca, muito pelo contrário, estou gostando tanto que estou até mesmo retribuindo o lindo gesto e quase pulando encima desse homem — Culpa da menstruação. Mas eu não pensava que enquanto eu recitava um dos mantras estranhos de tia Mito, me preparando para a guerra, ia ser surpreendida por esse ataque surpresa.

E acho que é agora, que tudo começa a dar errado.

Me sinto exitada e desestabilizada.

(Sakura) Certo... Acho que isso não estava no nosso treinamento. — Suspiro aós ele se afastar. Sasuke passa as mãos pelos meus cabelos e suspira, tão ofegante quanto eu.

(Sasuke) Não... Mas não seria uma boa atuação se você entrasse lá dentro... Parecendo que não foi muito bem beijada por mim. Vai por mim, minha família tem um faro para coisas estranhas. — Ele toca ao redor da minha boca. — E veja pelo lado bom, seu batom não borrou.

(Sakura) É da Fenty.

Ele ri e essa é a minha deixa para tirar as mãos do ombro dele e me afastar.

Saímos do carro e eu procuro não demonstrar meu espanto com o tamanho da "casa" a minha frente. Parece que estou olhando para uma casa da Barbie... Mas sem o cor de rosa e o fru-fru. Imaginei sim algo grandioso quando o senhor Fugaku disse que morava em Malibu... Mas eu não imaginava tanto.

Dios Mio...

(Sakura) Esse lugar parece um castelo. — Sasuke entrega o carro para o manobrista e me oferece o ombro para atravessarmos o enorme jardim antes da casa.

(Sasuke) Não. Isso é pouca coisa comparada a casa do meu primo Henrique.

(Sakura) Para ele ter uma casa dessas, só sendo um Lorde ou algo do tipo. — Aceito seu braço e juntos caminhando pela trilha entre os roseirais. Sasuke fica em silêncio e eu o encaro. — Por favor, não me diz que alguém da sua família é um Lorde ou algo do tipo.

(Sasuke) Meu primo Henrique... Ele é um Duque... Meu parente por parte de mãe.

(Sakura) Sasuke...

(Sasuke) Lembre-se. Você é uma mulher centrada e não se deixa impressionar pela minha riqueza, ou eles pensaram que você pode estar comigo pelo dinheiro.

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