Você é meu amor todinho

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PARK JIMIN

Enquanto tinha Jungkook em meus braços uma vez mais parei para pensar no quanto ele era precioso para mim. Na noite anterior apenas compreendi com ainda mais força que de todas as coisas ruins na minha vida, a pior de todas é ver Jungkook chorar. E ele chorou a ponto de tremer, me segurar com força e pedir por favorzinho que eu não o soltasse.

Aquilo doeu como o inferno. Porque a dor dele, a tristeza dele, parecia me habitar juntamente e isso era... péssimo.

Porque nós dois passamos a semana inteira um pouco afastados por todos os compromissos e também pelas minhas confusões internas, e quando pensamos que tudo voltaria ao normal, passamos por isso. Ao menos, isso quebrou o pouco de gelo que tinha entre nós por causa do meu afastamento pela semana, mas... sinceramente, eu preferia mais uns dias do jeito que estávamos.

Não queria deixá-lo sozinho, mas ele finalmente tinha dormido e tive pena de acordá-lo. Por isso, calmamente levantei, escovei os dentes e troquei de roupa, não me demorando para sair do quarto e ir em busca de algo para o nosso café da manhã. Por sorte, no próprio buffet do hotel pude montar uma enorme bandeja para levar ao meu amor.

Se tem algo que eu já aprendi mesmo, é que o meu namorado gosta muito de comer. E eu adoro vê-lo feliz, logo, comida, beijos e muito carinho farão com que ele fique mais confortável. Jungkook não gostava de parecer frágil, então sei que há uma grande chance de ele acordar se sentindo péssimo.

Assim que adentrei o quarto outra vez, pude vislumbrar um Jungkook com um olho meio aberto e o outro fechado, uma mão sobre a testa e a outra na barriga nua por conta da blusa levantada e, nossa, ele parecia simplesmente tão lindo, que eu larguei a bandeja com pressa para poder me aproximar dele.

— Eu sou o homem mais sortudo por poder te ter na minha cama. — Brinquei, ouvindo sua risada escapulir por entre aqueles lábios que eu amava beijar.

— Só que essa não é a sua cama. — Rebateu em tom de brincadeira.

— Então que sorte a minha que eu posso te ter em todas as camas que eu quiser. — E com isso eu ganhei o sorriso que eu queria assim que sentei na cama, ao seu lado, e levei a mão até seus cabelos.

— Você vai me chamar de safado se eu disser que essa calça sua marca muito as suas coxas?

— Mas por que você seria safado por notar minhas coxas marcadas? — Indaguei, mas em seguida notei o que ele queria dizer e, certamente, fiquei vermelho. Mas não foi vermelho de vergonha. — Você quer foder as minhas coxas?

Jungkook soltou um gemido e mordeu o lábio inferior esticando a mão até apalpar a minha coxa com certa força. E ele me dirigiu um olhar tão penetrante que senti vontade de fazer o que disse na noite passada para aquela garota que machucou o meu bebê... de, tipo, querer abrir as pernas para ele.

A verdade é que minha vida toda, ou desde que perdi a virgindade ao menos, nunca senti o menor interesse em saber como era "estar por baixo", mas a maneira que Jungkook me toca, me beija, me faz sentir e me deixa todo mole, me traz a sensação de que com ele essa experiência seria imensamente prazerosa.

Logo, isso me faz perceber que na verdade não é que eu nunca tenha sentido curiosidade, é só que nunca tive conforto o bastante com outra pessoa para pensar em me entregar desse jeito. Só que com Jungkook é impressionante o quanto não tenho medo desse tipo de coisa. Tenho várias inseguranças, sim, mas com ele tudo flui muito naturalmente e isso me deixa um pouco mais tranquilo.

— Na verdade, eu pensei apenas o quanto queria sentar nelas, mas só de te ouvir falar uma palavra assim, nossa... o calor sobe rapidinho.

Acabei rindo ainda mais, porque Jungkook ainda estava um pouco sonolento e isso o fazia um pouco engraçado naquele instante. Além disso, precisava fazer o meu bebê se alimentar, por isso mesmo com muito esforço e pensando em coisas que não me fizessem ter uma ereção logo cedo, peguei a bandeja e a trouxe até a cama, em seguida me sentando ao lado de Jungkook.

Na Fanfic Era Diferente | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora