Grace
Londres, 15 de Maio de 2017.
Uma música toca em um dos celulares, e ecoa por todo quarto. Nenhum de nós se dá ao trabalho de se mexer até o som parar. Harry murmura algo antes de me puxar para mais perto e beijar o topo da minha cabeça. Temos um minuto de silêncio, e eu posso jurar que o som da respiração dele parece algo que os anjos tocam. O barulho volta, e somos obrigados a despertar.
Harry pisca seus olhos verdes nos meus e ri sozinho antes de se debruçar sobre meu corpo e pegar seu celular na mesa ao lado. Quando ele volta para sua posição inicial, ri dos meus risos e faz menção para voltar a encaixar minha cabeça em seu peito perto das andorinhas. Sua mão livre passa pelas minhas costas nuas .
— Sim, Jeff. — ele diz acompanhado por um silêncio novamente. — Eu não olhei, você acabou de me acordar! — ele ri.
Observo a selva que esse quarto se tornou. As roupas jogadas ao chão, todas desengonçadas, me recordam das noites anteriores. Estamos a muitos dias comemorando, de um jeito peculiar, o lançamento de seu primeiro álbum. É um álbum realmente bom, não consegui achar uma favorita ainda por falta de tempo. Estou muito ocupada beijando.
Meus dedos percorrem pelas linhas da sua borboleta. Ele mira seus olhos em mim, mas logo volta a encarar o teto gargalhando pelo o que, aparentemente, uma piada que Jeff fez. Paro de examinar sua tatuagem, voltando a colar minha orelha em seu peito. Posso ouvir seu coração bombear seu sangue. Não há nada nele que pareça uma imperfeição. Ouço ele dialogar mais algumas palavras enquanto ele insiste em guiar meus dedos em sua tatuagem novamente.
- Sim, sim, claro. - Harry responde levando meus dedos até sua tatuagem de samambaias. Ele sorri safado enquanto rejeito com a cabeça rindo.
Em um movimento rápido, monto em cima dele descarregando beijos por todo seu pescoço. Posso o sentir semiereto embaixo de mim.
— Que ótima notícia, Azoff. — aperta minhas coxas. — Estou realmente feliz, mas eu preciso resolver outra coisa agora. — desliga sem esperar por uma resposta e joga seu celular em algum conto de colchão.
— Você desvia o meu foco, Bennett. — trava sua mandíbula e suas mãos acariciam minhas coxas.
— Como foi? — pergunto com minhas mãos em seu peito.
— Está tudo certo. — garante sorrindo enquanto se senta.
— Isso é ótimo. — sorrio passando meus braços em volta de sua garganta.
— Você acha? — pergunta passando seu nariz em meu pescoço.
— Uhum. — resmungo.
— E sabe o que mais é ótimo? — seus olhos encontram com os meus.
— O que? — me segura pelas costas, e em um movimento rápido, me deita no colchão, sem escapar por nenhum momento o contato visual do verde com o verde.
— Isso. — nossos rostos estão a centímetros de distância.
— Hoje é segunda. — meus dedos cravam em seus cabelos. — Preciso ir.
— Então você simplesmente me provoca para me deixar na mão? — ele se apoia com suas mãos me deixando sem saída.
— Eu não te provoquei. — meus dedos se afirmam mais em seus fios. — Você que levou meus dedos a locais perigosos.
— Bem, agora você está. — beija meu pescoço. — Fique. — pede voltando seus olhos nos meus.
— Como na outra segunda? — sorrio.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Westminster Bridge | h.s
FanfictionGrace conheceu Harry em um momento horrível e triste em sua vida. Mantendo um sexo casual, minutos antes de entrar no palco, Harry traz uma acompanhante diferente aos olhos de Grace, que se vê em um show onde estavam milhares de pessoas esperando, a...