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Com os olhos marejados e com as mãos trêmulas, eu me aproximo do pequeno e deixo um pequeno beijo em sua bochecha...
— É claro que pode meu amor. — sorrio docemente e esfrego a pontinha do meu nariz em sua pele.
— Mamãe, você ama muito o papai né? —olhou para mim e cobriu o rotinho com as mãos.
— Muito, até mais do que eu imaginei que era possível. — comento baixinho.
— Quando eu crescer, quero namorar também mamãe.
— Namorar? Porque? — pergunto curiosa.
— Namorar faz as pessoas ficarem felizes, papai não para de sorrir quando você manda mensagem.
—Namorar é algo complicado meu amor, mas quando realmente ama a pessoa, tudo se resolve. Agora o senhor, poderia parar de enrolar e dormi, hum?!
— Boa noite (s/n).... Ops, mamãe. — sorri e beijo novamente seu bochecha. Saiu do quarto em passos curtos e silenciosos, dando de cara com Brunoparado no batente da porta, me dando um belo susto.
— Eu tenho certeza que escolhi a mulher certa para mim. — entrelaçou seus braços em minha cintura.
— Como pode ter tanta certeza? — questiono sorrindo.
— Quando a mãe do Levy nos abandonou, prometi pro meu filho que ele seria a coisa mais importante para mim, ouvir ele pergunta se podia te chamar de mãe, me fez ver que ele te aprovou, assim como eu quando te conheci. Você é a mulher da minha vida.
— É vocé o homem da minha vida.— beijo ele.
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