Amor e Ódio

27. Amor e Ódio

Houve muito falatorio na sala depois da cena, a familia Weasley permaneceu na cozinha por uns dez minutos e depois se juntaram aos outros, mas Draco e Hermione estavam inquietos querendo falar com Harry sobre os Elfos terem voltado. Demorou um pouco para Hermione fazer contato visial com Harry e eles conseguirem sair desapercebidos para os quartos.
Já no antigo quarto de Sirius eles se sentaram no chão e Draco abriu a caixa para que exatamente Harry pudesse ver.

__Tudo pronto - começou ele - Se puder você pode ir amanhã mesmo.

__Ótimo - Harry revirou a caixa fazendo careta para o vestido - Quanto antes melhor.

__Vocês podem me contar o que vão fazer? - Hermione perguntou impaciente.

__Bom - Draco começou - Eu vou mandar uma coruja ao Snape como se fosse minha mãe hoje a noite avisando que ela vai lá amanhã saber como está a escola, porque quer me mandar de volta...

__O Snape não sabe sobre nós?

__Claro que não Hermione, você acha que meu pai deixaria vazar algo assim? E correr o risco de manchar o nome da família? - Hermione revirou os olhos - Continuando. Potter vai aparatar em Hogsmead para chegar a Hogwarts, vai ter uma conversa formal com Snape e depois vai dizer que quer andar sozinho pela escola, então como só vocês sabem aonde é a entrata da camara e vai entrar lá e pegar os dentes. Se tiver a oportunidade será mais fácil usando a capa.

__Mas a poção dura uma hora apenas - ela comentou apreensiva olhando de Draco para Harry.

__Bartô crouch Júnior passou um ano como Moddy Hermione - Harry remexia os proprios cabelos - Eu vou levar um vidrinho reserva pra poder tomar se o efeito estiver acabando.

__Potter vai voltar para cá ainda como minha mãe, pra ele não correr risco de verem ele.

__Certo, espero que isso de certo.

__E vai dar! - Draco sorriu.

Era uma loucura? Totalmente, mas desde quando Hermione Granger, Harry Potter e Rony Weasley faziam alguma coisa que não se igualasse a loucura? Nunca! Eles precisavam destruir aquelas Horcruxes, faltavam duas ainda para ter em mãos, e uma delas só poderia ser destruida no momento em que eles atacassem. Então era melhor fazer com duas a menos.

Hermione saiu do quarto um pouco antes do jantar deixando os dois sozinhos para repassar todo o plano e Draco dizer a Harry extamente como a mãe dele agia.
O jantar foi calmo e com poucas conversas, Rony ainda mantia a expressão muito fechada e se sentara bem longe de Harry. Mas Hermione sabia que quando contassem a ele que Harry iria a Hogwarts no outro dia ele voltaria ao normal. Afinal Rony jamais deixaria seu amigo sair ao lado de fora se arriscando sem ao menos lhe dar um abraço.

Ao fim da noite Hermione estava em seu quarto, sabia que Draco estava com Harry, Gina e Rony converssando sobre a invasão em Hogwarts no dia seguinte e apesar de seu melhor amigo está colocando o próprio pescoço em risco — não que Harry não fizesse isso desde que tinha onze anos — Hermione não sentia a mínima vontade de estar junto com eles naquele momento, ela precisava se recolher pelo menos uma vez e por a cabeça no lugar.  Hermione passou por tanta coisa nos últimos meses, ajudou tantas pessoas, foi bondosa e compreensiva com tanta gente, mas ninguém sequer virou para ela e perguntou como ela estava de verdade. Como estava sua cabeça, nem mesmo Draco, que ela sabia que a amava e que era incapaz de vê-la infeliz realmente havia se preocupado com seu psicológico. E isso estava a artumentando.

Ela havia sido torturada e quase morta por uma mulher e dias depois teve que se passar por ela, carregando em mãos a varinha que à tinha amaldiçoado. Quando achou que estava segura no Largo Grimald foi rapitada e levada para o mesmo lugar que foi tortura e estando quase frente a frente com o próprio Voldemort.
Descobriu que estava destina a ficar com o homem que artumentou sua vida durante anos na adolescência e que poderia ser a causa da morte dele. E que tinha se apegado a ele de tal forma que nem ela podia explicar. Ela havia engravidado do mesmo, e em meses perdeu o bebê.