Prólogo

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__Temos que fazer alguma coisa meu filho - sua mãe disse totalmente desesperada - Você sabe que sendo para seu bem eu não me importaria mas... - ela hesitou - Tem seu pai, e.. E todo esse regime ditatorial!

__Eu não tenho culpa mamãe - Draco disse puxando seus fios de cabelos andando pelo quarto - Eu não tenho culpa desse gene nojento de Veela que Lucius passou pra mim!

__Não o chame assim Draco - Narcisa o repreendeu.

__Ele não é meu pai, mamãe! - Draco parecia preste a chorar - Ele é apenas um doador de espermas, que fez eu e você viver nesse maldito inferno!

__ Não meu filho - ele o abraçou - Você sabe que ele te ama!

__Ama, ama tanto que prefere que eu morra a deixar que eu me relacione com uma sangue ruim! É PARA MINHA SOBREVIVÊNCIA!

__ Não chame ninguém assim se não estiver na presença dos outros Draco! - Narcisa usou um tom rude - Nós vamos dar um jeito nisso, com ela ou sem ela, você não vai morrer.

__Mamãe isso é uma maldição, ou você não entendeu?

__ Meu filho..

__Não mamãe, mas ele não quer saber, pra ele foi fácil né? A mulher destinada a ele era um Black qual o problema, agora eu estou com um fardo de uma sangue ruim!

__Vamos levar isso até seu pai, precisamos falar com ele, sozinhos infelizmente não da pra fazer nada.

__Eu estou destinado a desgraça de qualquer forma, que seja.

Sua mãe o abraçou chorosa, Draco sabia que seria seu fim de qualquer forma, ser um Veela era uma maldição, e com o reinado de Lord Voldemort ele não poderia passar por ela de forma calma.
Draco Malfoy estava em uma situação caótica! Despenteado, suas roupas amassadas, olheiras profundas, com um bafo nojento de Whisky de Fogo, suas coisas dentro do seu quarto quebradas, a visita aquela maldita vidente lhe custara a pouca paz de espírito que ainda restava para Draco, ele suspeitava desde sua época de Hogwrts que era um Veela, mas as constantes mudanças em seu corpo e seus hormônios vinham ficando cada vez mais intimidador até mesmo para ele. Ceder a ideia de sua mãe de ir aquela mulher para ter certeza do que se tratava foi um erro, um erro terrível!
Ele preferia mil vezes ser ignorante a sua própria condição e ser levado a morte do que ter que conviver um ano com sua tortura.

Draco quebrou mais um garrafa enquanto abria outra, então sua mãe entrou no quarto, quando viu a situação desgastante de seu filho soltou um grito.

__Draco, o que é isso? - ela olhava com nojo para o chão - O mestre quer falar conosco e você está nessa situação?

__Ah mamãe não começa - tinha desdém em sua voz - Vamos logo!

__Você vai assim?

__Não é como se eu fosse me arrumar para a morte - disse saindo do cômodo - Não sou tão vaidoso a esse ponto.

Eles caminharam em silêncio até a sala de visitas, escura e fria, palco de muitas mortes e covardia local aonde a mulher destinada a ele já fora torturada, era tão nojento que chegava a ser depravado! Lord Voldemort aguardava por ele sentado em uma grande poltrona preta com a varinha em mãos com seu semblante calmo e signico que tinha sempre, Lucios Malfoy estava ao seu lado um pouco atrás, assim como Bellatriz Lestrange, Draco e sua mãe chegaram fizeram uma curta referência e esperaram que o homem de figura ofidica falasse.

__ Isso são modos de se apresentar ao seu mestre? - Voldemort mantinha a voz calma.

__ Senhor eu o avisei que.. - Narcisa começou a falar, mas Voldemort levantou a mão para que se calasse.

__Calada! Estou falando com Draco, ele sabe responder por si e aposto que se é homem o suficiente para se embebedar será também para me explicar tal falta de respeito!

__Bom eu vou morrer não vou - Draco respondeu com desdém - Não preciso me arrumar para isso.

__Não seja ridículo seu garoto mimado - Voldemort fez cara de nojo - Você apresenta grande resistência contra mim mas ainda sim é o único herdeiro Malfoy, não iria lhe matar assim.

__Bom e o que o senhor pretende fazer? Mesmo que não morra agora, é uma maldição, não poderia ficar com ela, e mesmo que pudesse ela jamais me amaria - ele suspirou - De qualquer forma, tudo me leva a morte.

__Amor! - sua voz foi de repugnância - Isso não existe seu garoto insolente, eu sei o que fazer, nós não podemos a matar agora, você ainda não pegou a idade de transformação e o shock te mataria, mas você verá que alguém como ela jamais poderá ser sua, ela suja, nojenta, uma verdadeira vadia de sangue ruim, quando você ver com seus próprios olhos quão imunda ela é - ele riu - Sua própria magia e seu gene a repulsara, então o vínculo sera quebrado, e a maldição se quebrará!

__ Meu senhor - Narcisa disse com medo - Não creio que isso será possível.

__Nada é impossível para Lord Voldemort! - ele se virou para seus comensais da morte de guarda na porta da Mansão Malfoy - Tragam a Granger!

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