Amor e Ódio

16. Preocupações

Acordar ao lado de Draco fazia Hermione se sentir mais segura, ela sempre fora uma muher idepentende e que sabia se virar, muitas das vezes era ela que salvava seus amigos, que tinha ideias brilhates para planos e que liderava. Mas agora ela se sentia vulnerável, por mais que Draco estivesse ganhado a confiança dela e cuidasse bem dela Hermione se sentia exposta e vulnerável nesse momento. Agora ela não tinha mais que ser forte apenas por ela, tinha que ser por outra pessoa também, antes ela sempre protegia os outros, porém eram vidas independentes e que podiam se virar sozinhas, mas agora não, ela carregava uma vida dentro de si, uma vida que dependia completamente dela, respirava através dela, comia através dela e vivia através dela, ela tinha que lutar pelo filho dela.

E dormir abraçada no calor do corpo de Draco, o pai de seu filho, lhe dava mais segurança e conforto, ele sempre beijava sua testa e acariciava sua barriga quando levantava para ir trabalhar mandando Hermione voltar a dormir.
Antes de se deitarem eles sempre conversavam sobre o nome da criança e o que achavam que seria o sexo dela, Hermione achava que era uma menina, já Draco achava que era um casal.
Quando estavam na cama antes de dormir Draco fazia carinho nela e enchia seu corpo de beijos e esperava ela dormir primeiro.
Hermione nunca imaginou que Draco fosse assim.

Hermione nunca imaginou que se daria bem com o cara que a atormentou durante a vida toda, mas esse era o mal – ou bem – de Hermione ela sempre via o lado bom das pessoas, e foi isso que à fez desacreditar de Harry no 6° ano quando achou que Draco era um comensal. O fato foi, com todos os acontecimentos, entre Dumbledore, Snape, Ordem da Fenix, Horcruxes e afins, Draco Malfoy se tornou tão insignificante em sua mente que ela não temia ele, e sim tinha pena, ela tinha medo de seu pai, isso era óbvio, mas de Malfoy e Narcisa ela acabou nutrindo pena, por sua maldita bontade em procurar o lado bom das pessoas, desde que entrou no mundo bruxo ela teve a maioria em seus achismo decepção, mas com os dois Malfoy's – pessoas que ela menos esperava que fosse acontecer  – ela estava certa, eles tinham seu lado bom, Narcisa coitada foi praticamente arrastada aquilo, se apaixonou por um homem mal e ainda carregava o triste peso que Hermione também carregava, a morte de alguém, Draco teve a infeliz sorte de nascer filho de Lucius e se tornar tudo aquilo que tinha se tornado durante anos, e como a propria mãe mencionou a ela, aprendeu da pior maneira que aquilo não era o certo e se tornou uma pessoa fácil de conviver, respeitar, confiar e até mesmo amar – futuramente.

Mas quando não estava pensando distraidamente em coisas boas com Draco ela pensava no desastre que estava lá fora, havia uma guerra, por mais que estivesse por baixo dos panos e estranhamente calma, ainda era uma guerra. Todos estavam sob o domínio de Voldemort, comensais por todo o lado e a resistência estava quase reduzida a pó. Harry lutando e estudando freneticamente ao lado de Rony e Gina e que se juntara ao grupo na pesquisa das Horcruxes, o fato que deixava Hermione mais tranquila e mais agoniada era que Harry estava quieto demais, e Voldemort achava que estava liderando – de fato estava, mas não era como ele realmente echava que estava – Harry naqueles meses aprendeu a fechar a boca e agir, se mais esperto, então quieto e calado estava ganhando forças, Voldemort por sua vez em sua completa arrogância cairia quando Harry resurgice, ou não. Isso era o que Hermiome mais temia, longe ela não tinha noção como estava a Ordem, não sabia como as coisas andavam, e se tudo estava tomando o rumo certo e as pesquisas para saber qual era a última Horcruxes tinham evoluído. Eles tinham a Taça de Huff Puff roubada do cofre dos Lestrange, tinham o Diadema de Rowena afanado estrategicamente por Neville da sala precisa por que recebeu Ordens de Minerva atravez de Harry e Luna antes da diretora o tirar da escola para sua própria proteção e manda-lo junto de Gina para Ordem da Fênix como membros oficiais.
Além desses dois que faltavam ser destruídos, lhes faltavam a cobra, que por momento era inalcançável e por fim a última Horcruxes, que ninguém sabia que diabos era.