Amor e Ódio

29. A Última Horcruxe

Hermione e Neville se olharam ainda sentindo o coração queimar. Aquilo foi intenso de maneira ruim e de maneira boa. Ninguém ali sabia explicar.

Eles desceram calados, ninguém fez nenhuma pergunta, objeção ou mencionou o ocorrido, mas todos pareciam ter as expressões um pouco mais felizes com a certeza de que havia duas Horcruxe a menos e agora só faltavam a cobra e outra que ainda era um mistério. Menos para Hermione e Draco, ambos estavam perto de saber qual era, mesmo que Hermione não quisesse aceitar.

Já no quarto com Draco passado horas sem pausa nem para o jantar, que ambos estavam calados sentados no chão montando um diagrama com ligações, feitiços, fatos e acontecimentos, Hermione bateu o livro com força jogou a pena com força no chão e se levantou indo para a janela. Lá fora o céu estava negro, sem nuvens, apenas algumas estrelas que cintilavam lindamente espelhadas pela imensidão escura.

Ela estava cansada e exausta. Tudo consumia sua cabeça e saber o que talvez pudesse ser a Horcruxe estava a deixando perturbada, ela não queria continuar com aquilo, mas não tinha escolha.

Ela sentiu então Draco a envolver em seus braços e repousar a cabeça em seus ombros.

__Cansada?

__Mais ou menos.

__Vamos dar uma pausa, eu sei que é difícil pra você.

__Porque essas coisas só acontecem com a gente Draco?

__E você vai perguntar pra mim? - Hermione balançou a cabeça e remexeu o corpo inconscientemente de um lado para o outro perdida no aconchego de Draco - Você é a acompanheira de um Veela Hermione, e esse Veela é Draco Malfoy - ambos riram - Eu sei lá que tipo de maldição jogaram na vida de vocês pra acontecer esse tipo de coisa - dessa vez só ela riu, era trágico porém engraçado. E patético - E falando em Veela, continue se balançando assim e você vai despertar essa porcaria de gene Granger!

__Ora a culpa não é minha se você não sabe se controlar Malfoy - ela zombou dele, mas agora que notara o que estava fazendo e viu o efeito que causou nele e de como sentia falta disso, resolveu continuar propositalmente - Mas não vai me dizer que você não gosta, porque eu sei que gost....

Antes de completar qualquer frase seu corpo foi colidido com força contra a janela e as mãos de Draco apertaram com força sua cintura, precionando seu quadril contra a bunda dela.
Hermione arfou com a sensação prazerosa e deixou o corpo amolecer em suas mãos. Draco a virou de frente para ele e ainda com o corpo dela preso na janela, Draco puxou sua perna direita até a altura do quadril dele ficando ainda mais próximo dela, fazendo o contato ser quente e excitante, então ambos se beijaram.

Os olhos de Draco estavam como Hermione esperava, escuros. Totalmente dominado pelo gene, e ainda mais selvagem do que normalmente era quando Draco estava normal. Mas Hermione não podia negar, era bom ele dominado como Veela ou não. Ela estava entregue demais ao momento para dizer ao certo em que momento aconteceu, mas só se deu conta de que estava sem sua blusa e sutiã quando Draco começou a andar para trás em direção a cama, ela então tirou a blusa de botões dele e tentando não se atrapalhar entre os beijos – afinal eles eram bruxos não santos milagreiros – tiraram o resto das roupas ainda em pé se beijando pelo quarto.

Quando todas as roupas que impediam seus corpos de se tocar por completo estavam no chão, Draco pegou Hermione pelas coxas fazendo ela prender as pernas na cintura dele e gemer contra sua boca quando sentiu em seu sexo roçar de maneira excitante contra o pênis dele.

Ele se sentou na cama se jogando contra a parede com Hermione por cima dele, Draco conduziu ela a se encaixar nele até que seus corpos estivessem por completo fundidos. Ele gemeu um pouco alto e grotesco quando Hermione deslizou fazendo ele entrar dentro dela, e teve que tampar sua boca com a mão para abafar o som.