Lyram prosseguia a sua jornada. Duas semanas se haviam passado desde Redhood e, finalmente, o ambiente era já de alguma calmaria. A sua relação com o Zorua evoluía estavelmente, com ambos a compreender-se e respeitar-se, pouco a pouco, melhor. Até já tinha vencido algumas batalhas ao lado dele, o que, secretamente, o deixava extremamente satisfeito e orgulhoso. Tudo parecia correr bem, com a grande cidade de "Oceanheart" cada vez mais perto, cada vez mais ansiada pelo treinador.
Pelo que lera num roteiro de viajem que comprara recentemente, tratava-se mesmo de um esplendor de cidade, uma das 100 mais belas do mundo segundo o artigo. E, de facto, aquelas imagens de casas de arquitetura rasteira e acolhedora, daquela calçada imitando um infindável tabuleiro de xadrez, das bonitas e refinadas estátuas e fontes, prometiam conquistar qualquer um. Era conhecida como como a cidade que se fundia com o mar, visto encontar-se praticamente no nível das águas. Existiam até especulações que, futuramente, a formosa cidade seria totalmente engolida pelo oceano, mas, felizmente, por enquanto, era apenas invadida por uma gigantesca rede de estreitos canais de água cristalina que á imagem de teias de aranha se pegava á identidade do local.
Além disso, era aí mesmo, em "Oceanheart" que Lyram pretendia enfrentar o seu primeiro guardião de elite. Os guardiões de elite eram um grupo muito restrito de poderosos treinadores que arvoravam aos treinadores um certo desafio, uma espécie de prova e, caso esta fosse superada, os treinadores vitoriosos receberiam uma medalha de elite, característica do guardião que haviam vencido. Coletadas as três diferentes medalhas de elite que se encontravam dispersas pelo arquipélago, os sortudos treinadores ganhavam a oportunidade de poder competir na liga de Kalenmar, um colossal torneio de batalha anual que visava determinar o campeão da região. Aquele trofeu de campeão... Lyram sorri com confiança. Era esse o seu objetivo! O trofeu de campeão.
Lyram olha em frente. Junto a uma ingreme ladeira, ladeada por rusticas casas de pedra, uma tabuleta de madeira lia "Vila de Lilroot". Bem, chegara á sua próxima paragem. Era hora de se reabastecer de suplementos para o resto da viajem. Lyram avança em frente e, após perambular pelas ruelas da sossegada vila, de disfrutar um pouco do canto das aves escondidas nos telhados e da aconchegante brisa que soprava, Lyram desloca-se, por último, ao centro Pokémon. Estes eram basicamente pequenos centros hospitalares para pokémons e que disponibilizavam, por vezes, quartos para os viajantes que chegavam. Lyram entra pelo opulento edifício de dois andares, com aquela sua inconfundível fachada vermelha, e depressa um peculiar eflúvio a álcool e desinfeção o vem saudar.
No interior, o branco imperava, tanto nas paredes, como no chão, e na mobília.
Mais uma dúzia de passos e Lyram já conversava com a enfermeira de serviço na receção. Chamava-se Jolly, uma amorosa e dedicada mulher de meia idade com um cintilante sorriso e cabelos castanhos, apanhados numa trança.
_ Sim. Está tudo em ordem. Os teus pokémons estão bem cuidados e, qualquer ferimento eventual, já foi tratado. _ relata a senhora devolvendo a Lyram as suas pokébolas.
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Pokémon A Lenda de Lyram: Volume 1- A escalada(Em Revisão)
FanfictionA jornada de um jovem treinador de 15 anos, Lyram por uma nova região, Kalenmar, ao longo da qual encontrará interessantes personagens originais , viverá muitas aventuras e descobrirá muitos segredos. Preparem-se pois esta nova história promete co...