[II] Abismo

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vim aqui avisar que qualquer erro é meramente ilustrativo!! Boa leitura. Votem e comentem, por favor!

[👿]


Se você está interessado em histórias com um final previsível e feliz, essa não é muito recomendável. Meu nome é Sat, e meu dever é trazer luz à história curiosa e sombria do mundo e de como ele foi dividido, me fazendo ir parar no inferno há tantos anos atrás.

Mas você na leitura não tem essa obrigação e eu te aconselharia a não ler isto caso você ainda tenha medo dos monstros escondidos em seu guarda-roupa.

Você se prestou a ler. Pois bem, esta história será terrível, melancólica e calamitosa. Isso porque poucas coisas felizes aconteceram na vida de Park Jimin. Mas não se preocupe, apesar de ter contribuído para isso há muito tempo atrás, eu não faço parte de seu passado, sou seu futuro.

Para Park Jimin, Sat Estrela da manhã é o destino.

Você já ouviu falar sobre 'Os sete governantes do inferno?

Dizem por aí que eles são os seres em mais completa harmonia com o universo, presos entre o bem e o mal — não por vontade, mas por falta de escolha — são encarregados de manter o universo em sua forma original, fazendo com que o bem e o mal, em hipótese alguma, se misture.

Escolha, paraíso ou inferno.

Seguir sem rumo, em alta velocidade, sentindo o calor dos raios solares me queimarem a pele em um maserati vermelho, com certeza não me levariam para onde eu queria estar, tão quanto não me tirou a falta de vontade em estar aqui. Mas, hoje eu descobri algo magnifico: dirigir a cento e oitenta quilômetros por hora me deixa mais perto de Deus.

Não rezem por Deus, os ensinarei a rezar por carros.

— A gente vai morrer se você continuar correndo assim toda vez que estamos vindo para a escola — resmungou Bae, seu tom em nada se parecia amigável. — Qual é, cumpade? — quis saber. Apenas desviei o olhar, notando minha falta de interesse em lhe responder, arriscou: — Luci sumiu de novo?

— Sim, há quatro dias — confirmei com a voz neutra. Em seguida, vi ela se aproximando com o cenho franzido e as mãos para o alto.

Credo, finge que nem conhece! (Mamon)

— Eu sei que você tá aí em algum lugar, seu pilantra! — agarrou meus cabelos e os puxou com as duas mãos enquanto balançava minha cabeça freneticamente. — SAI JÁ DESSA CACHOLA!

— Para com isso! Para! — tentei a afastar, mas ela continuou me sacudindo feito uma louca. — Me larga, sua mucura velha!

— Mucura velha é tua mãe, seu corno! — se afastou de mim para então sair do veículo e eu a segui — Seu cabelo tá horrível, nem para pentear seu cabelo você serve.

— Obrigado, querida — sorri cínico. — Ajuda muito a minha autoestima.

Ela sempre foi esquisita, meio desmiolada e sem noção, é como uma selvagem. Me surpreende o fato de ter conseguido aturá-la por tantos séculos.

Saímos do carro. Me peguei mais uma vez observando aquele lugar, cinco dias se passaram e ainda assim não suportava a ideia de permanecer em contato direto com seres tão superficiais.

Não falhe nunca, Sat. Deus está contando com você você e nós também. (Leviatã)

Garoto infernal • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora