❀ 𝓞 𝓙𝓪𝓷𝓽𝓪𝓻 ❀

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POV JK

Ele como esperado assume a liderança sobre mim, me guiando para minha própria sala de jantar.

- Quer que eu lhe apresente a residência? – ele dá um sorriso bobo.

- Não, só deus sabe pra onde você irá me levar. – rio enquanto vejo ele fechar a cara.

- Eu não sou igual a você Jungkook, o meu quarto seria o ultimo lugar que eu levaria você... – ele olha para mim e dá uma piscadinha, eu senti a ironia estampada em seu rosto. – eu gosto de deixar o melhor para o final... – ele vira-se de costas e continua andando como se nada tivesse acontecido.

- É a primeira vez que vem aqui? – pergunto tentando desviar o assunto.

- Hum? – ele me olha com dúvida.

- Você não entra aqui muitas vezes... – olho para ele que me observa com prudência.

- Eu não entro por que não tenho autorização JungKook, não por que não quero, acha mesmo que eu gosto de ficar esperando do lado de fora? – ele sorri para mim enquanto desacelera o passo para ficar lado a lado a comigo.

- Sinto muito por te deixar esperando... deveria ter falado mais vezes com você quando tive oportunidade. – ele balança a cabeça deprimente.

- Eu nunca fui muito de conversar... e eu só venho até aqui para acompanhar minha mãe no caminho de volta e claro... para ver você me observando na janela. – desviando o olhar ele dá um sorriso ingênuo e inocente.

- E – Eu não fico te olhando Taehyung! – digo envergonhado – é você quem aparece no meu canto de visão, eu não tenho culpa.

- Aham. – ele debocha da minha face e toca em minha cintura novamente, me alfinetando e arrepiando meus fios de cabelo.

- Estou me arrependendo de ter convidado você para jantar. – eu o olho com decepção.

- Pois agora irá ter que me aguentar Jeon, por que eu vim pra te provocar.

A porta se abre no exato instante em que passávamos pelo corredor, era meu pai.

- Jungkook? – ele fecha a cara assim que me vê ao lado do homem com o qual tinha tanto furdunço e o olha como se o examinasse. – Convidou o filho da empregada também Jeon? – ele tira o olhar de Taehyung e me encara com remorso.

- Não há por que eu convidar a empregada e senão o filho dela. – engulo em seco sabendo a possível resposta que ele me dará.

- Senhor, poderei me retirar se ansiar. – era a primeira vez que o ouvia falar de modo sutil e cortês.

- Não a problema algum, desde que não as crianças não façam besteira. – certamente que ele falou diretamente para mim.

- Pode deixar, eu cuido da sua criança. – Diz Taehyung puxando meu braço enquanto sorria.

- Deve estar se sentindo agora não é? - olho para ele já almejando a resposta.

- Claro, agora você é minha cadelinha JungKook, como não ficar feliz? – ele brinca com o botão de sua camisa.

- Vai achando que irei seguir suas ordens vai.

- Eu sei que não vai... você é um cachorrinho muito teimoso. – ele pisca

- J – Já está com fome? – pergunto repelindo o assunto.

- Sim, estou.

- Então para de ficar vagabundiando pelo corredor e me segue. – sorrio para ele vendo-o me acompanhar. – Parece que a cadelinha a me acompanhar agora é você hein Taehyung?

- Por pouco tempo... – ele retribui o olhar perturbante.

Sento-me na mesa, ele do outro lado, ficamos conversando sobre nossas vidas pessoais por um longo tempo, ele parecia ter muitas histórias a se contar, a comida nos interrompeu em um momento intimista, era a primeira vez que ele conversava comigo seriamente e isso me fez me interessar cada vez mais nele e em suas historias trágicas, eu sempre gostei de mistérios e Taehyung era o homem perfeito para tirar qualquer curiosidade minha.

- Vocês ainda comem carne com pavê nessa casa? – ele diz olhando para seu prato repleto de diversidades de carnes e leguminosas.

- É uma tradição quase... – rio para ele sabendo que ele estava brincando com minha cara.

- Parece comida de presídio... porem, está muito bem feito. – ele fala de modo irônico.

- É... melhor que as sopas que você toma todos os dias hein?

- Não julgue a minha sopa de macarrão, é realmente muito boa. – ele ri – e posso até apostar que você nunca experimentou não é Sr. Certinho?

- Realmente, nunca experimentei, mas um dia você me leva para experimentar, já que te chamei para minha casa, nada mais correto do que me apresentar a sua não?

- É... se não se importar em dormir no chão, por mim...

- Você vai desocupar aquela cama rapidinho, você vai ver. – sorrio para ele enquanto termina de abocanhar o pedaço de carne.

- Mas nunca mesmo.

- Hum.. já que está tão curioso para ver meu quarto, eu vou apresentar ele a você – ele me olha com surpresa. – tem algo que eu quero te mostrar....

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