♡ﾟ･｡｡･ﾟ♡ﾟ 𝓐𝓶𝓸𝓻 𝓹𝓻𝓸𝓲𝓫𝓲𝓭𝓸 ♡ﾟ･｡｡･ﾟ♡

☘ 𝓜𝓸𝓻𝓽𝓮𝓼 𝓷ã𝓸 𝓼ã𝓸 𝓮𝓶 𝓿ã𝓸 ☘

POV TAEHYUNG

Ele me leva para o quarto junto a ele, não sabia o que iria fazer e nem se devesse reagir.

- Nunca pensei que JungKook um dia poderia se apaixonar por um marginal como você. – ele fala quebrando totalmente o silencio – mas confesso que já suspeitava que vocês tinha um certo apego... – ele se serve com um mísero gole de café que parecia amargar sua boca.

- Somos muito amigos... – digo sentando-me na cama.

- Aham. – ele toma mais um gole de seu café, depois de terminar ele limpa os beiços e me encara. – Sabe que não deve fazer isso não é?

- Fazer o que? – olho-o com dúvida.

- Eu estou velho e cansado, Jeon será o próximo herdeiro do trono, se descobrirem que o filho do rei é homossexual, o que eles irão pensar de mim? – ele sentasse ao meu lado, colocando a mão em meu ombro.

- Eles não precisam saber, manteremos em segredo, não há problema em ele não ter um filho de sangue, nós podemos adotar algum órfão camponês...

- Escute Taehyung, eu sempre fui rígido com meu filho por uma razão, para evitar esse tipo de incidente e dar o melhor de mim para todo o nosso povo, não deixarem que um desprovido miserável tome isso de mim, Jk vai casar com uma mulher e você não irá vê-lo nunca mais, estamos entendidos? Vai fugir e deixar ele de coração partido, se voltar, pode ter certeza que executarei você onde quer que esteja. – engulo em seco, não poderia fazer isso, não poderia deixar JungKook nessa situação, ainda mais depois de tudo o que ele fez por mim.

- Eu não seguirei ordens ordinárias como esta. – respiro fundo vendo sua expressão facial mudar completamente.

- Entendo... não irei forçar, não tenho mais forças para isto... porém, você nunca fará parte dessa família.

Olho-o com desprezo, abro a porta e saio, vejo os guardas se aproximarem, eles me encaminham até a sala do trono onde estava Jk e minha mãe me aguardando.

- Cadê meu pai? – Jk me olha dando-me um abraço apertado, seus olhos estavam inchados de tanta lamentação.

- Ele não saiu comigo, disse que teria que ficar longe de você, mas eu não consigo JungKook. – ele sorri e aproxima seu rosto do meu, enquanto nossos corpos se chocam por completo.

- Senhor... – um guarda nos interrompe abrindo a porta com violência. – Seu pai... ele não está bem.

JungKook se desespera, ele corre até o quarto onde estava presente seu pai, acompanho seus passos preocupantes para que possa descobrir o que havia acontecido.

- Pai...? – Jungkook abre a porta, duas enfermeiras mediam sua pressão em cima de uma maca, elas levam-no para o hospital sem nem nos dar informações e nos deixam plantados com a visão do pai de Jk sendo levado morto pela ambulância.

Vejo seu olhar, JungKook sofria de remorso, seu coração batia cada vez mais acelerado, podia sentir seus batimentos quando encostava minha mão em seu braço que tremia a cada segundo, ele não parava de rodar pela casa, minutos se passam, horas parecem já dias, ele desaba no chão e desmorona seu corpo completamente.

- JungKook? – olho para ele sem saber o que dizer.

- Nós temos que ficar longe Taeh... – ele se afasta de mim e sai pela porta sem nem me dizer mais nenhuma palavra, sigo ele lentamente sem entender o que quis dizer, deixando-o ir na frente.

- O que? – pergunto indiscretamente.

- Meu pai queria que ficássemos longe um do outro, não vou conseguir olhar pra você agora.

- Jk, tudo aconteceu muito rápido, mas se acalme vamos ficar bem.

- Vai tudo ficar bem? Você quase morreu na minha frente se não fosse por mim implorando para que não ajuizassem você e agora... meu pai acaba de enfartar no meu quarto, o que diz sobre isso? Vai ficar bem? – ele lacrimeja.

- Não chore por favor... eu não estou mais aguentando isso, está difícil para nós todos.

- Não diga coisas que não sabe, muitos devem estar comemorando pela morte do meu pai.

- Ainda tem salvação Jk, não podemos desistir, não sabemos se ele realmente morreu...

- Eu vi minha mãe por uma razão, tenho certeza que estava me mandando um sinal, ele deve ter ido visita-la.

- E – Eu não sei o que dizer Jk... fique calmo.

- Quero que você vá, eu preciso pensar... – ele me deixa sozinho do lado de fora e entra, consigo sentir seu desespero soar de longe. 

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