Capítulo 3

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O idiota quer conversar

Onde será que isso vai dar ? De qualquer forma eu não estou gostando nada disso e estou com um mau pressentimento.

Pouso na terra fria e recolho minhas asas para dentro para não chamar muito a atenção.

Suspiro ao sentir o vento gélido da tarde do lugar frio, está tudo como me lembro, mesmo este sendo um lugar cheio de recordações que eu queria esquecer, tudo está bem gravado em minha mente.

A guerra a quatro anos atrás todas mortes e últimas recordações do...William nunca seram esquecidas.

Baixo a capa que escondia meu rosto e me viro bruscamente ao ouvir um barulho de galho quebrado da floresta.

— Quem está aí ? — Me preparo invocando o fogo nas mãos caso ele pense em atacar e sigo o rastro do som.

Ouço silêncio e isso me preocupa serão os mesmos atacantes ? Eu nem sabia que isso tinha mais cara de armadilha.

O barulho se cala mas mesmo assim falo com as plantas da floresta para saber onde o intruso está, rápido elas me indicam onde se encontra o outro corpo com calor e erguendo a espada de fada que se encontrava na minha bainha vou até ele decidida.

— Calma majestade só sou eu — Aníbal sai assustado do meio das árvores com as mãos erguidas.

Merda isso só pode ser coisa do Eliot !

— Ele te mandou me seguir certo ? — Suspiro e baixo a espada ofegante quando ele assente assustado.

Mas que merda Eliot ! Manda ele me seguir por quê ? Era suposto eu ir sozinha e não levar companhia isso pode atrapalhar tudo.

Ou pior por Aníbal em perigo caso algo mau aconteça.

— E onde ele está já agora ? Eu não estou vendo ninguém ? — pergunto impaciente a Aníbal que permanecia tremendo mesmo com seu casaco pesado.

A montanha da lua é fria demais para seres sem magia aguentarem a temperatura. Por isso eu devia vir SOZINHA! Mas não...para Eliot não...

Mas também Aníbal é forte ele vai conseguir aguentar mais uns minutos antes de virar gelo.

— O nosso informante disse que estaria aqui ao por do sol — Ele diz tremendo e abraça mais seu casaco.

Não aguento mais esperar, desde que Aníbal me entregou aquela carta, aquela maldita carta !Enviada por um tal de "Anónimo" eu por um momento ganhei esperança.

Mas a esperança está morrendo ao poucos a medida que o sol vai embora.

— Chega disso só pode ser uma armadilha ! — Me viro impaciente sem saber que rumo tomar.

Me aproximo da beirada da montanha nevada preocupada ao ver o sol sumir por completo, eu temia que isso não daria certo logo que li a última indicação da carta do tal anónimo.

"Vem até meu encontro sozinha"

Porquê raio todos querem que a pessoa vá sozinha ? Qual é a necessidade disso ?

Aníbal se senta num trono seco e começa a juntar alguns galhos para fazer provavelmente uma fogueira a sua frente e vou recolher mas uns para o ajudar pobre homem morrendo aqui de frio por causa do Eliot.

Mas sabe que mais. Já chega !

— Isso tudo foi uma mentira — pego o papel e amaço em uma bola o jogando para longe — Levanta Aníbal vamos embora daqui.

— Tão cedo ? Mas acabaram mesmo de chegar ? — ouço uma desconhecida voz ao fundo e sinto meu coração falhar uma batida.

Estreito meus olhos ao vez a imagem de um homem surgir da parte escura da floresta.

— Quem está aí ? — Levanto a espada e ponho Aníbal que estava assustado atrás de mim em forma de proteção.

Engraçado que a Ideia de Eliot era que o Aníbal é que devia me proteger e olha só agora

— Você está cada vez mais linda quando nos encontramos — Mas que raio ?

Sua imagem vai ganhando a medida que ele se aproxima primeiro seu sorriso ganha cor já me entregando a mente a imagem de quem se trata

E por fim minhas suspeitas de encontram certas ao eu velo surgindo até sua imagem ficar nítida por completo me deixando surpresa

— Edward ? — indago surpresa

— É bom te ver Elizabeth — Ele mete uma mão no bolso e a outra vai ao cabelos de forma sedutora que para mim parece nojenta enquanto se aproxima.

Isso não pode estar acontecendo o Edward é o "Anónimo" ?

— Precisamos conversar — Ele diz já suficientemente perto, perto demais para meu gosto !

— Aníbal senta aí — com a expressão indignada disparo fogo para sua fogueira desejando que em vez da madeira fosse a cara de pau do Edward pegando fogo — Isso vai demorar.

A Rainha sou eu Onde histórias criam vida. Descubra agora