Uma mera barda, que cantava para sobreviver, ela jamais entraria no jogo dos tronos, certo?
Errado! Mal sabe ela e as pessoas que a conhecem que ela pode ter o destino do mundo em suas mãos e mudar para sempre as vidas em Westeros.
Ela pode ser a re...
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Reyne ficou confusa ao ver a expressão de sir Davos com o brinquedo. Ele entrou no castelo em fúria, e depois Melisandre saiu rapidamente, pegando um dos cavalos. –O que está acontecendo? Melisandre segurou seu braço. –Ouça, criança, seu destino é muito mais importante do que pensa. Você pode salvar a todos nós. Tyanna, Eddard, Alyssane. Nunca se esqueça desses nomes. Tyanna era a mulher que a criou, mas como Melisandre podia saber o nome dela? E os outros dois nomes? Quem eram Eddard e Alyssane? –Melisandre explica... Mas a mulher já tinha dado impulso ao cavalo e ido embora. –Mas que merda! Por que em vez de fazer mistério essas pessoas não falam mais diretamente? Fala logo "você vai morrer de tal jeito" ou "fulano de tal vai fazer tal coisa". Aí fazem merda em nome da profecia e o povo reclama! - falou Reyne para si mesma, furiosa. Chutou uma pedra, irritada. Procurou informações sobre a saída da sacerdotisa vermelha de Winterfell, mas jamais imaginou que ela foi expulsa do castelo por ter queimado viva uma garotinha. Surpresa foi ninguém ter queimado a própria Melisandre pelo o que fez. "Talvez fariam, se ela tivesse queimado um menino? Afinal, quem se importa com a segurança de meninas?", ela se perguntou com amargura. Mas esses pensamentos sombrios não foram para a frente, visto que seu irmão lhe jogou uma bola de neve na cara. –Tarbeck! Ele jogou outra. –Eu sempre quis saber como é uma guerra de bola de neve. –Ah é? -falou Reyne com um tom que indicava problemas -Pois guerra você terá. Com uma enorme velocidade, juntou neve o suficiente e lançou várias bolas certeiras contra Tarbeck. –Admito, sua mira é boa. –Toma essa! -a bola o acertou bem no nariz. Jogaram bolas de neve um no outro até cansar. No fim, Reyne venceu por acertar mais vezes e Tarbeck jurou revanche.
(...)
Sansa parecia mais leve depois da morte de Ramsay, mas isso não a impedia de querer a liberdade total. Mesmo longe Mindinho ainda acreditava manipular e controlar a ruiva, mas ela lhe preparava uma surpresa. Quando Reyne contou o que ele lhe fez, a revolta de Sansa aumentou. Era questão de tempo até ambas decidirem qual seria o melhor método de matar Petyr Baelish. M
as agora Sansa estava preocupada com outra coisa. Seu irmão queria procurar Daenerys, para pedir ajuda contra os Caminhantes Brancos. Ela era contra, ela tinha medo. Estava cansada de sua família sangrar e sofrer por causa das ambições sulistas. Ela queria apenas paz para o Norte, já bastava de intrigas palacianas e trairagens. –Essa batalha é de todos nós! Estamos todos vivos! E temos que permanecer assim! Ele teimou e todos sabiam que não podiam dissuadir Jon da ideia. Depois de alguma comida, e estar meio alta com a bebida, Reyne foi até o quarto de Jon, cuja porta estava aberta. Entrou sem bater. –Reyne, o que você... –Percebi que não podia deixar você ir embora sem saber como é foder com um rei. –Olha Reyne, acho que isso não vai dar certo. –E quem disse que tem que dar certo? Ela o empurrou para cima da cama. –Anda, tira a roupa, não tenho a noite toda pra esperar o donzelo não.
(...)
Jon acordou sabendo que estava muito ferrado. Ainda abraçado ao corpo nu de Reyne, já ciente que a fofoca dos dois se espalharia pelo castelo e pelo resto do Norte em questão de tempo. Ainda bem que estava indo embora nesse mesmo dia, nem queria ver a reação de Tarbeck quando soubesse. R
eyne acordou pouco depois e se vestiu com rapidez. –Dizem que você não sabe de nada, mas você sabe foder muito bem. –Obrigado... Eu acho... - Ele disse, não sabendo se foi um elogio. –Vou sentir sua falta. E quando Jon menos esperava, ela lhe deu um forte tapa no traseiro. –E vou sentir falta da sua bunda bonita também. –Precisa bater nela? –Ela é tão branquinha que fica bonita com a marca da minha mão. Ele revirou os olhos ao ouvir isso. –Você realmente não tem filtro. –Uma coisa posso dizer, sou sincera. –Reparei. –E também sou direta. –Também notei isso. Ela riu e lhe deu um beijo, saindo do quarto. Jon não conseguiu evitar um sorriso.
(...)
O mais intrigante de tudo é que assim que Jon se foi, Reyne recebeu um corvo com uma mensagem que a fez sorrir. –Irmã? O que houve? –
